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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

JUIZ DA PARAIBA CONCEDE ADOÇÃO DE CRIANÇA A CANTORA DANIELA MERCURY


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Daniela esteve no interior da Paraíba para audiência que lhe concedeu a adoção definitiva da filha de três anos
Foto: Félix Araújo Advocacia

Do NE10/ 
A Justiça de Esperança, cidade que fica a 245 km de Campina Grande, no interior da Paraíba, concedeu nesta segunda-feira (25) à cantora baiana Daniela Mercury a adoção de uma garota de três anos. A artista conheceu a menina durante uma visita que fez à Paraíba, em 2011, enquanto cumpria missão como embaixadora da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Desde então, foi concedida a guarda provisória da criança, que ontem passou a ser definitiva.

A decisão foi tomada pelo juiz Jailson Shizue Suassuna, da Comarca de Esperança, após ouvir a cantora e todas as testemunhas envolvidas no processo em um fórum da cidade. De acordo com Félix Araújo, que representa a firma de advogados da cantora, a menina passa agora a ser reconhecida legalmente como filha de Mercury, e por isso ganhará novo registro de nascimento, no qual constará em seu nome o sobrenome da artista e também do ex-marido, Marco Scabia.

Durante a audiência, também foram renovadas as guardas provisórias das duas outras meninas criadas pela baiana, uma de 11 e outra de 14 anos. Segundo o advogado, as meninas também serão adotadas por Daniela, mas ainda estão no período de avaliação e convivência, no qual Conselho Tutelar e Ministério Público observam a criação de laços familiares entre elas. "As crianças de 3 e 11 anos são irmãs, este teria sido mais um motivo que pesou para que Daniela as quisesse adotar juntas. Estamos muito otimistas que será tudo favorável", contou o advogado por telefone ao NE10 Paraíba.

Félix contou, ainda, que antes de serem acolhidas pela cantora as crianças viviam em situação de risco e foram encaminhadas pelo Conselho Tutelar para a casa de apoio Nosso Lar, onde Daniela as conheceu. Nos últimos dois anos, as meninas passaram a morar com a artista, com o aval da Justiça. Uma equipe de assistentes sociais acompanhou a família neste período e um relatório com a evolução da afetividade entre as partes foi encaminhado para o juiz da cidade de Esperança, que acabou decidindo favoravelmente à adoção.

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