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terça-feira, 6 de agosto de 2013

IDÉIA DIGITAL : VALDEMAR REAGE A ATAQUE DA OPOSIÇÃO

















Ao sair em defesa do governo Eduardo Campos (PSB) contra os ataques da oposição aos contratos firmados com a empresa Ideia Digital, o deputado Waldemar Borges (PSB) acabou atingindo o governo Jarbas Vasconcelos (PMDB), ex-crítico ferrenho e hoje aliado do governador. Indignado com “o terreno movediço das suspeitas”, uma referência aos caminhos que a oposição estaria percorrendo, Waldemar quebrou o pacto informal de convivência no Legislativo, que faz parlamentares se referirem a governos passados opositores sem citação direta ao governante ou a gestores.

O socialista – que não rebateu os ataques na hora do discurso, mas no momento do debate – retaliou, ao lembrar que a deputada Terezinha Nunes (PSDB) era a secretária de Desenvolvimento Urbano de Pernambuco na segunda gestão Jarbas, quando “foi denunciado um esquema nacional de sobrepreços e direcionamento de licitações da empresa Guantano”, com a qual a pasta estadual tinha contratos. “Esquema na secretaria que vossa excelência era titular, mas jamais partiria de mim a exploração disso”, disparou.

O contra-ataque causou a fúria de Terezinha, que voltou à tribuna para pedir provas. “Estranho o deputado falar de fato que não se conhece. Nunca fui chamada [para me explicar]. Minhas contas foram todas aprovadas pelo TCE. Não há notícia de jornal citando o meu nome. Vossa excelência age para atingir minha honra. É jogo baixo agir assim com a oposição”, revidou a tucana, acusando o líder do governo de “tentativa de intimidação para calar a oposição. “Ele [Waldemar Borges] vai ter que explicar a insinuação. Eu o desafio a provar o que disse”, disse na saída.

Ainda ao final da sessão, o deputado socialista negou que tenha feito ataque pessoal ou ao governo anterior, mas sim à postura da oposição. “A Guantano teve até dirigentes presos”, lembrou Waldemar, para condenar quem tenta, segundo ele, “induzir conclusões” sobre o que está se investigando. “Não quero atingir a honra de ninguém, mas também não vou deixar o governo sofrer insinuações de que está omisso”.

Com informações do JC Online.

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