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sábado, 27 de outubro de 2012

MORREU SEVERINO FERREIRA, EX-PREFEITO DE PALMEIRINA

Morreu ontem(26) no hospital Monte Sinais em Garanhuns o ex-prefeito de Palmeirina, Severino Ferreira, pai do atual prefeito e presidente da Codeam Eudson Catão Ferreira (PSB).
O Ex- prefeito que administrou Palmeirina no Periodo de 83 - 88. Quando  era governador de Pernambuco Roberto Magalhães, já vinha doente há alguns anos, tendo sido obrigado, inclusive, a amputar uma perna devido a complicações decorrentes do cigarro. O sepultamento está marcado para as 10h deste sábado no cemitério de Palmeirina.
Severino Ferreira não foi o fundador da Codeam nem seu 1° preesidente como informaram alguns orgãos de Imprensa, pois o seu fundador foi o bispo Dom Milton Correia. Ele  foi  presidente da Codeam (Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional), que congrega 42 municípios da região e tem sua sede em Garanhuns, no período em que foi prefeito.
Ao velório, hoje, compareceram diversos políticos de vários partidos, entre eles o governador Eduardo Campos.
Palmeirina perdeu uma pessoa que fez bastante pelo município quando foi seu prefeito. o Blog Angelim.com  lamenta a perda.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O SILÊNCIO DO POVO

(Vá às urnas, Ministro!)
 
Raul Longo
Dos anos da ditadura militar restaram-me silêncios inesquecíveis. Primeiro foi o silêncio das ruas do bairro onde, ainda menino, morava com meus pais. No rádio falava-se em revolução, mas ao invés de exaltações o que vi e ouvi nas ruas foi um grande silêncio temeroso, contrastando com galhofas e pegadinhas tradicionalmente empregadas em todo 1º de Abril de anos anteriores a 1964.
 
Um silêncio não sem razão, pois além de não ter graça nenhuma a mentira pregada naquele 64 durou ¼ de século em que calou muitos outros silêncios que até hoje ecoam em meus ouvidos pela lembrança de vozes que nunca mais ouvirei. Eram vozes queridas e mesmo as que sobreviveram nunca mais voltaram a ser tão alegres e desinibidas. Algumas até se tornaram irrecuperavelmente soturnas.
 
Depois, as mesmas rádios, as tevês, revistas e jornais falavam tanto de um milagre econômico e da obrigação de se amar o país que comecei a ouvir vozes estranhas em diversas daquelas bocas a princípio caladas. Não eram vozes naturais e soavam como reprodução mecânica das máquinas de divulgação de um progresso que eu não conseguia ver nas ruas, pois o que via eram levas de silenciosos miseráveis a constituir favelas e periferias, vindos dos interiores para construir pontes, viadutos, túneis, estradas e metrôs.
 
Então, bem tentei lembrar o sacrifício daqueles silenciados pela espoliação e do custo daquele duvidoso progresso financiado e em benefício de minorias nem sempre nacionais, mas que algum dia todos teríamos de pagar. E onde tocava no assunto, eu era silenciado.
 
Assim percorri o país, mas mais do que o silêncio que a mim impunham doíam-me aqueles outros precedidos de urros e gemidos. Os silêncios impostos pela morte, pelo desaparecimento ou pelo exílio. Quantas dessas vozes perdi por todo o Brasil!
 
Mas no decorrer da ditadura militar escutei dois silêncios que ainda mais me impressionaram. Um deles foi quando cheguei a um comício do “Movimento pelas Diretas Já” no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. A passarela de pedestres sob o Viaduto do Chá transformada em palanque por Teotônio Vilela, Franco Montoro, Ulisses Guimarães, Mário Covas, Brizola, Fernando Henrique Cardoso e outros mais.
 
Sobre o viaduto e de um lado a outro do amplo vale, desde a Av. São João até o início da Av. 9 de Julho, a maior multidão que até então eu já vira reunida. Ouvimos o Lula dizer que se algum daqueles da passarela aceitasse mais uma eleição indireta no Brasil, estaria traindo a todos nós que ali escutávamos não somente ao líder sindical, mas a todos demais políticos num silêncio oceânico. Um silêncio impossível em tamanho agrupamento de pessoas, mas real e consistente.
 
De fato fomos traídos e as vozes da mídia mais tarde nos convenceram ter sido melhor assim, para depois nos empulharem com elogios a um “caçador de marajás” e, ainda outra vez, com um poliglota a nos ludibriar em diversos idiomas. Até aprendermos a ouvir em nosso silêncio, nossas próprias vozes.
 
Já o silêncio do povo durante a ditadura militar que recordo agora, é mais pessoal e bem anterior, quatro anos depois daquele do primeiro 1º de Abril silencioso que experimentei na vida. Não lembro o mês exato em que se deu, mas recordo vivamente quando a cavalaria entrou na Praça da Sé em meio ao nosso protesto contra o acordo MEC-USAID que, conforme prevíramos, trouxe o sistema de educação pública do Brasil ao estado calamitoso a que chegou.
 
Dispersamos e como muitos outros me enfiei pela Rua Direita com o galope dos cavalos atrás. A intenção era me meter nas Lojas Americanas, aproveitando a saída para a Rua José Bonifácio do outro lado para dali alcançar algum ponto de menor concentração policial. No entanto, uma multidão encostada às grandes portas do magazine impedia a entrada.
 
Não havia tempo para pensar e me joguei no meio das pessoas, mas não foi preciso empurrá-las porque me abriram espaço tão imediatamente quanto o fecharam. No último segundo algo dolorido me desequilibrou, ainda assim varei aquele estreito vão pelo recuo aos lados da densa cortina de gente e, na dor e no susto do outro lado, num instantâneo olhar atrás, já me levantando depois de cair no piso da loja, só vejo as costas de homens e mulheres num severo silêncio ressaltado pelo tinir irritado dos cascos do cavalo sobre o asfalto da rua. Se não me falha a memória a Rua Direita ainda não era calçada de pedras, mas já exclusiva aos pedestres.
 
Mais tarde, pela imagem de chapa de raio-X, um médico me advertiu sobre os dias em que me seria dificultoso e dolorido respirar e dormir, por causa de uma costela trincada. Fiquei imaginando o esforço do soldado da PM a se dobrar sobre o cavalo na tentativa de me derrubar com sua “Fanta”, como então se apelidou um cassetete mais extenso por analogia com o único refrigerante de litro então comercializado.
 
Evidente que não há nada de refrescante numa lambada de cassetete, mas a cada ardor da primeira trinca de ossos em meus ouvidos ecoava o orgulho por aquele silêncio da multidão a afrontar e barrar a afoiteza do cavalo. Naquele silêncio muitas vezes me compenetrei do sentido dos tantos demais silêncios muito mais sofridos de meus companheiros dos tempos da ditadura.
 
Hoje ouço o tropel efusivo da mídia pela condenação daqueles que sempre lutaram contra tantos outros acordos espúrios e lesivos à pátria, como antes ouvia os mesmos veículos de informação e jornalistas silenciarem-se a estes acordos. Fosse à ditadura, aos tempos do “Caçador de Marajás” que a própria mídia nos levou a eleger ou à era do poliglota fraudulento.
 
Mas também ouço o silêncio da multidão gritado nos resultados do primeiro turno destas eleições municipais e das pesquisas do segundo a se realizar no próximo domingo.
 
 
Ouço as acusações de entidades e organismos que se calaram aos tantos crimes contra o país, engavetados por quem deveria apontá-los e absolvidos pelos que devendo condenar se resumiram em sentenças de pena de férias em Miami, Paris, Roma ou qualquer outro nicho turístico internacional.
 
 
Ouço os pronunciamentos dos mesmos Ministros da Suprema Corte que viabilizaram a fuga de escroques e estupradores, agora fundamentados em indícios, indisposições e ilações de personagens comprovadamente desqualificados.
 
 
Pergunto-me como se comportarão esses mesmos juízes quanto aos documentos e provas reproduzidas no livro de maior vendagem da história de nossa literatura: “A Privataria Tucana”. Como se pronunciarão e a que condenarão os acusados pelo mesmo crime de Caixa 2 praticado a cada eleição por todos os partidos políticos do país?
 
Ouço também um eco recente da voz do Ministro Joaquim Barbosa desafiando seu colega Gilmar Mendes a ir às ruas. Então Barbosa se referia ao burburinho contra a leniência de Mendes aos crimes financeiros do megaespeculador Daniel Dantas, financista dos projetos do anterior governo neoliberal.
 
Por fim, me pergunto: com qual silêncio as ruas receberão os magistrados brasileiros se mais uma vez comprovarem o acentuado e vergonhoso desnível da balança do Poder Judiciário Brasileiro?
Barbosa apostou no alarido das ruas contra Gilmar Mendes, mas ao contrário de outros povos é em silêncio que o brasileiro tem comprovado a ilegitimidade e destituído poderes abusivos e inaptos.
 
Vá às urnas, Ministro! 
 
Fonte: blog terror do nordeste

OS JOSÉS DE SÃO PAULO : REJEIÇÃO E SOLIDARIEDADE


Espetáculo midiático da última terça-feira do Jornal Nacional, estrelado pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, com o auxílio de Serra, para massacrar Genoíno e Dirceu, não abalou a campanha de Haddad, segundo Datafolha e Ibope.  "Coincidentemente" contratados para pesquisar naquele dia e no seguinte...
Terá sido coincidência que no dia que o STF condenou José Dirceu e José Genoíno pelo crime de formação de quadrilha, com direito a voto desrespeitoso do ministro Marco Aurélio Mello fazendo alusões ao número de condenados e ao número do PT na justiça eleitoral, o Jornal Nacional tenha feito uma matéria sobre o fato com quase 20 minutos, inserida meticulosamente, após o horário político de José Serra, que também explorou o tema mensalão em seus 10 minutos e, justamente, naquele dia e no seguinte, o Datafolha saiu as ruas para fazer nova pesquisa de opinião sobre a corrida eleitoral da maior cidade do país?

O Ibope também.

Quem contratou a pesquisa Datafolha?

A Rede Globo.

Quem contratou a pesquisa Ibope?

O jornal Estado de São Paulo.

Coincidência?

Nem é preciso responder a sério tal questão.

Todo o esforço de Mello, do Jornal Nacional e da propaganda eleitoral do PSDB paulistano, naquela noite de terça  tinha o objetivo de atingir Fernando Haddad e provocar uma sensibilização acentuada na opinião dos eleitores que fosse capaz de esvaziar os percentuais de intenção de voto no petista e forjar uma nova conjuntura capaz de arrebatar o noticiário e deflagrar a reação de Serra.

Mas o fato é que o resultado da pesquisa mostrou que o povo de São Paulo rejeita um José (Serra) e pode estar sinalizando que é solidária aos outros dois “Josés”, condenados de véspera pela mesma Globo e suas coirmãs midiáticas, Folha, Veja e Estado de São Paulo.

O STF apenas protocolou o resultado da ação combinada.

Fernando Haddad não sai arranhado desta trapaça porque representa a esperada mudança para os paulistanos, a mesma que Lula iniciou em 2002 para o Brasil e simboliza, acima de tudo, a fadiga de um modelo de governar, representados por Serra e PSDB, que não olha pelos que mais necessitam do poder público e que se jubilam em um contexto totalmente descolado da realidade dos cidadãos da cidade mais rica do Brasil, mas ainda repleta de exemplos de desigualdade.
 
Fonte: blog palavras diversas

ARTIGO DE OPINIÃO : O PORQUE DO SUCESSO DE AVENIDA BRASIL



O Porquê do Sucesso de Avenida Brasil

O Brasil praticamente parou para assistir o final da novela “Avenida Brasil” da Rede Globo. Como se fosse uma final de copa do mundo. O país ficou quase todo com olhos vidrados na TV para ver o final dessa novela. Mas por que será que essa teledramaturgia fez tanto sucesso? Será que foi por causa de Tufão? Da Carminha? Ou da morte do Marx? A resposta é que essa novela só foi esse sucesso todo por causa de Lula. Por causa de Lula? Professor Fernando, você está ficando louco!? O que diabos Lula tem a ver com a novela “Avenida Brasil”?  Tudo a ver, meu caro leitor. O sucesso da novela está ligado à acessão dos 40 milhões de brasileiros que Lula tirou da miséria, elevando a chamada nova classe média ou classe C.
Antes de gravar essa novela, a Rede Globo pesquisou os hábitos da nova classe média para compor os seus personagens, seus jeitos de falar, de se vestir, seus hábitos e suas aspirações. Nada que estava ali na novela foi à-toa. Tudo foi bem estudo. A Globo já sabia o grande poder dessa nova classe média e procurou explorar, o máximo, o potencial de consumo dessa classe C. Onde é que a nossa comunidade se encontra nos finais de semana? No bar é claro. Para bater aquele papo e relaxar. Isso foi muito bem representado no bar do Silas. Todo mundo falando ao mesmo tempo, você já viu isso em algum lugar? Pois é assim que a classe C se comporta e come muito também. Tudo isso foi representado na casa do Tufão. E, pela primeira vez, a novela tem como protagonistas pessoas “comuns”; e toda novela foi ambientalizada no bairro popular e não em Ipanema, Copacabana e Leblon. O povo passou a se ver nos personagens, por isso esse sucesso todo da novela.
Como no capitalismo, tudo gira em função do lucro. A Globo também teve seu extraordinário lucro. A “Avenida Brasil” teve um custo estimado de R$ 4,5 milhões e arrecadou em publicidade 2 bilhões de reais, um lucro extraordinário. Mas isso só foi possível porque a classe C foi a grande consumidora dos produtores anunciados nas propagandas da novela. Para termos uma ideia do poder econômico da Classe C, o presidente do Instituto Data Popular, um Instituto especializado em pesquisar a nova Classe Média, Renato Meirelles disse que a Classe C hoje possui metade dos cartões créditos existentes no país e movimentou só no ano passado 1 trilhão de reais na economia do Brasil.
Agora eu pergunto a você: Lula tem ou não a ver com esse sucesso da novela “Avenida Brasil”? Se não fosse essa nova classe C, será que existiriam o Tufão, a Carminha, o Marx e o bairro do Divino? Pois, meu caro, antes de ver uma novela, pense na mensagem que eles querem lhe mandar.    
O capitalismo não lhe dá nada de graça, tudo é bem pensado e estudado antes para você continuar sendo massa de manobra do sistema. Essa mesma Globo, que lucrou tanto com seu ibope, foi contra a cotas raciais nas universidades e agora também é contra a cotas sociais para alunos de escola pública. Enquanto você dá dinheiro à Globo, ela busca tirar seu direito de você e seus filhos estudarem em universidade pública e gratuita.
Foi essa mesma empresa que tentou juntamente com a Folha de São Paulo, Veja e Estadão derrubar o presidente Lula e que agora tenta de todas as formas desconstruir a imagem do maior presidente do Brasil, com o chamado “mensalão”, que até agora não foi provado apesar das condenações arbitrária do STF. Mas assim como no Divino, o povo está sabendo dá o troco, nas urnas, à elite reacionária juntamente com essa imprensa golpista.
Texto escrito pelo colaborador do blog: Professor José Fernando da Silva, Graduado em História pela UPE: Garanhuns-PE. 






FAMÍLIA DE ADOLECENTE DE 13 ANOS VÍTIMA DE ESTUPRO QUER REALIZAR ABORTO




A família de uma menina de treze anos, vítima de estupro, quer realizar aborto, mas o hospital, onde a garota está internada, diz que não. O acusado da violência sexual é um biscateiro de vinte e um anos, casado, pai de um menino e vizinho da garota.
Os pais da jovem descobriram a gravidez no início da semana e registraram uma queixa na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), no Recife. No entanto, ele se queixam da demora da polícia em apurar o fato e convocar o suspeito para prestar esclarecimentos.
De acordo com exames, a adolescente está grávida de 23 semanas e disposta a abortar. Os pais explicam que a informação dada no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), nos Coelhos, área Central do Recife, é que o procedimento médico não pode mais ser realizado.
A família esteve, na noite desta quinta-feira (25), na sede do Sistema Jornal do Commercio para fazer um desabafo emocionado. O pai da menina, que não terá o nome divulgado, detalha o drama vivenciado pela jovem nos últimos dias.

Fonte: NE 10

FANTASTICO DA REDE GLOBO PERDE 41 % DA SUA AUDIENCIA




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Em queda desde 2000, o "Fantástico" não consegue se recuperar, segundo informações da coluna "Outro Canal", do jornal "Folha de S.Paulo".
Até setembro de 2012, o dominical registrou 20 pontos de média no Ibope da Grande SP.
Há 12 anos, a média do programa era de 34,3 pontos. De lá pra cá, o "Fantástico" perdeu 41% de sua audiência.
 Mesmo assim, ainda lidera a disputa de audiência com tranquilidade.

INCENDIO TERIA PROVOCADO APAGÃO NO NORDESTE DIZ ONS

Do FolhaPE

O incêndio em um equipamento entre as subestações de Colinas (TO) e Imperatriz (MA) foi a causa do desabastecimento de energia ocorrido na Região Nordeste e em parte do Norte do país, na madrugada desta sexta-feira (26). O problema ocorreu justamente na interligação entre os sistemas Norte-Nordeste e Sul-Sudeste.
A linha de transmissão é operada pela empresa Taesa. Segundo informação da assessoria de imprensa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o problema ocorreu pouco depois da meia-noite (horário de Brasília) e demorou pouco mais de uma hora para ser resolvido. Portanto, por volta da 1h30, a energia na linha principal já tinha sido restabelecida. No entanto, as distribuidoras de energia levaram mais tempo para restaurar a energia nas linhas secundárias.
Uma reunião de técnicos às 14h desta sexta, na sede do ONS, no Rio, vai analisar mais profundamente o problema. Pela manhã, o assunto deve ser discutido em uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em Brasília.

INSS ANTECIPA BENEFÍCIOS E INJETA 1 BI NA ECONOMIA

Agencia Estado
Divulgação
O governo vai injetar quase R$ 1 bilhão na economia até o início do próximo ano, incentivando o consumo do País justamente no período das festas de fim de ano. Esse valor refere-se à antecipação, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do pagamento dos últimos lotes de benefícios para aqueles segurados que têm direito à revisão pelo teto, conforme determinou o Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois de uma decisão do STF, o INSS reconheceu o direito à revisão do teto previdenciário para os benefícios com início de 5 de abril de 1991 a 31 de dezembro de 2003. Esse grupo teve o salário de benefício limitado ao teto previdenciário na época da concessão, assim como os benefícios decorrentes.
De acordo com o Ministério da Previdência, quem tem direito a receber saldos entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil terá o valor creditado no dia 1º de novembro. O calendário original previa que esse pagamento, dentro do terceiro lote, seria realizado até 30 de novembro. O valor total do lote é de R$ 105,2 milhões para o pagamento a 5.961 beneficiários. O depósito dos valores será feito separadamente do pagamento mensal para aqueles que têm direito à revisão, por meio de "crédito especial".
O pagamento do quarto lote também deve ser antecipado. A previsão é que o depósito para quem tem direito a receber créditos superiores a R$ 19 mil ocorra no dia 2 de janeiro de 2013. De acordo com o calendário da revisão pelo teto, o pagamento deste lote seria realizado até o dia 31 de janeiro do próximo ano. O INSS deve pagar um valor de R$ 852,5 milhões a 29.594 benefícios no último lote. A assessoria de imprensa da Pasta explicou que a decisão de fazer a antecipação foi apenas técnica.
O primeiro lote de pagamento foi realizado em outubro do ano passado para os segurados com direito a receber até R$ 6 mil. O segundo lote foi pago em maio de 2012 para aqueles que teriam direito a receber valores entre R$ 6.000,01 até R$ 15 mil.
O Ministério da Previdência destaca que não têm direito à revisão, entre outros, os benefícios concedidos no período de 5 de abril de 1991 a 31 de dezembro de 2003 que não tenham sido limitados ao teto, os precedidos com data de início anterior a 5 de abril de 1991, os de valor equivalente a um salário mínimo, os assistenciais (LOAS), e os concedidos a trabalhadores rurais.
A Receita Federal também promoveu ao final do primeiro semestre deste ano o pagamento de superlotes de restituição de imposto de renda. Ainda que a Receita tenha dito que os recursos ajudariam a criar uma barreira para possíveis impactos da crise internacional sobre a economia doméstica, a decisão, de acordo com o órgão, também foi técnica. 

NAÚTICO JOGA BEM MAIS SÓ EMPATA COM O SANTOS NA VILA BELMIRO


 


Alvirrubros não souberam matar o jogo quando puderam.

Era para a noite ser de Kieza. O artilheiro do Timbu no Brasileirão, com 12 gols, teve a bola nos pés para matar o jogo e garantir os três  pontos do Náutico longe dos Aflitos. Mas o camisa 9 acabou desperdiçando um pênalti no primeiro tempo e o time pernambucano não saiu de um empate sem gols com o Santos. O que pode ser considerado uma boa notícia é que o empate foi conquistado dentro da Vila Belmiro, e com Neymar em campo.

Com o empate. o Náutico alcança os 42 pontos e momentaneamente ocupa a 13ª posição. Se o Flamengo vencer o seu compromisso na rodada, passa os alvirrubros. O Santos, por sua vez, chegou aos 43 pontos e também espera o jogo do Flamengo para saber se termina na 11ª ou uma mais abaixo.

Agora, o Náutico volta suas atenções para o confronto contra o Internacional, no Recife, no dia quatro de novembro. Já o próximo adversário do Peixe é o Cruzeiro, um dia antes, em Belo Horizonte. 

Ficha técnica - Santos 0 x 0 Náutico
Santos: Rafael Cabral; Rafael Galhardo (Bill), Bruno Rodrigo, Durval e Gerson Magrão; Adriano (Henrique), Arouca, Pato Rodriguez (Bernardo) e Felipe Anderson; André e Neymar.Técnico: Muricy Ramalho

Náutico: Gideão; Patric, Jean Rolt, Alemão e Douglas Santos (João Paulo); Elicarlos, Martinez, Souza (Josa) e Rhayner; Rogério (Kim) e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo.

Local: Vila Belmiro, Santos (SP). Horário: 20h (horário do Recife). Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS). Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Nadine Schramm Camara Bastos (SC). Cartão amarelo: Gerson Magrão (Santos) Patric, Alemão e Martinez (Náutico).  

Fonte: blog do torcedor 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ÁGUA PRETA TERÁ NOVA ELEIÇÃO EM 40 DIAS



O Plenário do TSE decidiu anular a eleição de Água Preta (Zona da Mata Sul, distante 130 km do Recife). O TSE avaliou a situação de Armando Souto (PDT), que disputou sub judice o pleito no município. O pedetista concorreu sem o apoio da legenda, inclusive com o presidente do partido em Pernambuco, Zé Queiroz, anulando a convenção, realizada em 17 de julho. Devido à situação, Souto teve seu registro indeferido, mas entrou com recurso e continuou na disputa, segundo o GiroPE.
No pleito, o pedetista computou 8.764 votos, o que representou mais de 50% dos votos do município, ficando em primeiro lugar na disputa. Em segundo veio o candidato do PSB, Eduardo Coutinho, que obteve 7.776 votos e na terceira posição o do PV, Tibério de Dito com apenas 74 sufrágios. Como os votos de Armando Souto foram anulados, se faz necessária uma nova eleição.
No recurso, Souto garantiu que o PDT voltou atrás passando a apoiá-lo e até homologou a sua convenção, mas de nada adiantou. A nova eleição em Água Preta deve ser marcada para, no máximo, 40 dias.

Fonte >blog do magno martins

EXONERADOS DE JABOATÃO ENTRAM NA JUSTIÇA CONTRA ELIAS GOMES

Os mais de 500 funcionários exonerados da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, nos últimos dias, articulam ingressar na Justiça uma ação trabalhista contra a gestão com o objetivo de garantir o pagamento de 11 dias trabalhados em outubro, a proporcionalidade do 13º salário e das férias.
De acordo com o ex-assessor da Secretaria de Meio Ambiente, Waldir Benevides, o grupo organizou uma reunião, na próxima segunda-feira (29), na Câmara de Vereadores, onde serão discutidas com advogados as formas de impetrarem as matérias contra a administração municipal.
Após conquistar a reeleição, o prefeito reeleito Elias Gomes (PSDB) anunciou uma série de cortes do quadro funcional da Prefeitura. A alegação do tucano é o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), devido à diminuição do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Waldir Benevides ressaltou que, na reunião, não será descartadas a hipótese de acionar o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Segundo o ex-assessor, o ‘enxugamento’ no quadro ultrapassa a questão administrativa. “Muitos dos exonerados foram contratados há seis meses para a eleição. Então, esses cortes não têm só relação com a redução do quadro administrativo”, reagiu o ex-servidor, ao Blog da Folha.

DESEMPREGO FICA ESTAVEL EM SETEMBRO

Agência Brasil (Rio de Janeiro) – A taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,4% em setembro, ante 5,3% em agosto deste ano e 6% em setembro de 2011. Os dados estão na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (25) pelo instituto.
O rendimento médio subiu de R$ 1.768,89 para R$ 1.771,2, na passagem de agosto para setembro. Em igual mês de 2011, o valor era R$ 1.697,73. A pesquisa engloba as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, do Recife, Rio de Janeiro, de Salvador e São Paulo.

PROFESSORA PASSA MAL E MORRE APÓS CONTER AGRESSÃO DE ALUNO


 AGÊNCIA ESTADO
o
Diretoria da escola acionou o Conselho Tutelar para acompanhar o caso

A professora Izabel Cristina Sampaio, de 50 anos, passou mal e morreu a caminho do pronto-socorro na última terça-feira (23), em Araraquara, no interior de São Paulo. Ela tentava conter um aluno de 8 anos que tentou agredi-la, informou a Secretaria da Educação do Estado. Em luto, a escola não abriu as portas nesta quarta-feira (24).
As aulas na Escola Estadual Professora Jandyra Nery Gatti devem voltar ao normal nesta quinta-feira (25). O corpo de Cristina foi enterrado nesta quarta-feira (24), em Rincão. Depois do intervalo, ela estava em sala de aula com uma turma do 2.º ano do ensino fundamental quando se sentiu mal. A administração do estabelecimento de ensino chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) assim que a professora afirmou que não estava bem.
A diretoria do estabelecimento acionou o Conselho Tutelar para acompanhar o caso, anunciou a Secretaria da Educação. Segundo a secretaria, o garoto apresentava comportamento agressivo. Ele menino também estava sob acompanhamento médico por um serviço de saúde da cidade. A escola destaca que nunca recebeu orientação médica impedindo a permanência da criança em ambiente escolar. Um membro da Subsecretaria de Articulação Regional da pasta foi para o local prestar apoio aos familiares da professora e do menino.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

ELEIÇÕES EM SÃO PAULO : PESQUISA IBOPE HADDAD 49 % SERRA 36 %

Pesquisa publicada agora a pouco no SP/TV realizada pelo IBOPE so encomenda da Rede Globo, diz que Haddad ( PT ) manteve os mesmos 49 % da pesquisa anteror enquanto Jose Serra ( PSDB ) está com 36 %. Em votos validos Haddad teria 57 % enquanto Serra teria 43 %.

ARTIGO ESPECIAL



O tratamento do ministro Joaquim Barbosa

Maurílio Ferreira Lima

Li na coluna de Claudio Humberto que a personalidade mais popular do Brasil,  o ministro do STF, Joaquim Barbosa, vai para a  Alemanha,  realizar   um  tratamento  alternativo  para  os sérios  problemas  que   acometem  sua   coluna  vertebral.

Todos  que acompanharam o  julgamento do mensalão se  comoveram  com  as  dificuldades  do  ministro para ficar em pé e ler o seu voto, e com as dores que devia estar sentido, com seu  rosto  refletindo  todo  esse  sofrimento.

Estando com problemas de locomoção, devido à fraqueza muscular nos membros inferiores, imediatamente me interessei sobre o assunto. Pesquisei no Google sobre o tratamento PRP e o Centro de Medicina Integrada Boewing-Molbsger, na Alemanha.

Para minha decepção, descobri que o ministro está entrando em uma fria. Não existe no Google nenhuma referência a este Centro Integrado de Medicina Bewing-Molbsger da Alemanha. Quando um centro internacional não existe no Google, não deve ser nada de importante.

O mais grave é este tratamento descoberto pelo ministro ser totalmente desmoralizado no Brasil. Durante um tempo, a internet divulgou um tratamento milagroso para a mazela, a hemoterapia auto-imune. A pessoa retirava o sangue de um braço e injetava no outro.

Organizou-se uma enorme picaretagem em torno desse procedimento, que a Anvisa proibiu. Na revista esportiva runners há uma matéria completa sobre o assunto, com dois endereços médicos que usam o procedimento PRP, que significa Plasma Rico em Plaquetas.
O procedimento custa R$ 3.500. O ministro vai de primeira classe para a Alemanha, acompanhado no mínimo da esposa e secretários ou de médico brasileiro. Só de passagem aérea e hospedagem para o grupo, a brincadeira pode custar US$ 50 mil.

Falta o pagamento desse centro hospitalar clandestino, pois não existe no Google. Tudo pago com o mesmo dinheiro público que o ministro defendeu durante o julgamento do mensalão.


Maurílio Ferreira Lima é ex-deputado

DILMA PRORROGA IPI REDUZIDO ATÉ 31 DE DEZEMBRO

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira a prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo, que venceria no dia 31. Agora, o benefício irá vigorar até 31 de dezembro.
O anúncio foi feito no encerramento do discurso de Dilma no Salão do Automóvel de São Paulo, principal evento do setor na América Latina. Assim que fez o anúncio, foi muito aplaudida pela plateia, composta por empresários do segmento.
 Dilma afirmou que a distribuição de renda no Brasil, nos últimos anos, fez a diferença e criou um mercado de consumidores que tem uma demanda reprimida. "Somos um País com praticamente 200 milhões de habitantes, que tem uma riqueza fantástica e um mercado vigoroso."
 Dilma afirmou que o Brasil deve ser um país de classe média e comparou esta classe ao de países desenvolvidos. "A classe média está sendo destruída nos mercados desenvolvidos", disse.
Ainda segundo ela, o Salão do Automóvel de São Paulo reflete o sucesso da indústria automotiva no Brasil e cria perspectivas extraordinárias ao setor, diante da ascensão dos milhões de brasileiro ao crédito.

MENSALÃO É A MAIOR MENTIRA JÁ CONTADA NESTE PAÍS. E FOI CONTADA PELO STF


 

Da Carta Maior - 24/10/2012 


 O advogado João dos Santos Gomes Filho garantiu a absolvição dos seus dois clientes: os ex-deputados petistas Paulo Rocha e Professor Luizinho. Ainda assim, deixou o plenário do STF se dizendo contrariado como cidadão. “O julgamento foi feito sob uma pressão midiática de direita muito grande. É como se a direita quisesse justiçar os anos e os projetos políticos do Partido dos Trabalhadores. Mas não vai. A história está aí e nós estamos dando uma resposta muito clara nas urnas”.

Najla Passos


Brasília - O advogado João dos Santos Gomes Filho tinha todos os motivos para só pensar em comemorações, ao deixar o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça (23). Com a confirmação da adoção do in dubio pro reo como critério de desempate, o ex-deputado e ex-presidente do Diretório Regional do PT no Pará, Paulo Rocha, que ele defendeu, foi absolvido da acusação por lavagem de dinheiro, a única que pesava contra ele no julgamento do “mensalão”. Em etapa anterior, seu outro cliente, o ex-líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), foi absolvido por maioria da mesma imputação, e também a única contra ele.

João Gomes, no entanto, saiu se dizendo contrariado como cidadão. Homem de esquerda, embora sem filiação partidária, chegou a embargar a voz quando, questionado por Carta Maior sobre qual seria o legado deste julgamento, falou sobre os prejuízos impostos ao Partido dos Trabalhadores. “Eu, João dos Santos Gomes Filho, profissional, no patrocínio de dois apontados neste processo, saio absolutamente tranquilo em relação a eles: fez-se justiça. Mas o todo desta festa - absolutamente degradante – me machuca enquanto cidadão”, desabafou.

Desde o início do julgamento, ele sempre demonstrou uma postura diferenciada da dos demais advogados, que optaram por defesas técnicas e comedidas. Em plenário, admitiu a prática do caixa dois e comprovou que cada centavo repassado pelo “valerioduto” a seus clientes ou supostos intermediários foram destinado ao pagamento de dívidas da campanha eleitoral. Sempre subiu o tom para criticar a teses adotadas pelos ministros que colocavam em risco as garantias individuais. “Não construímos heróis, não construímos mitos. Estamos manchando a nossa própria historia. E eu estou a falar do garantismo, porque esta era a corte da garantia”.

Em um momento de maior tensão, chegou a bater boca com jornalistas que pressionavam pela condenação a qualquer custo. “O julgamento foi feito sob uma pressão midiática de direita muito grande. É como se a direita quisesse justiçar os anos e os projetos políticos do Partido dos Trabalhadores. Mas não vai. A história está aí e nós estamos dando uma resposta muito clara nas urnas”, justificou, nesta terça.

Rechaçou, com ênfase, o momento escolhido pelo STF para julgar a ação penal. Como exemplo dos prejuízos acarretados pela agenda arbitrária, citou a condenação do ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), que renunciou a sua candidatura à prefeitura de Osasco (SP). “O reflexo disso, e do que se usou disso durante a eleição, foi de uma grandeza tão grande que sujeitou um homem bom como o deputado João Paulo a estar condenado por 45 dias sem nem saber a pena que vai cumprir. Isso não tem paradigma histórico. Nós discutimos culpa e deixamos para o final as penas”.

Foi justamente com base na condenação imposta à Cunha que ele extraiu o que considera o legado mais negativo deste julgamento. “Juridicamente falando, considero a questão do ato de ofício não integrar a tipicidade relativa ao crime de corrupção, porque seria esta a situação que diria se houve ou não houve um ‘mensalão’”, observou. Para o advogado, o STF fez uma opção política muito clara ao mudar sua jurisprudência para recepcionar a ideia de que houve compra de apoio político.

“Luiz Inácio Lula da Silva, operário, que disputou três eleições à presidência antes de ganhar a primeira, não pactuaria com este tipo de política. José Dirceu, estudante que largou da própria família para viver no exílio, enfrentou uma ditadura, tem uma história que o precede e que não sustenta esta tese. José Genoino, guerrilheiro do Araguaia, cabra extraordinário, um homem que largou da família para defender a pátria, jamais participaria disso. Houve, sim, irregularidade. Mas dizer que houve compra de apoio político para construção de uma base aliada é a maior mentira que já contaram para este país. E foi contada aqui nesta corte”, concluiu..

POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS DIVULGA NOTA SOBRE CONCURSO


NOTA - Concurso da Polícia Militar

A Comissão Mista de Concurso (membros da SEGESP, Defensoria Pública, Procuradoria Geral do Estado, Polícia Militar e Secretaria de Defesa Social) se reuniu, no último dia 17, com Ministério Público de Alagoas (MPE), o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe/UnB), Ministério Público de Contas e Defensoria Pública Estadual, para tratar sobre o concurso da Polícia Militar, realizado no dia 30 de setembro e alvo de denúncia de fraudes. Na reunião ficou decidido, em comum acordo, que a divulgação do resultado do concurso está suspensa até que todas as denúncias sejam esclarecidas. A previsão é que até o dia 18 de novembro a situação seja resolvida
 
Fonte: Secretaria de Estado da Gestão Pública Do Estado de Alagoas

CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE ANGELIM TERÁ SUAS PROVAS NOS DIAS 28/10 E 11/11

A Prefeitura de Angelim, cidade localizada no Agreste Meridional, estará realizando as provas do seu concurso público de provas e de provas e títulos, para prenchimento de cargos públicos. O concurso apresenta vagas para varios níveis de escolaridade, que vão do fundamental I ao nivél superior. Com destaques para as vagas de Médicos, professores, motoristas, assistentes administrativos e serviços gerais. Os sálarios oferecidos vão de R$ 622,00 para  serviços gerais até R$ 2.000,00 para médicos. para ver mais detalhes e o edital completo do concurso acesse o link: www.concursopublicoangelim2012.com.br. As provas serão realizadas em dois momentos a saber: No dia 28/10 domingo próximo nas Escolas, Municipal Miguel Calado Borba e na Estadual Azarias Salgado, pela manhã para os cargos de Auxiares de serviços gerais e a tarde para auxiliares administrativos, motoristas e outros de nivel fundamental e no dia 11/11 serão realizadas as provas para os níveis Médio e Tecnicos e Superiores.
Os cartões onde constam os locais da realização serão disponibilizados a partir de hoje dia 24/10 no site:www.concursopublicoangelim2012.com.br

O DIA EM QUE O STF VIROU UM TRIBUNAL POLITICO

Blog 247 – Este 22 de outubro de 2012 é o dia que, para o bem ou para o mal, entrará para a história do Supremo Tribunal Federal. A data em que dois ex-presidentes do partido político mais votado no primeiro turno das eleições municipais – José Dirceu e José Genoino – foram mandados para a forca como bandidos comuns e condenados como quadrilheiros.
Talvez tenha sido coincidência que o auge do julgamento do mensalão ocorresse a seis dias das eleições municipais. Outra possível coincidência, a edição do Jornal Nacional, que emendou a propaganda de José Serra com o noticiário sangrento sobre o tema. E que destacou, naturalmente, as peças de retórica mais ousadas. Ambas partiram dos dois “Mellos” do Supremo Tribunal Federal: o decano Celso de Mello e o sempre surpreendente Marco Aurélio Mello.
É possível que haja razões jurídicas para condenar boa parte dos réus da Ação Penal 470. Mas o dia de hoje ficará marcado como a data em que dois ministros preferiram trilhar um caminho político na suprema corte.
Marco Aurélio, em vez de simplesmente votar, resgatou e releu o discurso que fez quando de sua posse no Tribunal Superior Eleitoral em 2006. Um discurso em que comparou a era Lula a um “fosso moral”. Em seguida, incluiu a funcionária “mequetrefe” Geiza Dias da agência DNA na acusação por formação de quadrilha para que os réus fossem 13. “Um número simbólico”, lembrou Marco Aurélio, numa outra possível coincidência, também destacada no Jornal Nacional, a seis dias das eleições. Marco Aurélio falou ainda em bandidos “armados com dinheiro”, numa alusão ao passado guerrilheiro de José Dirceu e José Genoino, que enfrentaram a ditadura militar de 1964 – um regime que Marco Aurélio qualificou como um “mal necessário”.
Em seguida, comparou o Partido dos Trabalhadores, dono do número 13, à Máfia italiana, passando a bola para Celso de Mello, que fez ligações mais próximas à realidade brasileira. Para o “decano” do STF, o PT se parece mesmo com o PCC, o Primeiro Comando da Capital, e com o Comando Vermelho, grupos criminosos que assaltam e matam no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A ÚLTIMA SEMANA

MARCOS COIMBRA 22 de Outubro de 2012 às 07:46
Fizeram tudo que podiam para transformar as eleições em uma derrota para Lula e o PT, mas não foi isso o que aconteceu

Termina no próximo domingo a eleição municipal de 2012. Em 50 cidades, os eleitores voltam às urnas para votar em um dos candidatos a prefeito que disputam o segundo turno.
Entre essas, na maior cidade brasileira e outras 16 capitais estaduais.
Foram as eleições mais conturbadas desde a redemocratização. Por decisão sem fundamento técnico, o Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu fazer o julgamento do “mensalão” exatamente no meio do período eleitoral.
O ápice dessa “coincidência” ocorre ao longo desta semana, que os ministros consideram adequada para terminá-lo.
Para não atrapalhar a viagem ao exterior do Relator - certamente de importância fundamental para o País -, vão deliberar a respeito das penas aos condenados nas vésperas da eleição. Em tempo de preparar as manchetes dos últimos dias.
E ainda há quem se preocupe em silenciar os carros de som nessa hora, para que não perturbem os eleitores enquanto refletem sobre sua decisão final!
Parece que o Judiciário não se incomoda que o julgamento interfira na eleição. Como disse o Procurador-Geral da República em inacreditável pronunciamento, acha até “salutar”.
Os principais veículos da indústria de comunicação dedicaram ao julgamento uma cobertura privilegiada. Na televisão, no rádio, na internet, nos jornais e revistas, foi, seguramente, maior que aquela que a eleição recebeu.
Só os muito ingênuos acreditariam que a grande imprensa foi movida por objetivos morais, que estava genuinamente preocupada com as questões éticas suscitadas pelo “mensalão”. Basta conhecê-la minimamente, saber quem são seus proprietários, articulistas e comentaristas, para não ter essa ilusão.
E lembrar seu comportamento no passado, quando fatos tão graves quanto os de agora - ou mais - aconteceram sob seu olhar complacente.
Como mostra nossa história moderna - desde o ciclo Vargas aos dias de hoje, passando pelo golpe militar de 1964 e a ditadura -, a grande imprensa brasileira escolhe lado e não hesita em defendê-lo. Tem amigos e adversários.
A uns agrada, aos outros ataca.
No julgamento do “mensalão”, a discussão ética sempre foi, para ela, secundária. O que interessava era seu potencial de utilização política.
Seria engraçado imaginar uma situação inversa, na qual os denunciados não fossem “lulopetistas” e sim representantes dos partidos que hoje estão na oposição. Se o STF fizesse como faz agora, não mereceria o coro de elogios que ouve, não seria tratado como bastião da moralidade.
Seus ministros, ao invés de receber tratamento de heróis, estariam sendo achincalhados.
Especialmente os indicados por Lula e Dilma. Pobres deles! Cada voto que emitissem contra um oposicionista seria suspeito (o que ajuda a entender porque, no caso concreto, exatamente esses se sintam no dever de ser punitivos ao máximo).
Nunca foi tão apropriada a teoria de que a eleição municipal é a ante-sala da presidencial. Não para a maioria do eleitorado, que não pensa assim. Mas para a oposição - nos partidos políticos, na mídia, no Judiciário, na sociedade.
Fizeram tudo que podiam para transformar as eleições em uma derrota para Lula e o PT. Imaginaram que os dois sairiam delas menores, derrotados nos principais embates. E que, assim, chegariam à eleição que interessa, a presidencial de 2014, enfraquecidos.
Não foi isso que ocorreu nos confrontos que terminaram no dia 7 de outubro. Pelo contrário. Se as pesquisas de agora forem confirmadas, não é isso que ocorrerá no próximo domingo.
Goste-se ou não do ex-presidente e de seu partido, é um fato. E contra fatos, não há argumentos.

NUNCA FIZ PARTE NEM CHEFIEI QUADRILHA

Mais uma vez, a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal em me condenar, agora por formação de quadrilha, mostra total desconsideração às provas contidas nos autos e que atestam minha inocência. Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha.
Assim como ocorreu há duas semanas, repete-se a condenação com base em indícios, uma vez que apenas o corréu Roberto Jefferson sustenta a acusação contra mim em juízo. Todas as suspeitas lançadas à época da CPI dos Correios foram rebatidas de maneira robusta pela defesa, que fez registrar no processo centenas de depoimentos que desmentem as ilações de Jefferson.
Como mostra minha defesa, as reuniões na Casa Civil com representantes de bancos e empresários são compatíveis com a função de ministro e em momento algum, como atestam os testemunhos, foram o fórum para discutir empréstimos. Todos os depoimentos confirmam a legalidade dos encontros e também são uníssonos em comprovar que, até fevereiro de 2004, eu acumulava a função de ministro da articulação política. Portanto, por dever do ofício, me reunia com as lideranças parlamentares e partidárias para discutir exclusivamente temas de importância do governo tanto na Câmara quanto no Senado, além da relação com os estados e municípios.
Sem provas, o que o Ministério Público fez e a maioria do Supremo acatou foi recorrer às atribuições do cargo para me acusar e me condenar como mentor do esquema financeiro. Fui condenado por ser ministro.
Fica provado ainda que nunca tive qualquer relação com o senhor Marcos Valério. As quebras de meus sigilos fiscal, bancário e telefônico apontam que não há qualquer relação com o publicitário.
 Teorias e decisões que se curvam à sede por condenações, sem garantir a presunção da inocência ou a análise mais rigorosa das provas produzidas pela defesa, violam o Estado Democrático de Direito.
 O que está em jogo são as liberdades e garantias individuais. Temo que as premissas usadas neste julgamento, criando uma nova jurisprudência na Suprema Corte brasileira, sirvam de norte para a condenação de outros réus inocentes país afora. A minha geração, que lutou pela democracia e foi vítima dos tribunais de exceção, especialmente após o Ato Institucional número 5, sabe o valor da luta travada para se erguer os pilares da nossa atual democracia. Condenar sem provas não cabe em uma democracia soberana.
 Vou continuar minha luta para provar minha inocência, mas sobretudo para assegurar que garantias tão valiosas ao Estado Democrático de Direito não se percam em nosso país. Os autos falam por si mesmo. Qualquer consulta às suas milhares de páginas, hoje ou amanhã, irá comprovar a inocência que me foi negada neste julgamento.
 
 
São Paulo, 22 de outubro de 2012
José Dirceu"