O
ex-presidente Lula retoma com a viagem, hoje, à África e à Ásia o
plano desenhado por ele para a fase pós-mandato. O tratamento do câncer
na laringe o fez adiar o projeto. Na agenda oficial, o destaque maior é
para um périplo por África do Sul, Moçambique, Etiópia e Índia para
debater as injustiças sociais e, principalmente, a fome. É isso também. A
atividade de Lula é, sobretudo, de diplomacia comercial.
Desde o
ano passado, o ex-presidente estava comprometido com demandas de
grandes empresas brasileiras com negócios mundo afora. As viagens
estavam nos planos de Lula como um esforço de ajudar a
internacionalização das empresas brasileiras.
No ano passado, o
encontro com o presidente Armando Emílio Guebuza, de Moçambique,
serviria para pedir agilidade na liberação de recursos para a construção
da Usina Hidrelétrica de Mphanda Nkuwa, localizada no Rio Zambeze, na
província de Tete. A obra permitirá a exportação de energia daquele país
para a África do Sul.
COMPROMETIMENTO COM EMPRESAS
Empenhado em ajudar o continente por meio de seu instituto, Lula
considera a obra fundamental para o desenvolvimento da região já que 80% da produção atenderia o país vizinho a Moçambique que sofre com a falta de infraestrutura. A obra está orçada em quase US$ 2 bilhões e o consórcio vencedor da concessão é liderado pelo Grupo Camargo Corrêa.
Empenhado em ajudar o continente por meio de seu instituto, Lula
considera a obra fundamental para o desenvolvimento da região já que 80% da produção atenderia o país vizinho a Moçambique que sofre com a falta de infraestrutura. A obra está orçada em quase US$ 2 bilhões e o consórcio vencedor da concessão é liderado pelo Grupo Camargo Corrêa.
Este é
apenas um exemplo do quanto as empresas, no Brasil, contam com a
influência de Lula para ampliar a presença delas no mercado global.
(Coluna Poder Econômico - Jorge Félix)
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