A partir desta terça-feira (6), a execução do Ramal do Agreste
passou a ser comandada pelo Ministério da Integração Nacional (MI). Em
Brasília, o ministro da pasta, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e o
diretor-presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa),
Roberto Tavares, reuniram para pactuar a transferência.
O objetivo da ação, que foi sugerida por equipes técnicas dos dois
órgãos, é dar mais celeridade à obra do ramal, cujas características
construtivas são muito semelhantes às do Projeto de Integração do Rio
São Francisco (PISF). De acordo com o MI, ao serem concluídas, as
construções do Ramal e da Adutora do Agreste ampliarão o alcance de
abastecimento do PISF na região agreste de Pernambuco, beneficiando mais
de dois milhões de pessoas.
“Agora, com a plena remobilização do projeto de integração do São
Francisco, nos eixos Norte e Leste, o MI assumirá a execução de mais
este empreendimento, tão importante para legar a Pernambuco a segurança
hídrica que almejamos”, pontuou Fernando Bezerra Coelho.
O Ramal do Agreste terá suas obras concentradas entre os municípios
de Sertânia e Arcoverde. Com investimento previsto de R$ 1,3 bi, o
planejamento do projeto inclui duas barragens, seis túneis com 16 km de
extensão, obras viárias para o acesso aos canais e uma adutora com mais
de sete quilômetros de extensão.(BLOG DA FOLHA)
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