Duas ex-funcionárias públicas de Pernambuco acusadas de desviar
aproximadamente R$ 2,6 milhões em merenda escolar da rede estadual de
Pernambuco foram presas no Recife. A fraude foi descoberta em 1995, mas
as prisões só foram feitas nessa sexta-feira (14), em Casa Amarela, na
Zona Norte, pela Delegacia de Capturas.
As investigações policiais apontaram que Nadiege Cristina Sobral, 55 anos, e Zélia Maria Justino Barros, também 55, ambas da Diretoria-Executiva de Apoio ao Aluno, da Secretaria de Educação, desviavam os produtos na hora de repassar para as escolas. Segundo a polícia, os alimentos eram revendidos. As duas foram condenadas a oito anos e cinco meses em regime fechado e estão na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, no Grande Recife.
As investigações policiais apontaram que Nadiege Cristina Sobral, 55 anos, e Zélia Maria Justino Barros, também 55, ambas da Diretoria-Executiva de Apoio ao Aluno, da Secretaria de Educação, desviavam os produtos na hora de repassar para as escolas. Segundo a polícia, os alimentos eram revendidos. As duas foram condenadas a oito anos e cinco meses em regime fechado e estão na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, no Grande Recife.
Apesar de só as duas funcionárias públicas terem sido presas, cinco
pessoas foram acusadas. Cristina Carneiro dos Santos não foi presa
porque já faleceu. Dois homens que faziam o transporte da merenda
escolar também foram acusados, mas recorreram da condenação a quatro
anos de prisão e conseguiram decisão favorável. Os dois seriam
responsáveis pelo aluguel de um galpão em Prazeres, em Jaboatão dos
Guararapes, no Grande Recife, para armazenar os alimentos.
A fraude foi descoberta em julho de 1995, após uma auditoria
constatar que estavam faltando alimentos pedidos. Em agosto de 1996, foi
feita a denúncia contra o grupo e, somente em julho de 2008, saiu a
sentença sobre o caso. A prisão das duas mulheres foi decretada em julho
deste ano.
As investigações, feitas quando o caso foi descoberto, apontaram que
as presas adulteravam o preço, a quantidade e o peso dos produtos em
documentos para solicitá-los. Elas deveriam preencher quatro vias, mas
preenchiam apenas três corretamente e executavam a fraude na quarta.
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