Apesar do acordo que pôs fim à paralisação dos rodoviários ter garantido que os grevistas não seriam demitidos, 22 funcionários da empresa Borborema perderam seus empregos. Os motoristas e cobradores atingidos pela medida estão reunidos neste momento no Ministério do Trabalho, onde serão recebidos por um mediador público para discutir a legalidade das demissões.
"Há um acordo entre patrões e empregados, feito no Ministério do Trabalho no fim da greve, que determina somente a demissão dos vândalos. Esses profissionais não participaram de atos de vandalismo, mesmo assim, a empresa não explicou o motivo da demissão. Queremos saber por que eles perderam seu emprego", afirma Roberto Torres, membro da Central Única de Trabalhadores (CUT).
Segundo ele, alguns dos demitidos sequer chegaram a sair de casa durante a paralisação. Outros foram trabalhar, mas participaram dos momentos de parada coletiva nos terminais integrados.
Os rodoviários souberam da decisão quando chegaram ao trabalho na segunda-feira (8). Logo em seguida, entraram em contato com Mário César, mediador do Ministério do Trabalho, que participou da reunião entre patrões e rodoviários no último sábado.
Após uma hora de reunião, Mário Cesar convocou um representante da Borborema para negociar com os profissionais e explicar as demissões. Os rodoviários aguardam a chegada do patrão no local.
Com informações do JC Online.
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