De acordo com o delegado Wesley Fernandes Oliveira, da 2ª Delegacia
de Garanhuns, responsável pelo inquérito que apura a morte e o
esquartejamento de duas mulheres na cidade, os três acusados, Bruna
Cristina de Oliveira da Silva, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira e
Isabel Cristina Pires da Silveira, podem estar envolvidos em muitos
outros crimes. "Isabel disse que eles já teriam matado pelo menos sete
pessoas. Mas o casal não confirmou. Eles alegam que matam seguindo um
ritual. Estamos investigando".
Úteros malditos - O trio afirma participar
de uma seita chamada Cartel , anti-semitista e que combatia a
procriação, por isso premeditava assassinar mulheres que tinham “úteros
maltidos" por terem gerado mais de um filho. O primeiro crime cometido
por eles teria sido contra uma moradora de rua identificada como
Jéssica Camila. Ela teria sido tirada das ruas pelos suspeitos quando
pedia esmolas em um canal em Boa Viagem, no Recife.
Com uma filha de dois anos, foi levada para a casa da família, no bairro de Rio Doce, Olinda, onde foi assassinada dois meses depois. O crime aconteceu em julho de 2008. Jéssica também teve o corpo enterrado no quintal da casa e depois teve os ossos removidos para um terreno baldio, quando o trio se mudou para a Paraíba. Desde então, uma das suspeitas, Bruna, passou a usar a identidade da falecida. A polícia acredita que a criança de cinco anos que morava com a família e participava dos rituais seria filha de Jéssica. De acordo com os três envolvidos, além de matar, esquartejar e enterrar as vítimas, eles comiam a carne dos corpos e faziam com que a garotinha também se alimentasse dos restos humanos praticando canibalismo.
Com uma filha de dois anos, foi levada para a casa da família, no bairro de Rio Doce, Olinda, onde foi assassinada dois meses depois. O crime aconteceu em julho de 2008. Jéssica também teve o corpo enterrado no quintal da casa e depois teve os ossos removidos para um terreno baldio, quando o trio se mudou para a Paraíba. Desde então, uma das suspeitas, Bruna, passou a usar a identidade da falecida. A polícia acredita que a criança de cinco anos que morava com a família e participava dos rituais seria filha de Jéssica. De acordo com os três envolvidos, além de matar, esquartejar e enterrar as vítimas, eles comiam a carne dos corpos e faziam com que a garotinha também se alimentasse dos restos humanos praticando canibalismo.
Jorge contou ao delegado que, após a morte da mãe da criança,
comemorou: “O harém acabou e ganhei uma nova filha”, disse, referindo-se
à criança, que era usada para atrair as vítimas que se candidatavam à
vaga de babá. Agora, a menina que possui duas certidões de nascimento
com nomes e parentescos diferentes, está sob os cuidados do Conselho
Tutelar de Garanhuns. A polícia já localizou uma tia de Jéssica em
Igarassu.
Divindade - Ainda de acordo com o suspeito, para a
seita, a criança é tida como uma entidade por sua pureza e inocência.
Ele acrescentou que o trio seria apenas uma célula da seita que reúne
centenas de pessoas ao redor do mundo. Também contou que os crimes eram
praticados apenas por ele e Bruna, porque Isabel seria muito nervosa e
atrapalhava os rituais de purificação, acrescentando que as mulheres
foram mortas com uma faca de cozinha que já está em poder da polícia.
Os assassinatos em série começaram a ser desvendados ontem, depois
que a polícia encontrou os corpos de Giselly Helena da Silva, de 31
anos, e Alexandra Falcão da Silva, de 20. Na casa onde moravam os
suspeitos e onde foram localizados os cadáveres esquartejados e
enterrados no quintal, também foram encontrados um livro e um caderno
onde os assassinos praticamente fazem uma confissão escrita de próprio
punho.
A polícia do Rio Grande do Norte investiga a participação dos suspeitos na morte de mais uma mulher naquele estado.
Publicado no Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário