A
missão encabeçada por senadores de oposição brasileiros à Venezuela
para encontrar opositores do presidente Nicolás Maduro foi “um equívoco
do começo ao fim” na avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa.
Suplente na Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa, Humberto
afirmou que a CRE, presidida pelo PSDB, foi utilizada politicamente pela
oposição.
“À direita brasileira interessa essa confraternização com a extrema direita venezuelana. Na agenda deles, não havia nem mesmo espaço para encontrar Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, mas que é um opositor moderado do presidente Maduro”, avaliou Humberto. “O que os senadores brasileiros quiseram foi radicalizar lá do mesmo jeito que radicalizam aqui.”
A missão dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Agripino (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC) e José Medeiros (PPS-MT) acabou virando um fiasco.
Diversos pontos de congestionamento nas rotas até Caracas e um protesto dos defensores do presidente Maduro fizeram os parlamentares desistir da visita e voltar a Brasília, poucas horas depois, no mesmo avião oficial em que partiram.
“Foi uma tentativa de interferir na política interna de outro país, por meio de um diálogo com o segmento mais radicalizado da direita da Venezuela”, disse Humberto. “Por que não se preocupam em ir aos Estados Unidos investigar a matança de negros pobres? Certamente, não teriam autorização nem pra decolar de solo brasileiro. E como nós reagiríamos a uma comissão de parlamentares americanos desembarcando aqui para se meter em assuntos internos nossos?”
Humberto relembrou as palavras da senadora Lúcia Vânia (sem partido – GO), proferidas no plenário do Senado nesta semana, quando anunciou sua saída do PSDB, depois de mais de duas décadas filiada ao partido. “Ressalto o discurso da senadora, que abandonou os tucanos por ‘não acreditar em uma oposição movida a ódio’, que promove um confronto ‘simplesmente irracional, adubando os caminhos para os extremos’ e ‘estimulando a violência’. Fazem isso aqui e quiseram fazer lá na Venezuela”, ressaltou o líder do PT.
“À direita brasileira interessa essa confraternização com a extrema direita venezuelana. Na agenda deles, não havia nem mesmo espaço para encontrar Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, mas que é um opositor moderado do presidente Maduro”, avaliou Humberto. “O que os senadores brasileiros quiseram foi radicalizar lá do mesmo jeito que radicalizam aqui.”
A missão dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Agripino (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC) e José Medeiros (PPS-MT) acabou virando um fiasco.
Diversos pontos de congestionamento nas rotas até Caracas e um protesto dos defensores do presidente Maduro fizeram os parlamentares desistir da visita e voltar a Brasília, poucas horas depois, no mesmo avião oficial em que partiram.
“Foi uma tentativa de interferir na política interna de outro país, por meio de um diálogo com o segmento mais radicalizado da direita da Venezuela”, disse Humberto. “Por que não se preocupam em ir aos Estados Unidos investigar a matança de negros pobres? Certamente, não teriam autorização nem pra decolar de solo brasileiro. E como nós reagiríamos a uma comissão de parlamentares americanos desembarcando aqui para se meter em assuntos internos nossos?”
Humberto relembrou as palavras da senadora Lúcia Vânia (sem partido – GO), proferidas no plenário do Senado nesta semana, quando anunciou sua saída do PSDB, depois de mais de duas décadas filiada ao partido. “Ressalto o discurso da senadora, que abandonou os tucanos por ‘não acreditar em uma oposição movida a ódio’, que promove um confronto ‘simplesmente irracional, adubando os caminhos para os extremos’ e ‘estimulando a violência’. Fazem isso aqui e quiseram fazer lá na Venezuela”, ressaltou o líder do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário