Convocado
para depor na próxima quarta-feira na CPI do Cachoeira, o ex-diretor da
estatal paulista Dersa, Paulo Vieira de Souza, avisou a tucanos que
dirá à comissão que os seus atos à frente da empresa eram de
conhecimento do ex-governador e hoje candidato à Prefeitura de São Paulo
José Serra (PSDB). Paulo
Preto, como é conhecido, foi convocado pela comissão para esclarecer
suspeitas de superfaturamento na obra de ampliação da marginal Tietê,
uma das principais vias da capital paulista. A
ampliação da marginal era responsabilidade de consórcio liderado pela
construtora Delta -empresa da qual o empresário Carlinhos Cachoeira é
sócio oculto, de acordo com a Polícia Federal. A obra foi contratada na gestão de Serra (2006-2010).
O
engenheiro antecipou a interlocutores a disposição de afirmar que Serra
era sua 'bússola' na Dersa e que, para comprovar, dispõe de documentos
assinados por ele.
Paulo
Preto estaria também disposto a admitir que se valeu do trânsito entre
empresários para ajudar a arrecadar, de forma legal, recursos para a
campanha de Serra à Presidência, em 2010.
por magno martins
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