O deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) tem se mostrado muito
cauteloso no momento de comentar a possibilidade de disputar o Governo
do Estado – após a sinalização de que o PSB deverá lançar candidatura
própria ao Governo de Minas Gerais, quebrando, assim, o provável acordo
celebrado entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos
(PSB). No entanto, pessoas próximas ao parlamentar não escondem o
entusiamo com a postulação. Eles avaliam que Coelho pode mudar
completamente o quadro eleitoral no estado, apostando, sobretudo, na
rejeição que os dois nomes (Armando Monteiro Neto e Paulo Câmara) que
estão na briga possuem.
“Cerca de 15% da população não quer votar em Armando nem em Paulo
Câmara. Ou seja, Daniel poderia partir já com esses 15%. E, levando em
consideração a sua força no Recife e na Região Metropolitana, ele
avançaria nesse percentual. Se ele realmente entrar, mexe completamente
com a eleição e o segundo turno é garantido”, avaliou, em reserva, uma
fonte ligada a Daniel.
A aposta no tucano também se deve ao fato de que Daniel, caso
ingresse na briga pelo Palácio do Campo das Princesas, querer
nacionalizar o debate. De olho no crescimento de Aécio Neves na corrida
sucessória nacional, o parlamentar pernambucano poderia focar em um
eleitorado que não gosta do atual confronto entre a presidente Dilma
Rousseff e o ex-governador Eduardo Campos.
“Sem falar que tem aquele eleitor que gosta de votar em quem ganha.
Se ele ver que Eduardo Campos não cresce, Paulo Câmara ficará em uma
situação difícil. Vai ser complicado para ele”, completou.
(blog da folha)
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