Carlos Chagas
Dois
números começam a circular em Brasília, levantando a curiosidade de
muitos e o desespero de poucos. São 28 e 11. No caso, 28 deputados e 11
senadores que fizeram parte da delação premiada de Paulo Roberto Costa e
Alexandre Youssef, acusados de participação na lambança da Petrobras.
Seus nomes estão há alguns dias na posse do ministro Teori Zavaski, do
Supremo Tribunal Federal. Quando se iniciar o processo contra eles, a
partir de denúncia do Procurador Geral da República, não haverá como
evitar sua divulgação.
Claro que vão
negar, argumentando perseguições políticas, mas pesará na equação o
fator obvio de que os dois bandidos presos pela Polícia Federal jamais
correriam o risco de mentir em seus depoimentos destinados a
reduzir-lhes as penas. Podem ser tudo, menos bobos. Junto com os
parlamentares implicados na roubalheira estão funcionários públicos,
altos e baixos, além de uma tantas empreiteiras já conhecidas, cujos
proprietários e executivos responderão pelos crimes praticados.
Em suma, um
julgamento para ninguém botar defeito, caso não surjam na mais alta
corte nacional de justiça empecilhos processuais e jurídicos daqueles
que frustrariam a opinião pública e transformariam as instituições em
frangalhos. Continue lendo aqui o artigo na íntegra.
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