Três dos quatro presos acusados pelo assassinato do médico Maviael
Menezes de Almeida, morto em Palmares, na Zona da Mata de Pernambuco, no
dia 29 de junho, eram amantes da vítima, segundo a polícia. Informações
sobre o crime foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (24), em
apresentação da conclusão do inquérito policial.
José Laudiano do Nascimento, conhecido como Nando, de 19 anos, e José Antônio da Silva Neto, também chamado de Neto, 19, confessaram que esfaquearam o médico. De acordo com o delegado Franklin Soriano, as investigações apontaram que Neto começou a desferir as facadas e Neto foi responsável pelo golpe fatal, no pescoço. Ambos afirmaram, no dia 17 de julho, quando se apresentaram à polícia pela primeira vez, que mataram Maviael devido a uma briga.
José Laudiano do Nascimento, conhecido como Nando, de 19 anos, e José Antônio da Silva Neto, também chamado de Neto, 19, confessaram que esfaquearam o médico. De acordo com o delegado Franklin Soriano, as investigações apontaram que Neto começou a desferir as facadas e Neto foi responsável pelo golpe fatal, no pescoço. Ambos afirmaram, no dia 17 de julho, quando se apresentaram à polícia pela primeira vez, que mataram Maviael devido a uma briga.
A confusão teria acontecido na casa da família do médico em Boa
Viagem, na Zona Sul do Recife, no dia anterior ao assassinato, na casa
de Palmares. A Polícia Civil concluiu que o homicídio já havia sido
planejado e a festa foi uma forma de o atrair para casa. Para o
delegado, a motivação do assassinato são dois seguros de vida no nome de
um amante e funcionário da vítima, Antônio Agostinho Alves Muniz Filho, 24,
que teria prometido uma recompensa de R$ 5 mil a cada um dos
participantes, incluindo o último acusado, Edinaldo dos Santos Brandão, o
Naldinho.
Os quatro foram autuados por homicídio duplamente qualificado. Neto,
Nando e Naldinho estão no Presídio Romerildo da Rocha Leão, em Palmares.
Já Antônio, que era policial militar em Alagoas, está no Centro de
Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Paulista, no Grande Recife.
Nenhum deles tinha antecedentes criminais.
O CRIME - As investigações indicaram que o médico
foi assassinado por volta das 3h da madrugada. Uma hora depois, um
vizinho afirmou que viu o carro da vítima, um Toyota hYLUZ, saindo da
garagem. No carro, Maviael já estava morto.
Pelas informações do
GPS, a polícia descobriu que o veículo parou na ponte onde o corpo foi
encontrado, no município de Barreiros, também na Zona da Mata, às 5h.
Segundo o delegado, a quarteto acusado deixou o local apenas sete
minutos depois.
O carro foi encontrado em Nossa Senhora do Ó, no município de
Ipojuca, no Grande Recife. Foi descoberto, ainda através do GPS, que
chegaram ao município por volta das 6h, quando teriam lavado a Hylux
antes de abandoná-la. No mesmo dia, segundo a polícia, Neto, Nando e
Antônio fugiram para Maceió, a capital de Alagoas. Naldinho voltou a
Palmares, mas também fugiu no dia 2.
PRISÕES - A prisão de Naldinho já havia sido
decretada no dia 12 de julho, mas não foi cumprida. Poucos dias depois,
segundo a polícia, ele se encontrou com Neto e Nando e, no dia 17, os
dois se entregaram. No dia seguinte, Naldinho também acabou se
entregando, afirmando que dirigiu o carro da vítima, mas não sabia que
havia um corpo dentro, só descobrindo o fato ao chegar em Barreiros.
A prisão preventiva dos três e de Antônio só foi decretada nessa
terça (21) e eles foram presos na quarta-feira (22). Antônio também foi
preso, mas usou o álibi de que, no dia do assassinato, estava
trabalhando em Alagoas. Segundo a polícia, ele não estava no local do
crime, mas foi o mentor de tudo e chegou a pagar os R$ 5 mil prometidos a
cada um dos outros acusados.
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