"Nunca houve alguém tão antibrasileiro quanto Joaquim Barbosa: mesquinho, vingativo, cruel, recalcado", diz o jornalista Paulo Nogueira, que vê o presidente do Supremo Tribunal Federal como um político capaz de despertar o ódio entre os brasileiros
Por Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo
Você tem que fazer muita maldade para que alguém beba quando você morrer. Você tem que despertar muito ódio.
Margaret Thatcher, por exemplo.
Fui a Trafalgar Square, no centro de Londres, cobrir, como jornalista, a festa que fizeram quando ela morreu.
Fazia mais de vinte anos que ela deixara Downing Street, a sede do
governo britânico, e ainda assim Thatcher era lembrada com uma raiva que
fazia você pensar que ela ainda era primeira ministra.
Me lembro claramente da imagem de um um velho sindicalista que abriu
uma garrafa de uísque e disse, antes de tomar a primeira dose: “Esperei
vinte anos por esse momento.”
Thatcher massacrou os sindicalistas, e acabou promovendo uma brutal
concentração de renda no Reino Unido, uma coisa comparável à era
vitoriana, tão bem retratada nos miseráveis de Dickens.
Em minha vida adulta, vi no Brasil apenas um personagem capaz de provocar um sentimento tão ruim.
É ele, Joaquim Barbosa.
Nunca houve alguém tão antibrasileiro quanto Joaquim Barbosa: mesquinho, vingativo, cruel, recalcado.
(continue lendo no Diário do Centro do Mundo)
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