Com os cofres vazios por causa do sumiço das doações de empresas aos partidos – efeito direto da Operação Lava Jato –,
a decisão da presidente Dilma Rousseff de não vetar no Orçamento de
2015 a proposta que triplica as verbas para as legendas políticas foi
comemorada por partidos da base aliada, mas também da oposição.
A
decisão de Dilma já era esperada entre petistas, contudo, foi recebida
com alívio entre tucanos que ainda precisam pagar dívidas de campanha do
ano passado. O mesmo também aconteceu com o PSB, que ainda tenta
equilibrar as finanças depois da campanha eleitoral de Eduardo Campos e
Marina Silva em 2014.
Houve forte pressão do PT e do PMDB para
Dilma elevar o fundo partidário para quase R$ 900 milhões. Apesar de a
presidente estar implementando um ajuste fiscal, ela ficou imobilizada
para vetar a emenda elaborada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) após a
costura feita pelo peemedebista com os principais partidos da base
governista.
A situação financeira do PT é extremamente crítica
porque depois que veio à tona o esquema de corrupção que atuava na
Petrobras passou a existir um medo generalizado de contribuições
oficiais ao partido, um dos alvos das investigações da Polícia Federal. O
mesmo aconteceu com PP e PMDB. Os tucanos, entretanto, também
aguardavam ansiosos por essa definição de Dilma.
"Ficamos com
dívidas da campanha do ano passado, e o caixa secou. Esse aumento de
recursos do fundo partidário será uma solução para todas as siglas",
observou um integrante da executiva do PSDB(Do blog do camarotii)
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