O nosso judiciário é uma piada ou não é?
Quase sete anos depois de uma ação ser apresentada, ainda não houve sentença do processo.
Quase sete anos depois de uma ação ser apresentada, ainda não houve sentença do processo.
O agricultor José Vanderlei Avelino Pereira, 30 anos, após seis anos e
seis meses que teve suas duas mãos amputadas, em uma discussão com
familiares, no município de Buíque, no Sertão de Pernambuco, pede ajuda
para comprar leite e fraldas para sua filha, portadora da síndrome de
Leigh, uma enfermidade que ataca o sistema nervoso central, além de
próteses para as duas mãos.
“O tratamento da minha filha só é feito aqui em Recife, no IMIP, e temos que estar aqui toda semana. Ficamos na casa de apoio aos enfermos de Tupanatinga, que fica no Bairro da Iputinga. Porém, como minha esposa está desempregada e estou sem trabalhar, recebendo apenas o beneficio do INSS, o dinheiro não dá para nos mantermos. Faltam fraldas e o leite especial da minha filha, e gostaria de voltar a trabalhar, caso conseguisse minhas próteses”, desabafa Varderlei.
No dia 31 de dezembro de 2006, o agricultor teve uma discussão acirrada com familiares, que culminou com uma briga ferrenha, vindo a sofrer golpes de foice, que ocasionaram amputações de suas duas mãos. Na ocasião, Vanderlei foi socorrido de caminhão, primeiro para o Hospital Senador Antônio Farias, em Buíque, mas não quiseram atendê-lo. Em seguida foi encaminhado para o Hospital Regional Ruy de Barro, em Arcoverde, onde limparam os ferimentos e colocaram suas mãos em um saco com gelo.
Como a unidade não tinha estrutura para realizar a cirurgia, o agricultor foi transferido para o Hospital Regional do Agreste, Waldemiro Ferreira, em Caruaru, que o encaminhou para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Recife, que também por sua vez o encaminhou para o SOS Mão.
“O tratamento da minha filha só é feito aqui em Recife, no IMIP, e temos que estar aqui toda semana. Ficamos na casa de apoio aos enfermos de Tupanatinga, que fica no Bairro da Iputinga. Porém, como minha esposa está desempregada e estou sem trabalhar, recebendo apenas o beneficio do INSS, o dinheiro não dá para nos mantermos. Faltam fraldas e o leite especial da minha filha, e gostaria de voltar a trabalhar, caso conseguisse minhas próteses”, desabafa Varderlei.
No dia 31 de dezembro de 2006, o agricultor teve uma discussão acirrada com familiares, que culminou com uma briga ferrenha, vindo a sofrer golpes de foice, que ocasionaram amputações de suas duas mãos. Na ocasião, Vanderlei foi socorrido de caminhão, primeiro para o Hospital Senador Antônio Farias, em Buíque, mas não quiseram atendê-lo. Em seguida foi encaminhado para o Hospital Regional Ruy de Barro, em Arcoverde, onde limparam os ferimentos e colocaram suas mãos em um saco com gelo.
Como a unidade não tinha estrutura para realizar a cirurgia, o agricultor foi transferido para o Hospital Regional do Agreste, Waldemiro Ferreira, em Caruaru, que o encaminhou para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Recife, que também por sua vez o encaminhou para o SOS Mão.
A unidade não quis atender por ser uma unidade particular e o
encaminhou ao Hospital da Restauração (HR), que não tinha vaga de UTI
para realizar sua cirurgia. Nesse processo de “via crúcis”, o agricultor
não pode mais fazer a cirurgia devido à demora no atendimento, que
ocasionou a necrose de suas mãos.
De lá para cá, Vanderlei vem sofrendo com o desemprego, o preconceito e a falta de recursos financeiros para manter sua família.
De lá para cá, Vanderlei vem sofrendo com o desemprego, o preconceito e a falta de recursos financeiros para manter sua família.
A Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de
Saúde (Aduseps) ingressou com uma ação, em 2007, para processar o SOS
Mão e o Estado de Pernambuco, pela negligência no atendimento ao
paciente. O órgao deu entrada, no processo número
0057034-38.2007.8.17.0001, na 6ª Vara da Fazenda Pública, solicitando
danos morais e o fornecimento das próteses das mãos amputadas ao Estado e
ao SOS Mão. Porém, a Justiça ainda deu seu o veredito.
“Nós da Aduseps esperamos que o judiciário seja mais célere em dar a sentença o quanto antes, no sentido que o estado de Pernambuco e o SOS mãos sejam condenados a indenizar o agricultor e fornecer as próteses das duas mãos, com a maior urgência possível. Levando em consideração o estado crítico que o mesmo se encontra”, explica a advogada da Aduseps, Marta Lins. (Do blog do jamildo)
“Nós da Aduseps esperamos que o judiciário seja mais célere em dar a sentença o quanto antes, no sentido que o estado de Pernambuco e o SOS mãos sejam condenados a indenizar o agricultor e fornecer as próteses das duas mãos, com a maior urgência possível. Levando em consideração o estado crítico que o mesmo se encontra”, explica a advogada da Aduseps, Marta Lins. (Do blog do jamildo)
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