247 - Em coluna
publicada no Diário do Centro do Mundo, o jornalista Paulo Nogueira
elogia a escolha de Thomas Traumann para a Secretaria de Comunicação do
governo federal e critica também a reação de colunistas da imprensa
familiar a essa nomeação. Leia alguns trechos abaixo:
Thomas Traumann foi uma excelente aquisição para a Secom.
Trabalhamos juntos na Época em meados dos anos 2000. Thomas é um jornalista competente e um homem de caráter.
Fazia, na revista, uma das seções
mais lidas: Filtro. Como o nome diz, era uma filtragem das notícias mais
importantes da política. (O espírito dela está presente em nosso
Essencial.)
Eu era diretor editorial, e minha
divisa era: “um olho na revista e outro no site”. Thomas, com seu
Filtro, era a representação disso.
Na edição semanal, você tinha ali o
principal do mundo político no papel. Diariamente, pela internet, você
se informava por Thomas.
O mundo político acompanhava-o.
Lembro que uma vez Serra, então forte candidato à presidência, nos
contou que uma de suas leituras obrigatórias era o Filtro de Thomas.
Ele chega à Secom sob uma cínica desconfiança da mídia.
(...)
Colunistas que reproduzem o pensamento patronal estão criticando a nomeação de Thomas.
Reinaldo Azevedo – que tem uma velha obsessão por mim – é um deles.
É até engraçado. Quando dirigiu uma
revista a favor do PSDB, Azevedo recebeu mensalões do governo paulista
na forma de anúncios. Nem isso foi suficiente para salvar a publicação.
(leia a íntegra no Diário do Centro do Mundo)
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