A
crise na base e o escândalo Petrobras ainda não comprometeram a
iniciativa política do governo Dilma. O Planalto calcula que, a despeito
da gritaria, o resultado prático é positivo. A pasta de Relações
Institucionais, do ministro Pepe Vargas, fez as contas e concluiu que em
34 votações, o governo ganhou 26 e perdeu 8. E que em média o apoio dos
deputados governistas é de 69%. É maior o otimismo com o destino do
ajuste.
A
nova coordenação política do governo não vai baixar a guarda, mas o
clima de pânico está se dissipando. Um dos ministros diz que a questão
com os petistas está praticamente superada. O PT quer que a Fazenda
ofereça alguma coisa, uma concessão, para que eles possam defender o
ajuste. Outro ministro afirmou que as coisas estão se ajeitando no PMDB,
Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros,
apoiam o ajuste. Eles avaliam que as MPs estão acima da briga governo x
oposição ou entre PMDB x PT. Ambos creem que se o Brasil der errado,
todos perdem. Mas já avisaram que quem decide a dosagem do ajuste é o
Congresso.
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