Embora não tenha citado diretamente o candidato a governador Armando
Monteiro Neto (PTB), a afirmação de Eduardo Campos (PSB) de que a gestão de Pernambuco não é “brincadeira para filho de rico” foi
uma clara provocação ao adversário do seu afilhado político Paulo
Câmara (PSB) . A resposta veio neste domingo (13), em texto assinado
pela coligação de Armando com várias críticas ao socialista.
Leia a íntegra da nota enviada a imprensa.
“O ex-governador Eduardo Campos não está encontrando o eixo do discurso, tanto no plano nacional, como no local.
No nacional, no afã de colocar-se no jogo, tem exercitado um discurso
ambíguo, agressivo e contraditório. Bate em Dilma, poupa Lula,
esforça-se para agradar ao setor produtivo, resvala para propostas
demagógicas e populistas, pouco responsáveis do ponto de vista fiscal,
brada contra as velhas raposas, e tenta desconstruir a imagem do Governo
Dilma, do qual participou até ontem, chegando a investir de forma
deselegante contra adversários até no plano pessoal.
No plano regional, ao lado de todas as velhas raposas da política de
Pernambuco, que estão em seu palanque, tenta impor um candidato aos
pernambucanos sem lastro político, cuja escolha foi orientada de forma
unipessoal, apenas por critérios de subordinação e obediência cega.
Para tentar salvar esta candidatura, que não tem tido aderência na população, recorre agora a velhos preconceitos, reeditando fórmulas gastas, tentando atingir figuras que há pouco tempo endossava publicamente, com juízos de reconhecimento à sua trajetória, idoneidade e competência.
Para tentar salvar esta candidatura, que não tem tido aderência na população, recorre agora a velhos preconceitos, reeditando fórmulas gastas, tentando atingir figuras que há pouco tempo endossava publicamente, com juízos de reconhecimento à sua trajetória, idoneidade e competência.
Como resultado de tudo isto, a “farsa” da nova política não vem
encontrando ressonância. Sua candidatura presidencial definha, dada à
escassez de apoios e baixíssimos índices nas pesquisas.
Em Pernambuco, em que pese o abusivo uso das máquinas, a utilização
de métodos nada republicanos, de ameaças e intimidações dirigidas às
lideranças em todas as regiões do estado, o seu ex-auxiliar, afilhado e
contraparente, não decola.
Temos certeza de que no próximo dia 05 de outubro Pernambuco, fiel à
sua história, vai pronunciar-se de forma independente, repudiando o
familismo e a tentativa de manutenção do poder a qualquer custo.
É preciso respeito ao povo de Pernambuco.
Coligação Pernambuco Vai Mais Longe: PTB, PT, PDT, PRB, PSC e PTdoB”(do blog de jamildo)
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