O
ex-ministro Fernando Lyra, 74 anos, voltou a ser internado no Hospital
Português com problemas no coração. Ele está na UTI em estado bastante
delicado. Um dos coordenadores da campanha de Tancredo Neves em 1984,
integrante do PMDB histórico, Lyra foi um dos deputados federais mais
influentes do Congresso na chamada fase de redemocratização.
Há pouco, o
governador Eduardo Campos fez uma visita à família do ex-deputado, que
se encontra no hospital torcendo e orando pela sua recuperação. Mas o
quadro do ex-ministro é preocupante.
Fernando Lyra
começou sua vida pública pelo MDB ao ser eleito deputado estadual por
Pernambuco em 1966. Fez parte dos 'Autênticos do MDB' - parlamentares
que, dentro e fora do Congresso, desafiavam a ditadura, lutando pela
democracia.
Candidato a
deputado federal foi eleito em 1970, 1974 e 1978 e transitou do 'grupo
autêntico' para a ala dos 'moderados' ao longo de sua estadia em
Brasília, sobretudo por sua aproximação com Tancredo Neves.
Após o fim do
bipartidarismo ingressou no PMDB em 1980 e foi reeleito deputado federal
em 1982 afastando-se do mandato para ocupar o Ministério da Justiça no
início do governo José Sarney, indicado que fora por Tancredo Neves em
reconhecimento ao seu papel de coordenador político na campanha do
político mineiro rumo ao Planalto em 1985.
Reeleito deputado federal em 1986 ingressou no PDT no ano seguinte e em 1989 foi candidato a vice-presidente na chapa de Leonel Brizola nas eleições daquele ano não chegando, porém, ao segundo turno que foi disputado entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.
Reeleito deputado federal em 1986 ingressou no PDT no ano seguinte e em 1989 foi candidato a vice-presidente na chapa de Leonel Brizola nas eleições daquele ano não chegando, porém, ao segundo turno que foi disputado entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 1990 foi eleito
primeiro suplente de deputado federal sendo efetivado em 1º de janeiro
de 1993 quando já estava filiado ao PSB. Há mais de 40 anos na vida
pública, exerceu seu último mandato de deputado federal até 1998, quando
não disputou a eleição: garante que seu estilo de atuação não tem mais
espaço no Congresso.
Em 2003, assumiu a
presidência da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgão do Ministério da
Educação, após esta cadeira ser ocupada durante 31 anos por Fernando
Freyre, filho de Gilberto Freyre, de onde se afastou há mais de dois
anos.
Em 2006, teve papel importantíssimo na campanha e vitória de Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes para governador, com seu irmão, João Lyra Neto, na chapa como vice-governador de Pernambuco.
Em 2006, teve papel importantíssimo na campanha e vitória de Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes para governador, com seu irmão, João Lyra Neto, na chapa como vice-governador de Pernambuco.
Do mesmo modo,
contribuiu para a reeleição de Eduardo Campos em 2010 numa votação
histórica, com quase 83% dos votos sobre o senador e ex-governador de
Pernambuco Jarbas Vasconcelos.
Fonte: blog do magno
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