Apesar do pacto de silêncio firmado pelas diferentes correntes do PT
de Pernambuco que marcaram presença na reunião realizada nesta tarde na
sede nacional do partido, em São Paulo,Segundo apurou o Blog da Folha
apurou que a discussão levou ambos os lados a concordarem com a entrega
dos cargos que a legenda ocupa nas gestões do PSB no Estado, incluindo
os governos Eduardo Campos e Geraldo Julio. Entretanto, ficou acertado
que essa posição não pode ser antecipada até a definição na instância
local. Ou seja, até a reunião da executiva estadual, no domingo (20),
ninguém estaria autorizado (por conta do acordo) a falar detalhes do que
foi discutido.
Um ponto de convergência na conversa entre os petistas foi o de que o
debate não poderia ser resumido à provável entrega dos cargos, para não
criar um ambiente de que determinado grupo teria algum tipo de apego
aos postos que ocupa nas gestões socialistas. Esse entendimento seria um
dos poucos consensos.
A grande discussão teria se dado sobre o modelo como os cargos serão
entregues e como o PT se relacionará com o PSB, após esse movimento. Há a
defesa de que o partido rume para a oposição, como também há os
defensores de uma postura de independência. Sem confrontos gratuitos com
o PSB.
Tem petista alertando que o partido não pode assumir a mesma postura
adotada pelo PSB em nível nacional, com discurso repleto de críticas
contundentes, para não afastar o partido de uma eventual aliança no
segundo turno, caso a dupla Eduardo Campos/Marina Silva chegue na
terceira colocação no pleito do próximo ano.
Esse bloco entende que não se pode dar motivo para um afastamento ainda maior do que o observado pelo PSB.
Participaram do encontro o senador Humberto Costa, os deputados
federais João Paulo e Pedro Eugênio, a deputada estadual Teresa Leitão,
os membros da executiva local Aluisio Camilo e Gilson Guimarães, além
dos candidatos da CNB no PED, Sheila Oliveira (Recife) e Bruno Ribeiro
(Estado).
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