247 – O juiz Sérgio Moro,
responsável pela operação Lava Jato, pode ter determinado a prisão de
uma pessoa inocente e a soltura de um culpado no esquema de corrupção
investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Isso porque a
acusação contra a cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto,
Marice Corrêa de Lima, e que sustentou sua prisão, vem se mostrando um
erro do juiz e do MPF. Às 11h30 desta quinta-feira 23, Moro deu ordem
para soltar Marice "imediatamente".
A cunhada de Vaccari é apontada como responsável por depósitos de dinheiro de corrupção da OAS em contas bancárias de familiares de Vaccari. Ela negou as acusações em depoimento à Polícia Federal. Moro prorrogou sua prisão temporária por mais cinco dias alegando, entre outros fatos, que ela mentiu. A cunhada do ex-tesoureiro do PT se entregou à PF na última sexta-feira 17, quando foi presa.
Para Moro, Marice mentiu porque imagens cedidas pelo banco Itaú em São Paulo "não deixam qualquer margem para a dúvida" de que foi ela quem fez depósitos na conta de sua irmã e mulher de Vaccari, Giselda Rousie de Lima. Giselda contradisse Moro, no entanto, e assumiu ser ela própria a pessoa das imagens, conforme disse Marice em depoimento. O vídeo será periciado pela Polícia Federal a pedido de Moro e pode apontar uma decisão injusta por parte do juiz.
Por outro lado, Moro autorizou que o policial federal afastado Jayme Alves de Oliveira Filho, outro investigado na Lava Jato, respondesse ao processo em liberdade. Ele foi o único delator a citar o nome do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB) como beneficiário do esquema de corrupção. "Careca", como é conhecido, revelou ter repassado R$ 1 milhão em propina ao tucano a pedido do doleiro Alberto Youssef.
Na última segunda-feira 20, a Polícia Federal informou o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que as investigações contra Anastasia não puderam avançar por conta do desaparecimento de "Careca". O depoimento do réu, segundo a PF, é fundamental para se dar andamento ao caso. Nas redes sociais, o assunto causou polêmica nos últimos dias, com internautas apontando "blindagem tucana" na Lava Jato e indicando que toda a investigação pode estar ameaçada se o réu não aparecer (leia mais).
A cunhada de Vaccari é apontada como responsável por depósitos de dinheiro de corrupção da OAS em contas bancárias de familiares de Vaccari. Ela negou as acusações em depoimento à Polícia Federal. Moro prorrogou sua prisão temporária por mais cinco dias alegando, entre outros fatos, que ela mentiu. A cunhada do ex-tesoureiro do PT se entregou à PF na última sexta-feira 17, quando foi presa.
Para Moro, Marice mentiu porque imagens cedidas pelo banco Itaú em São Paulo "não deixam qualquer margem para a dúvida" de que foi ela quem fez depósitos na conta de sua irmã e mulher de Vaccari, Giselda Rousie de Lima. Giselda contradisse Moro, no entanto, e assumiu ser ela própria a pessoa das imagens, conforme disse Marice em depoimento. O vídeo será periciado pela Polícia Federal a pedido de Moro e pode apontar uma decisão injusta por parte do juiz.
Por outro lado, Moro autorizou que o policial federal afastado Jayme Alves de Oliveira Filho, outro investigado na Lava Jato, respondesse ao processo em liberdade. Ele foi o único delator a citar o nome do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB) como beneficiário do esquema de corrupção. "Careca", como é conhecido, revelou ter repassado R$ 1 milhão em propina ao tucano a pedido do doleiro Alberto Youssef.
Na última segunda-feira 20, a Polícia Federal informou o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que as investigações contra Anastasia não puderam avançar por conta do desaparecimento de "Careca". O depoimento do réu, segundo a PF, é fundamental para se dar andamento ao caso. Nas redes sociais, o assunto causou polêmica nos últimos dias, com internautas apontando "blindagem tucana" na Lava Jato e indicando que toda a investigação pode estar ameaçada se o réu não aparecer (leia mais).
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