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segunda-feira, 30 de abril de 2012

MAIS UMA DA "NOSSA GRANDE IMPRENSA"

Bomba no DF: vice armava para derrubar governador

A crise política deflagrada pela Operação Monte Carlo pode ganhar contornos incontroláveis no Distrito Federal. Um dos trechos do inquérito vazado, aponta que o vice-governador Tadeu Filipelli, do PMDB, conspirava para derrubar o governador Agnelo Queiroz, do PT.
Trata-se do resumo de uma conversa entre o espião Idalberto Matias, o Dadá, e o policial Marcelão, que é também dono de uma agência de publicidade no Distrito Federal, a Plá. Nela, ambos comentam que o jornalista Mino Pedrosa, ex-assessor de Carlos Cachoeira, teria um contrato de R$ 100 mil mensais, que seriam pagos por Filipelli. Ambos comentam ainda que outro jornalista, chamado Edson Sombra, seria também remunerado pelo vice-governador. Há ainda uma anotação sobre um apartamento que teria sido dado por Cachoeira a Mino Pedrosa em Brasília. Além disso, Mino teria uma cunhada empregada no gabinete de Demóstenes Torres (sem partido/GO). Nos últimos meses, o governador Agnelo Queiroz recebeu ataques em série. Denúncias, que antes eram publicadas em blogs de jornalistas do DF, como Edson Sombra e Mino Pedrosa, depois eram amplificadas em veículos de grande circulação nacional, como Veja e Época. O jornalista do Globo Merval Pereira,  há cerca de duas semanas, por exemplo,  afirmou que o governador de Brasília, Agnelo Queiróz, tinha mais evidências de relações suspeitas com Carlinhos Cachoeira do que o governador de Goiás, Marconi Perillo.por conta desse dialogo: que é ideal você dar um presente pro cara. A nomeação só vai sair na terça-feira no Diário Oficial.”. Conversaram sobre nomeação de um aliado da quadrilha na direção do Serviço de Limpeza Urbana de Brasília (SLU). Os criminosos citaram dois nomes: Marcelão, que seria o ex-assessor da casa militar do GDF, Marcello Lopes, e Claudio Monteiro, chefe de gabinete de Agnelo Queiroz.  Claudio Monteiro foi  o responsável pela indicação do nome de João Monteiro na direção do SLU. A PF não comprovou se o chefe de gabinete do GDF recebeu o dinheiro. A apuração da polícia indica que a quadrilha esperava que João Monteiro facilitasse negócios da Delta na coleta de lixo do DF, mas o único contrato fora firmado na gestão anterior à de Agnelo. Foi a isso que Merval se referiu como sendo mais grave do que o envolvimento de Marconi Perillo com Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha.Enquanto isso Na semana passada, chegou a ser manchete principal de primeira página da Folha de São Paulo o fato de que a quadrilha tentou entregar uma caixa de dinheiro no palácio do governo de Goiás. Segundo a Polícia Federal, o governador tucano mandava recados para o bicheiro por meio de Demóstenes Torres.
Fontes: Site BR 247 e Blog da Cidadania

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