A
45ª Cúpula do Mercosul terminou ontem com a adesão de um novo membro, a
Bolívia, e três duras declarações: todas elas políticas e relacionadas
ao escândalo de espionagem, desencadeado pelas revelações Edward
Snowden, ex-funcionário de uma empresa que prestava serviço para a
Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA).
O
Brasil, a Argentina, o Uruguai, a Venezuela e Bolívia convocaram para
consulta seus embaixadores nos quatro países europeus que proibiram o
avião do presidente boliviano Evo Morales de sobrevoar seus territórios,
no último dia 2 de julho. Havia a suspeita infundada de que Snowden
estava a bordo do avião presidencial.
“Mesmo que
ele [Snowden] estivesse dentro do avião, não se podia fazer isso. Violar
tratados internacionais jamais foi feito antes em tempos de paz. Eu
sou amplamente favorável e defendo com unhas e dentes as redes sociais
como conquistas para a liberdade de expressão e a democratização de
todas as posições. O Estado não pode usar isso para ser o grande irmão
que fiscaliza tudo, que vê tudo e que inibe as pessoas”, disse a presidente Dilma.(BLOG DE MAGNO MARTINS)
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