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terça-feira, 23 de julho de 2013

MORREU AGORA O CANTOR DOMINGUINHOS

    O hospital Sírio-Libanês acabou de anunciar a morte do cantor garanhuense o sanfoneiro, compositor e cantor Dominguinhos.
    O cantor estava internado desde dezembro, inicialmente em Recife e depois em são Paulo.
    A musica brasileira está de luto.
    Com informações do  Estadão :
    Nascido em Garanhuns, no dia 12 de fevereiro de 1941, José Domingos de Morais, famoso como Dominguinhos, alcançou grande reconhecido em todo mundo, como grande instrumentista, cantor e compositor.

    Em 1950, aos nove anos de idade, conheceu Luiz Gonzaga quando tocava na porta do hotel em que este estava hospedado. Luiz Gonzaga se impressionou com a desenvoltura do menino e o convidou a ir ao Rio de Janeiro. O que o menino fez com toda família. Ao encontrar-se com o rei do baião no Rio, Gonzagão lhe deu de presente uma sanfona e o integrou à sua equipe de músicos. Dominguinhos passou a fazer shows pelo Brasil e participar de gravações.

    Exímio sanfoneiro, o autor de grandes sucessos como a linda canção “Lamento Sertanejo” (Dominguinhos/Gilberto Gil), teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Em sua formação musical Dominguinhos teve influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.

    Em sua discografia, que contou com diversas participações da sua ex-mulher, a cantora Anastácia, com mais de 40 títulos lançados, estão discos gravados desde a década de 60 (o primeiro foi Fim de Festa - 1964) até os anos 2000 (o último foi o belíssimo Yamandu + Dominguinhos de 2008).

    Com uma carreira de 50 anos, o sanfoneiro coleciona prêmios, entre eles o Prêmio da Música Brasileira, conquistado em 2008, e o Prêmio Shell de Música, em 2010, com as composições “De Volta pro Aconchego”, “Gostoso Demais” e “Tenho Sede”, sendo que as duas primeiras são resultado de parceria com o também pernambucano Nando Cordel.

    Ele foi vencedor também do Grammy Latino com o CD “Chegando de Mansinho”. Um de seus grandes sucessos, “Eu Só Quero um Xodó”, de 1973, teve 250 regravações em vários idiomas entre eles o inglês, holandês e italiano.

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