O senador Romero Jucá (PMDB-RR) decidiu fazer a
defesa da presidente Dilma Rousseff, acusada por muitos políticos, entre
eles o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), de
ter sancionado numa hora impróprio o item do OGU de 2015 que
praticamente multiplica por três a verba do fundo partidário.
“Quero dizer que fui o relator do Orçamento e que fui procurado pelas
lideranças de todos os partidos, desesperados por não terem recursos”,
disse Jucá em discurso no Senado.
Segundo ele, os partidos queriam que o fundo partidário tivesse sua verba elevada para R$ 1,2 bilhão, mas, por conta do ajuste fiscal, ele reduziu esse valor para R$ 867 milhões.
Segundo ele, os partidos queriam que o fundo partidário tivesse sua verba elevada para R$ 1,2 bilhão, mas, por conta do ajuste fiscal, ele reduziu esse valor para R$ 867 milhões.
Sobre o fato de Renan Calheiros ter declarado que a presidente Dilma
Rousseff deveria ter vetado esse reajuste, Romero Jucá disse o seguinte:
“Quero fazer justiça à presidente Dilma. Ela não poderia vetar os
recursos do fundo partidário, pois ou vetava tudo ou nada”.
O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel
Temer, preocupado com a repercussão negativa do fato, disse que seu
partido devolverá ao tesouro 25% da verba do fundo partidário.
Já o ministro da Comunicação, Edinho Silva, disse que Dilma recebeu
uma carta de 8 partidos da base governista pedindo para não vetar a
verba: PMDB, PT, PSD, PR, PROS, PCdoB e PDT.
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