O papel da oposição
Existem dois tipos de oposição: a
que faz um papel fiscalizador e contribui com a democracia e a que só diz
bravatas. Infelizmente, em Angelim, não existe nem uma e nem outra, pois a
oposição abdicou seu papel delegado pelo povo nas últimas eleições para
prefeito. Poucas vezes vimos alguma ação efetiva da oposição para o
engrandecimento do nosso município. Sua última ação foi um desastre total.
Apesar da boa ideia de se criar a ficha limpa, em nosso município, para os
cargos comissionados, o que se viu, infelizmente, foi a condução dessa ideia de
forma atabalhoada, sem uma comunicação direta com quem interessava no caso o
povo e acabou pagando um alto preço por essa falta de comunicação. A atual
administração vendeu a ideia de que esse projeto era para impedir o atual
prefeito de candidatar-se à reeleição, e acabou conseguindo seu intento.
É preciso que os líderes
oposicionistas deixem de lado as vaidades pessoais e procurem trabalhar
articulados para que não aconteça esse tipo de episódio, em que só causa
desgaste e contribui para demonstrar que a oposição não tem credibilidade para
conseguir as devidas assinaturas ou não fizeram o trabalho que deveriam ter
feito. Mais do que nunca é preciso equilíbrio e bom senso na elaboração desse
tipo de proposta; evitando, assim, desgastes desnecessários e que podiam ser
evitados se houvesse uma melhor assessoria na elaboração de tais propostas.
Sabemos o quanto é difícil fazer oposição em cidade dependente,
economicamente, como Angelim; onde o adesismo ao governo é tentador e quase
incontrolável para a maioria das pessoas. Parece que o discurso já não surte o
mesmo efeito como no passado, mas isso é fruto da despolitização do povo
executado ao longo do tempo pela Direita e que a Esquerda acabou caindo nessa
armadilha. Parece-nos que a saída seria a ação prática, isto é, a população tem
que sentir que realmente há oposição na cidade, vendo isso nas ações dos líderes
e não com discurso para um plenário vazio de uma Câmara de Vereadores. As
pessoas têm que sentir que as coisas estão acontecendo. A oposição pode e deve
tribunalizar suas ações, usar os tribunais em defesa do povo e fazer valer o
cumprimento das leis, como por exemplo, o pagamento do salário mínimo em nosso
município. Mas porque que será que a oposição não faz isso? Com a palavra os líderes
oposicionistas.
Texto escrito pelo colaborador do blog: Professor José Fernando da Silva, Graduado em História pela UPE: Garanhuns-PE. Este texto foi revisado pela Professora Maria Cicera da Silva, Especialista em Lingua Portuguesa pela UPU: Garanhuns. Acompanhe todas as sexta feiras um ártigo do colaborador.
Texto escrito pelo colaborador do blog: Professor José Fernando da Silva, Graduado em História pela UPE: Garanhuns-PE. Este texto foi revisado pela Professora Maria Cicera da Silva, Especialista em Lingua Portuguesa pela UPU: Garanhuns. Acompanhe todas as sexta feiras um ártigo do colaborador.
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