A NOSSA GRANDE IMPRENSA NÃO TEM JEITO NÃO!
Nos últimos dias, o grande alimentador
das matérias jornalísticas é o senador Demóstenes Torres. Ele, na
condição de réu, passou a ter acesso às peças do inquérito Monte Carlo
e, agora, vem vazando as informações que interessam a ele e a Cachoeira
serem veiculadas pela imprensa amiga, do jeito que é conveniente a esta
veicular. Todo circo montado pela Globo em torno dos telefonemas de
Protógenes, Agnello e em torno da Delta, visam unicamente a tirar Cachoeira,
Demóstenes e Perillo do centro das discussões e chantagear os
integrantes da CPI. Como na Itália, antes da operação Mãos Limpas, a
imprensa brasileira tornou-se hoje um monstrengo em que o partidarismo
político casou-se com a criminalidade. Ajudou a sepultar a Operação
Satiagraha e a operação Castelo de Areia; fez de conta que não viu o
livro Privataria tucana e, agora, quer sepultar a Operação Monte Carlo.
Assim, protege os seus aliados políticos e seus aliados criminosos, que,
são ao mesmo tempo suas fontes e seus patrocinadores. A revista Veja não fez cortina de fumaça só contra a CPI do Cachoeira.Fez a mesma coisa para defender os juros extorsivos dos bancos privados. A revista começa fazendo cortina de fumaça dizendo "a estratégia dos
bancos públicos é louvável" (também se entrasse de sola dizendo-se
contra, desagradaria seus próprios leitores de classe média), para em
seguida repetir a mesma ladainha do lobby pela agiotagem dos banqueiros
privados, que foram ao Palácio do Planalto dizer que, para baixar os
juros, precisam mamar nas tetas do governo.
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