Ao menos 65 mil manifestantes --de acordo com medição do Datafolha-- participam do quinto grande ato contra o aumento da tarifa de ônibus realizado na zona oeste da capital paulista nesta segunda-feira (17). Além de gritos e cartazes contra o aumento da tarifa de ônibus, que subiu de R$ 3 para R$ 3,20 no começo do mês, os manifestantes exibiam cartazes contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC), enquanto outros pedem o fim da corrupção e mais cartazes trazem os dizeres: "Fora, Alckmin". Os participantes, por volta das 21h, entraram na Avenida Morumbi, na zona oeste da capital. Outros manifestantes ocupavam desde as 19h30 a Avenida Paulista, em ambos os sentidos. Ainda não se sabe se trata-se de um grupo disperso da manifestação. Os participantes começaram o ato fechando a Avenida Faria Lima, da altura da Rua Cardeal Arcoverde até a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, em ambos os sentidos, e também a Marginal Pinheiros, desde a ponte Eusébio Matoso, sentido Interlagos. Por volta das 18h20, o movimento se dividiu. Uma parte seguiu pela Avenida Faria Lima e a outra subiu a Avenida Rebouças, mas logo retornou. Às 19h15, os manifestantes desciam a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, em direção à Marginal, para encontrar com o outro grupo que já ocupava a via. Às 20h, o movimento voltou a se unir na ponte Estaiada. Nenhum registro de confronto entre manifestantes e policiais foi notificado na primeira hora do ato, que começou por volta das 17h. Segundo o 14º DP, região de Pinheiros, até as 18h20, não havia sido registrado nenhum boletim de ocorrência vinculado ao protesto. |
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por Magno Martins |
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