O
‘mensalão tucano’, como ficou conhecido o esquema de corrupção de onde
se originou a Ação Penal (AP) 470 no Supremo Tribunal Federal (STF) que
entra na reta final com a condenação de 25 réus, acaba de ficar mais
robusto. O inquérito 2280, que apura a suposta prática dos crimes de
peculato e lavagem de dinheiro, durante a campanha para a reeleição do
hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo do Estado de Minas
Gerais, foi aberto em 2009 e agora, na condição de uma Ação Penal, é
fortalecido com a renovação dos prazos processuais. A denúncia foi
oferecida contra 15 acusados, dos quais apenas um, o senador Azeredo,
detém prerrogativa de foro perante o STF.
As
investigações buscam apurar uma transferência de R$ 3,5 milhões dos
cofres públicos de Minas Gerais, a partir das estatais mineiras COPASA,
COMIG e BEMGE para a empresa privada SMP&B Comunicação, do
publicitário Marcos Valério, sob a justificativa formal de patrocínio a
três eventos esportivos cuja organização era controlada pela empresa de
três acusados. Um outro inquérito porém, de número 3530, também do STF,
passa a integrar a ação contra a alta cúpula do PSDB nacional, com a
anexação de um outro escândalo, conhecido como “Lista de Furnas”, que
trata da transferência de dinheiro público para a compra de
parlamentares para votar a lei que permitiu a reeleição do então
presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
O processo do ‘mensalão tucano’
guarda, ainda, outros fatos explosivos, como o assassinato de uma
modelo, em Belo Horizonte; um incêndio criminoso, ameaças de morte e
corrupção. Advogado de um dos denunciantes do esquema criminoso, Dino
Miraglia Filho buscou o apoio da Comissão de Direitos Humanos da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira, após
denunciar que tem sido ameaçado, supostamente por parte do delegado de
Polícia Civil Márcio Nabak. Segundo o advogado, as ameaças teriam
começado em julho de 2012, quando ele assumiu a defesa de Nilton Antônio
Monteiro, denunciante da chamada ‘Lista de Furnas’. Leia a íntegra desta matéria na Edição Digital do Correio do Brasil
Do Blog: Esperamos que seja julgado de forma correta e baseado em provas que constem nos autos do processo e não para atender a outros interesses como fizeram, com Dirceu e Genoino, para atender ao conservadorismo e manter os
privilégios de certa elite que não se conforma e não aceita as mudanças
empreendidas no país pelos governos do PT, porque teme perder seu poder e
riqueza, acumulada a sombra e às custas do Estado”.E os grandes Barões da mídia golpista desse país.
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