A decisão do PSB de deixar o governo da presidente Dilma Rousseff
(PT) foi classificada pelo governador do Ceará, Cid Gomes, como uma
atitude tomada “com o fígado”. O gestor foi o único dirigente do comando
do seu partido a discordar da entrega dos cargos que os socialistas
ocupavam na gestão petista. Por conta disso, Gomes indicou que o seu
grupo político pode migrar da legenda para o PROS, partido em vias de
criação que reunirá apoiadores da tentativa de reeleição de Dilma
Rousseff.
“Me deparo se devo fazer política com razão ou com a emoção. Eu
estava enxergando ali, naquela hora, política com fígado, que não é
recomendado. Aquela reunião refletiu muito fígado, muita mágoa, muita
queixa e um momento pontual do partido”, disparou Cid Gomes.
O governador do Ceará e o seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes,
defenderam desde o início desse debate a manutenção da aliança entre o
PSB e o PT. Os irmãos Ferreira Gomes, inclusive, foram acusados de
“jogar contra a legenda” por alguns de seus correligionários.
Há especulação de que fora justamente Ciro Gomes quem antecipou à
Dilma a posição do PSB de deixar o governo e iniciar a pavimentação de
uma candidatura presidencial própria, com o governador Eduardo Campos.(Do blog da folha)
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