CARLOS CHAGAS
É
óbvio o reconhecimento de que o Senado voltou atrás e mudou o regime
dos suplentes de senador, reduzindo-os de dois para um e proibindo a
designação de cônjuges, filhos e parentes. O plenário caiu em si, 24
horas depois de não ter alcançado número suficiente para a mudança.
Terça-feira, só 46 votos a favor, quando seriam necessários 49.
Quarta-feira, 64 votos.
Foi
graças ao presidente Renan Calheiros e ao senador Francisco Dornelles
que se operou a metamorfose. Além, é claro, de amplo sentimento
de vergonha por parte do conjunto.
Mesmo
assim, foi mantida a figura de um suplente, senador sem
votos autorizado não apenas a substituir, mas suceder o titular, em seu
impedimento definitivo. Diante disso, quem protestou foi o senador
Roberto Requião, que percebeu no novo texto a proibição de o avô não
poder ser suplente, mas o bisavô pode. Além da economia que a extinção
do segundo suplente determinará: 25 reais por cada um, o preço da
confecção das respectivas carteirinhas…
Nenhum comentário:
Postar um comentário