O PT está decidido a não elevar o tom contra Eduardo Campos. A
entrevista do senador Humberto Costa à Folha, na última segunda,
sinalizou para essa posição. Por mais de uma vez, Humberto repetiu que
“a continuidade dessa aliança (PSB e PT) tanto bem fez para o Estado”.
Levantou a bandeira branca. Se alguém quiser romper, não serão os
petistas a arcar com esse ônus.
Apesar disso, a legenda da presidente Dilma Rousseff não vai deixar
sem respostas o que soar como ataque socialista ao Governo Federal. A
ordem é apresentar dados e fazer o contraponto mediante informações. Com
base neste lema, foi realizado um levantamento sobre os repasses do
Governo Federal para o município de São Lourenço da Mata. A fonte é o
Tesouro Nacional. E a investigação tem origem nos “disparos” feitos pelo
prefeito daquela cidade, Ettore Labanca. Ele criticou ações da
administração Dilma e apontou insuficiência na transferência de recursos
para os municípios.
Pelos registros das Transferências Obrigatórias da União a São
Lourenço, de 1997, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso, a
2013, houve um aumento considerável desses repasses. Em 1997, o total de
repasses foi de pouco mais de R$ 4 milhões (R$ 4,355, 259,76). No ano
passado, já sob a custódia de Dilma, o montante saltou para R$
54,002,293.09. O PT, agora, vai recorrer a números quando precisar
desmistificar críticas do PSB, do presidenciável Eduardo Campos, à
Dilma.
Comparativo – Em 2013, o valor parcial de repasses
ficou em R$ 14.651,899.81. Tal montante é maior que tudo que foi
transferido em 2002 (FHC): R$ 14.461,223,43. Em 2010, com Lula, foram
transferidos R$ 41,632,745.15.
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