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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Movimento contra saudosos da ditadura nas ruas de SP



Do G1 São Paulo
Grupo saiu do Masp e ocupa faixa da Avenida Paulista. (Foto: Roney Domingos/G1)
Grupo saiu do Masp e ocupa faixa da Avenida Paulista. (Foto: Roney Domingos/G1) 
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e de movimentos sociais bloquearam a Avenida Paulista em protesto contra a direita e a favor de reformas populares. Desde as 17h30, o grupo  lotava o vão livre do Masp. Segundo o coronel Glauco, da Polícia Militar, que acompanha o protesto, cerca de 10 mil pessoas participavam do ato.
De acordo com o MTST, o ato é "em resposta aos ataques da elite paulistana aos movimentos organizados e ao povo nordestino" verificados após o encerramento do segundo turno das eleições. A ex-candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro, também participou do ato na Paulista. "Vamos enfrentar a direita nas ruas, mas vamos enfrentar o governo se ele quiser fazer ajuste", afirmou. Momentos antes, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) também havia dito que a central não vai aceitar "banqueiro" no Banco Central.
O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, disse que a manifestação é resposta à "playboyzada dos Jardins". "Teve uma turma aqui na Paulista dizendo que o povo devia ser reprimido por uma intervenção militar. Era uma meia dúzia, uma playboyzada dos Jardins, que, porque o titio Aécio perdeu a eleição, ficaram bravinhos", disse.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, foi na mesma linha: "não venham os coxinhas querer o terceiro turno". Os organizadores também cobram da presidente Dilma as reformas populares que prometeu, entre elas a reforma politica, a reforma tributária e a reforma agrária.

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