Reforma
ministerial, só no fim do ano ou no começo de 2014, declarou ontem a
presidente Dilma Rousseff. Com isso, avisou aos navegantes do PT e do
PMDB que não vai defenestrar agora o ministro Fernando Bezerra, do PSB,
indicado pelo governador Eduardo Campos. Ela e o ex-presidente Lula
concluíram, na conversa de sexta-feira, que, ao tomar tal iniciativa,
deixaria Campos no papel de vítima, denunciando a “truculência” do
governo. Que se ele discorda fortemente do governo e pretende até ser
candidato a presidente contra Dilma, já deveria ter tomado a iniciativa
de sair.
Quanto mais tarde fizer
isso, mais difícil será explicar por que não rompeu antes. Se, em algum
momento, ele passar do ponto, reexamina-se o assunto. Agora, a questão é
acalmar os exaltados do PT e do PMDB.(Tereza Cruvinel).
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