Depois
de cumprir agenda em Caruaru, o governador Eduardo Campos deu início,
nesta quarta-feira (01/05), a obras de armazenamento e distribuição de
água em duas pequenas comunidades – uma indígena e outra quilombola - do
município de Pesqueira, Agreste do Estado. Na Aldeia Xucuru, foram
anunciadas 260 novas cisternas e a implantação de dois projetos de
irrigação comunitária. Por sua vez, a Comunidade Nego do Osso recebeu 11
cisternas, que vão universalizar o acesso à água no local. Ao todo, foi
investido cerca de 1,8 milhão nas ações.
Além
das cisternas, os descendentes de quilombolas vão ganhar computadores e
rede sem fio de internet, do Programa PE Digital. Os equipamentos
chegarão dentro de 30 dias. “Estamos há dois anos trabalhando na
comunidade quilombola de maneira articulada com o Banco do Brasil para
fazer casas, e agora chegam as cisternas para cada uma dessas moradias.
Estamos também fazendo parcerias junto com a prefeitura para ter uma
escola para as crianças, que hoje estudam precariamente numa sala. Com a
chegada das chuvas, traremos as sementes para que todos possam plantar e
ter uma renda”, enumerou Eduardo.
Formada
por 65 famílias, a Comunidade Nego do Osso nunca havia recebido um
governador. Identificada através do mapeamento feito pelo Programa Mãe
Coruja há cerca de dois anos, seus moradores já colhem os frutos da
“descoberta”. “Essa é uma comunidade símbolo, entre tantas outras que
viviam totalmente à margem das políticas públicas. Com muitas pessoas
que sequer existiam perante a lei, porque não tinham documentos. É
importante que o Estado e suas políticas cheguem não como um favor, mas
como um dever da cidadania pernambucana”, observou Eduardo. “É nova
realidade”, testemunhou o líder comunitário de Nego do Osso, Devarlião
Ferreira.
Antes
de visitar Nego do Osso, Eduardo participou de uma conversa com os
moradores da Aldeia Xucurus, onde anunciou o Programa Irrigação para
Todos, com a instalação de dois projetos de irrigação comunitária e
construção de 28 cisternas (calçadão) e 232 cisternas (placas). Com a
irrigação da terra, serão atendidas 36 famílias. A capacidade de
irrigação é de 72 hectares destinados à produção das culturas do tomate,
repolho, pimentão e cultivo de pastagens. O prazo previsto para
conclusão dos projetos é de 150 dias. A meta para 2013 do programa prevê
o atendimento de mil famílias de agricultores familiares com a
implantação de 2.000 hectares.
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