O
Ministério Público de Minas Gerais ajuizou nesta sexta-feira (17) uma
ação contra o governo do Estado por suposta fraude orçamentária nos
gastos com saúde durante a gestão do presidenciável tucano Aécio Neves
(2003-2010). Assinada por três promotores, a peça pede o ressarcimento
aos cofres públicos de cerca de R$ 1,3 bilhão que, segundo a Promotoria,
foi 'maquiado' pelo governo Aécio e a estatal de saneamento Copasa para
que o Estado atingisse o mínimo constitucional (12% da receita) dos
gastos em saúde.
A Promotoria
pede o 'ressarcimento ao Fundo Estadual de Saúde do montante computado e
não investido'. Ou seja, o Ministério Público afirma que o governo
mineiro contabilizou os gastos sem efetivamente realizá-los. É a segunda
ação contra o governo mineiro pelo mesmo motivo. O assunto tem sido
explorado na campanha presidencial pela rival de Aécio, Dilma Rousseff
(PT). Em
outra ação que já tramita na Justiça, o Estado é réu por 'maquiar',
segundo a ação, cerca de R$ 4,3 bilhões que deveriam ter sido investidos
na saúde entre 2003 e 2008. Dilma, na campanha, tem usado o valor de
cerca de R$ 7,7 bilhões – montante que inclui os anos de 2010 e 2011(Da folha de São Paulo)
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