CARLOS CHAGAS
Pior papel não poderia ter sido feito pela França, Itália, Espanha e Portugal, cujos governos negaram ao presidente Evo Morales, da Bolívia, o direito de seu avião sobrevoar os respectivos espaços aéreos. Nem se fala do risco de uma pane ou da falta de combustível, no caso de a aeronave necessitar um pouso de emergência. Proibido sobrevoar, proibido também aterrissar.
Essa truculência exprimiu um ato de profunda covardia por parte das referidas nações. Todas cederam à pressão dos Estados Unidos, tanto faz se feita direta ou indiretamente. O dedo do Tio Sam deixou impressões em todo o episódio, por conta da suspeita de que no avião boliviano encontrava-se o ex-funcionário da CIA acusado de revelar segredos escabrosos do governo de Washington. O vexame é monumental.
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