247 – Durante campanha no Sul nesta sexta-feira 17, a
presidente Dilma Rousseff comentou o debate realizado ontem no SBT, o
mais agressivo da campanha presidencial até hoje. A petista afirmou ter
sido atacada primeiro pelo adversário do PDSB, Aécio Neves, e disse que
"o PT não é de briga, mas sabe reagir".
"Nós não somos da guerra, da briga. Mas quando nos desafiam, a gente
encara uma boa briga", declarou, em discurso feito em Curitiba, no
Paraná, para cerca de cinco mil pessoas. Antes, ela passou por
Florianópolis, Santa Catarina. A candidata à reeleição disse ainda que
"o povo não quer andar para trás, quer seguir em frente", em referência
ao governo do PSDB.
"Vamos mostrar que o Brasil não quer mais ficar de joelhos diante do
FMI, pois eles (PSDB) quebraram o Brasil três vezes", voltou a ressaltar
a presidente, que falou ainda que os tucanos deixaram o governo com um
índice de desemprego maior que o atual. Ela destacou que, mesmo diante
da crise internacional, o governo do PT criou 12 milhões de empregos com
carteira assinada.
"Agora dizem que vão fazer do Bolsa Família programa de estado, mas
quando puderam não fizeram, não vão fazer. Quando puderam fazer escolas
técnicas, não fizeram, e sucatearam as universidades públicas. Não
olharam para pequenos agricultores e indústria, e agora querem acabar
com a indústria", criticou ainda.
"O Brasil está sendo construído pela garra do povo, que não quer
andar para trás, quer seguir em frente", afirmou. Dilma participou do
comício acompanhada do vice-presidente, Michel Temer, do senador Roberto
Requião (PMDB), candidato ao governo estadual derrotado, e de deputado
federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho de José Dirceu.
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