Do UOL
A chegada da maratona de Boston nesta segunda-feira teve duas explosões
que aterrorizaram participantes e espectadores. Ainda não há
informações sobre as causas do incidente, nem confirmação oficial do
número de mortos e feridos. Segundo informações divulgadas no Twitter do
Departamento de Polícia de Boston, pelo menos duas pessoas morreram, e
outras 23 ficaram feridas após as explosões.
Aproximadamente três horas depois que os vencedores finalizaram a
prova, a primeira explosão aconteceu perto de um hotel na Boylston
Street, logo antes da linha de chegada. Antes da tragédia, a prova
masculina foi vencida pelo etíope Lelisa Desisa, e a queniana Rita
Jeptoo ficou com a vitória no feminino.
Minutos depois, veio a segunda explosão, que aconteceu a poucos metros
da primeira. Mais tarde, houve uma terceira, na Biblioteca JFK, onde
fica o memorial e um museu em homenagem ao ex-presidente norte-americano
John F. Kennedy. Mas não há indícios de que o incidente da biblioteca
esteja relacionado às explosões da maratona, segundo a polícia.
Oficiais de inteligência informaram à agência AP que outros dois dispositivos de explosão foram desmantelados nas proximidades da linha de chegada da maratona de Boston.
Fontes dos órgãos federais de investigação contestaram os números da polícia de Boston e informaram ao jornal The New York Post que houve pelo menos 12 pessoas mortas. Já o Boston Globe divulgou que mais de 100 pessoas ficaram feridas.
O consulado brasileiro em Boston está de prontidão em relação a
questão. Mas, até agora, não há nenhum pedido de ajuda ou emergência
feito por brasileiro. A informação é corroborada pelo consulado em
Boston e pelo Itamaraty.
A princípio, nos Estados Unidos, esse tipo de informação costuma chegar
rápido ao consulado, segundo o Itamaraty. Cerca de 130 brasileiros
estavam inscritos na corrida de rua, considerada a mais antiga do mundo e
que ocorre desde 1897 na terceira segunda-feira de abril, o Dia dos
Patriotas no estado de Massachusetts.
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