O
Município de Angelim, situado no Agreste Meridional, como a maioria dos
Municípios Brasileiros e de Pernambuco, mostram que os seus recursos
financeiros não estão sendo bem geridos pela administração pública. O Índice
Firjan de Gestão Fiscal, uns dos mais importantes do Brasil, mostra a posição
constrangedora da cidade com índice de 0,2673 pontos e entre os 179 Municípios de
Pernambuco avaliados ficou na 14ª posição da Região Agreste Meridional e 134ª
de Pernambuco, mesmo Levando em consideração que no Brasil apenas 34,6% dos municípios
foram aprovados, no Nordeste apenas 10,2% e em Pernambuco apenas 8,4%. Índice
com intervalo de 0 à 1. Angelim,
como a grande maioria dos Municípios brasileiros, não vem mostrando competência da sua equipe de gestão em manter
o município com altos investimentos em obras e serviços públicos com qualidade,
planejamento e organização, como mais escolas, postos e profissionais de saúde,
segurança, educação, infraestrutura, ação social, manutenção e controle urbano.
A Firjan criou um Índice de
Gestão Fiscal que mede cinco itens: capacidade que o município tem de
gerar receita (arrecadação); gastos com pessoal; capacidade de fazer
investimentos; custo da dívida (o peso do pagamento de juros e
amortizações); e uso de restos a pagar (a capacidade de pagar dívidas do
ano anterior). Esse índice foi medido de 2006 a 2010, em 5.266
municípios (há 297 que não entregaram dados fiscais ao Tesouro, e, por
isso, não entraram na pesquisa) — e um dos principais resultados foi a
má administração municipal no item geração de receita. Nos 4.372 (83%)
municípios que não geravam nem 20% das receitas, moravam 35,2% da
população. São
municípios que não se sustentam. Se fossem uma empresa, seriam como uma
filial falida de uma matriz. Só 83 prefeituras, 1,6% do total,
conseguem pagar a folha de pessoal com dinheiro próprio. As outras 98,4%
precisam de transferências da União e dos estados, afirma Guilherme
Mercês, gerente de Estudos Econômicos da Firjan.
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