Adversários no pleito que se avizinha, petebistas e socialistas
duelam também em suas projeções sobre a disputa proporcional. O
secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), e o senador Armando Monteiro
Neto (PTB) saem de cena nesse momento para dar espaço a uma verdadeira
guerra de números. Enquanto aliados do governador Eduardo Campos (PSB)
fazem a conta de que a Frente Popular deverá eleger cerca de 40
deputados (de um total de 49) na Assembleia Legislativa, a nova oposição
aponta um cenário completamente diferente e, claro, mais favorável ao
seu lado.
Há quem assegure, nos bastidores do PTB, que o alto número de
candidatos – com e sem mandatos – do campo governista poderá provocar
uma espécie de processo de autofagia, no qual a necessidade de alcançar o
hipotético número de R$ 40 mil votos seria determinante para a garantia
da vaga na Casa de Joaquim Nabuco. Esse quadro indicaria que apenas 27
nomes da chapa da Frente Popular teriam condições de atingir essa
votação.
Por outro lado, para o mesmo grupo, esse cenário possibilitaria aos
aliados do senador Armando Monteiro Neto cerca de 14 vagas na Alepe. E
com uma votação limite mais sedutora, com apenas 27 mil sufrágios para o
asseguro do ingresso no Parlamento estadual.
Nessa conta, ainda restariam três vagas que poderiam ficar com o PP,
uma com o Solidariedade, outra com o PPS/PMN. Ou seja, abriu-se de vez
as contas dos “Datafolhas” alheios. Cada um com a sua aposta.(do blog da folha)
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