O Atlético Mineiro, enfim, está na final da Copa Libertadores. Em 105
anos de história, o clube mineiro jamais havia alcançado a decisão do
torneio. Conseguiu nesta quarta-feira (10) da forma mais dramática
possível. No estádio Independência, em Belo Horizonte, venceu o Newell's
Old Boys por 2 a 0 e carimbou a vaga na decisão agônica de pênaltis com
a vitória por 3 a 2, com mais uma defesa do herói Victor. Na longa
travessia até a classificação não faltaram emoção, confiança e muita
entrega.
O Newell’s não teve um minuto de trégua no primeiro tempo. Quando pisou no gramado do Independência ouviu uma vaia e um apitaço de doer a cabeça. Uma pressão absurda. Por isso, não conseguiu entender a manobra do Atlético que marcou pressão, recuperou a bola no campo inimigo com Tardelli, que serviu Ronaldinho Gaúcho. Dali, um passe em profundidade para Bernard arrancar e bater para gol entre as pernas de Guzmán: Atlético 1 x 0, logo aos 3 minutos.
O gol de Bernard fez o Independência pulsar ainda mais com o time. Havia muita esperança, gritos de fé e uma ponta de aflição nas arquibancadas. O Atlético ainda precisava de mais dois gols para sacramentar a classificação à final. A ordem era não deixar o Newell’s voltar à respiração normal.
Com essa entrega, o time mineiro dividiu todos os lances com os argentinos. Nenhum palmo de campo deveria ficar descoberto até que a bola fosse roubada do adversário. De posse dela, o melhor caminho era explorar as jogadas pela direita com o infernal Bernard. A seu serviço os bons passes de Ronaldinho Gaúcho e Tardelli. Por ali, o Atlético minou o Newell’s.
Atordoado, o time argentino começou a paralisar o jogo a cada falta sofrida - um jeito de esfriar o Atlético e o estádio. Heinze, o mais experiente do inimigo, fez bem esse papel até sair machucado, aos 25 minutos.
Apesar da malícia dos argentinos, o time mineiro em nenhum momento perdeu o controle do jogo. E poderia ter ampliado o placar com Tardelli, aos 35, após boa trama com Bernard. Neste lance, o goleiro Guzmán sofreu um choque com Tardelli que abriu seu supercílio direito. O jogo ficou paralisado por 9 minutos para o socorro a Guzmán. Na volta, Josué perdeu gol feito e Jô sofreu pênalti ignorado pelo árbitro. Lances cruciais que só fizeram levar a agonia atleticana para o segundo tempo.
O Galo forte e vingador, como a torcida cantava, tinha ainda 45 minutos pela frente para fazer mais dois gols e não sofrer nenhum. Na volta do intervalo, o time tinha Ronaldinho e Tardelli na armação, Jô centralizado e Bernard aberto na ponta - mesmo enredo do primeiro tempo. Era um time com volúpia no ataque e franqueado aos contra-ataques. E nas arquibancadas, mais aflição do que a euforia da certeza.
Todo o esforço no ataque, sem muita coordenação, não resultou em um gol de imediato. Então o Newell’s viu que o bicho não era tão feio, adiantou a marcação e não deu espaço para Ronaldinho pensar, a partir dos 15 minutos. O Atlético perdeu o ímpeto e as orações se multiplicaram entre os torcedores.
Alguém tinha de chamar a responsabilidade para resolver a questão. Cuca trocou o volante Pierre pelo atacante Luan. E nada. Quando tudo parecia perdido para o time mineiro, parte dos refletores do Independência se apagou, aos 32 minutos. Tempo para Cuca reorganizar a casa e a torcida se incendiar de novo. O jogo ficou paralisado por 11 minutos. Unhas roídas e lágrimas na torcida.
Na volta, Cuca trocou Tardelli e Bernard por Alecsandro e Guilherme, respectivamente. Deu certo. Em uma rebatida errada de Mateo, Guilherme fez o segundo, aos 50. Faltava um gol, mas ele não saiu e a disputa foi para a decisão por pênaltis.
As quatro primeiras cobranças foram convertidas com sucesso por Alecsandro, Scocco, Guilherme e Vergini. Depois veio uma sequência de erros, todos para fora, que devem ter matado qualquer torcedor do coração: Jô, Casco, Richarlyson e Cruzado. Aí Ronaldinho Gaúcho bateu e fez 3 a 2. Coube a Victor, herói na classificação sobre o Tijuana nas quartas de final, defender outra cobrança, desta vez de Maxi Rodríguez, e garantir a classificação.
O Newell’s não teve um minuto de trégua no primeiro tempo. Quando pisou no gramado do Independência ouviu uma vaia e um apitaço de doer a cabeça. Uma pressão absurda. Por isso, não conseguiu entender a manobra do Atlético que marcou pressão, recuperou a bola no campo inimigo com Tardelli, que serviu Ronaldinho Gaúcho. Dali, um passe em profundidade para Bernard arrancar e bater para gol entre as pernas de Guzmán: Atlético 1 x 0, logo aos 3 minutos.
O gol de Bernard fez o Independência pulsar ainda mais com o time. Havia muita esperança, gritos de fé e uma ponta de aflição nas arquibancadas. O Atlético ainda precisava de mais dois gols para sacramentar a classificação à final. A ordem era não deixar o Newell’s voltar à respiração normal.
Com essa entrega, o time mineiro dividiu todos os lances com os argentinos. Nenhum palmo de campo deveria ficar descoberto até que a bola fosse roubada do adversário. De posse dela, o melhor caminho era explorar as jogadas pela direita com o infernal Bernard. A seu serviço os bons passes de Ronaldinho Gaúcho e Tardelli. Por ali, o Atlético minou o Newell’s.
Atordoado, o time argentino começou a paralisar o jogo a cada falta sofrida - um jeito de esfriar o Atlético e o estádio. Heinze, o mais experiente do inimigo, fez bem esse papel até sair machucado, aos 25 minutos.
Apesar da malícia dos argentinos, o time mineiro em nenhum momento perdeu o controle do jogo. E poderia ter ampliado o placar com Tardelli, aos 35, após boa trama com Bernard. Neste lance, o goleiro Guzmán sofreu um choque com Tardelli que abriu seu supercílio direito. O jogo ficou paralisado por 9 minutos para o socorro a Guzmán. Na volta, Josué perdeu gol feito e Jô sofreu pênalti ignorado pelo árbitro. Lances cruciais que só fizeram levar a agonia atleticana para o segundo tempo.
O Galo forte e vingador, como a torcida cantava, tinha ainda 45 minutos pela frente para fazer mais dois gols e não sofrer nenhum. Na volta do intervalo, o time tinha Ronaldinho e Tardelli na armação, Jô centralizado e Bernard aberto na ponta - mesmo enredo do primeiro tempo. Era um time com volúpia no ataque e franqueado aos contra-ataques. E nas arquibancadas, mais aflição do que a euforia da certeza.
Todo o esforço no ataque, sem muita coordenação, não resultou em um gol de imediato. Então o Newell’s viu que o bicho não era tão feio, adiantou a marcação e não deu espaço para Ronaldinho pensar, a partir dos 15 minutos. O Atlético perdeu o ímpeto e as orações se multiplicaram entre os torcedores.
Alguém tinha de chamar a responsabilidade para resolver a questão. Cuca trocou o volante Pierre pelo atacante Luan. E nada. Quando tudo parecia perdido para o time mineiro, parte dos refletores do Independência se apagou, aos 32 minutos. Tempo para Cuca reorganizar a casa e a torcida se incendiar de novo. O jogo ficou paralisado por 11 minutos. Unhas roídas e lágrimas na torcida.
Na volta, Cuca trocou Tardelli e Bernard por Alecsandro e Guilherme, respectivamente. Deu certo. Em uma rebatida errada de Mateo, Guilherme fez o segundo, aos 50. Faltava um gol, mas ele não saiu e a disputa foi para a decisão por pênaltis.
As quatro primeiras cobranças foram convertidas com sucesso por Alecsandro, Scocco, Guilherme e Vergini. Depois veio uma sequência de erros, todos para fora, que devem ter matado qualquer torcedor do coração: Jô, Casco, Richarlyson e Cruzado. Aí Ronaldinho Gaúcho bateu e fez 3 a 2. Coube a Victor, herói na classificação sobre o Tijuana nas quartas de final, defender outra cobrança, desta vez de Maxi Rodríguez, e garantir a classificação.
Fonte: Agência Estado
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