A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma recomendação
disciplinar, nesta terça-feira (15), na corregedoria do Conselho
Nacional do Ministério Público contra a promotora que pediu à Justiça a
quebra de sigilo de aparelhos usados no Palácio do Planalto. As
informações são da Folha de S. Paulo.
A promotora Márcia Milhomens Sirotheau Corrêa investiga suspeitas de
que o ex-ministro José Dirceu (PT) usou telefone celular na prisão. O
Ministério Público quer saber se ele fez ligações telefônicas de dentro
do presídio, algo que não é permitido.
O pedido da AGU registra que a investigação da Papuda, onde o
ex-ministro está preso depois de ter sido condenado no processo do
mensalão, não encontrou provas do feito e que a promotora adotou
procedimento “inteiramente inédito e heterodoxo”.
Para a Advocacia-Geral da União, a atitude da promotora não parece
haver ocorrido dentro do “estreito linde da legalidade”. Já o governo
pede ao conselho nacional do MP que sejam adotadas as medidas para tomar
“insubsistente o pedido de quebra de sigilo telefônico feito de modo
ilegal”, em regime de urgência cautelar.(blog da folha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário