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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Risco de fim da indústria naval brasileira

Um dos possíveis desdobramentos da Operação Lava Jato, o colapso da empresa Sete Brasil, pode significar o fim melancólico da indústria naval brasileira. Citada na delação premiada de Pedro Barusco, ex-gerente-executivo da Petrobras, como empresa envolvida no pagamento de propinas, a Sete, controlada pelo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, foi contratada pela Petrobras para fornecer sondas e plataformas. Com os contratos, subcontratou diversos estaleiros, que foram formados no Brasil, com empresas daqui e de fora, para dar impulso à política de conteúdo nacional nos equipamentos comprados pela Petrobras.
Agora, sem crédito e com a reputação manchada pela Lava Jato, a Sete Brasil pode fechar, gerando uma onda de calotes em toda a cadeia da nova indústria naval brasileira. De acordo com o cenário traçado pela própria companhia, traçado pelo presidente-executivo Luiz Orlando Carneiro, a situação é crítica as perdas potenciais com o colapso da empresa chegariam a R$ 28 bilhões. O mais grave, no entanto, seria a eliminação de 150 mil empregos na indústria naval.(Portal BR247)

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