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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Exército e FAB têm cerca de 90% do efetivo vacinado contra covid

Do UOL, em Brasília


Não há ordens nem obrigatoriedade da vacina contra covid na Forças Armadas do país, mas a ampla maioria dos militares da ativa — assim como a maior parte da população brasileira — optou por se imunizar contra a doença, que matou mais de 620 mil pessoas no Brasil.

No Exército, um levantamento feito no início de dezembro de 2021 apontou que 90% dos 213 mil militares haviam tomado a primeira dose da vacina. Além disso, os números obtidos pela coluna mostram que 65% do efetivo já estava imunizado com as duas doses. E 0,2% recebeu a vacina dose única.

O levantamento mostrou ainda que 2% dos militares haviam tomado a terceira dose ou a dose de reforço.

Na FAB (Força Aérea Brasileira), até o dia 29 de dezembro de 2021, 93% dos cerca de 66 mil militares estavam imunizados ao menos com uma dose das vacinas disponibilizadas contra a doença. Os dados apontam ainda que 65% do efetivo total estava imunizado com as duas doses ou dose única.

Petrobras sobe preço da gasolina e do diesel a partir de hoje






Desalmado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou nesta quarta-feira (12/01) o primeiro aumento nos preços dos combustíveis deste ano de 2022. A partir de hoje, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias passou de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro enquanto o valor do diesel subiu de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro.

Evidentemente que os preços para os consumidores nas bombas dos postos de combustíveis continuam pornográficos. Em algumas praças, por exemplo, o litro da gasolina comum é vendido a R$ 7 enquanto o da gasolina premium [alta octanagem] é vendido por até R$ 10.

No ano de 2021, Bolsonaro deixou a Petrobras –que é uma empresa estatal– arrancar o couro dos consumidores de combustíveis, apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores do mundo. O etanol ficou 62,23% mais caro, a gasolina subiu 47,49% e o óleo diesel teve alta de 46,04%. Um horror.

Após o golpe em Dilma Rousseff (PT), em 2016, a Petrobras adotou o preço de paridade de importação (PPI) nos derivados de petróleo. Isto significa que os combustíveis sofrem a variação do dólar e sofre impacto da cotação internacional do produto. Ou seja, o preço da gasolina, diesel, gás de cozinha, dentre outros, são dolarizados. As pessoas pagam em moeda americana, embora recebam no país salário em real.

Jair Bolsonaro tende autorizar mais aumentos como este de hoje até o primeiro semestre, quando, por pressão das urnas, deverá afrouxar nos aumentos. Após o processo eleitoral, no entanto, independente dele vencer ou não, os aumentos nos preços dos combustíveis voltam a assombrar os brasileiros.

Não de trata de bruxaria ou adivinhação, pelo contrário, apenas o modus operandi dos governos de cepa neoliberal –que privilegiam os especuladores aos brasileiros e ao Brasil. É isso.

O PT adianta que Lula, vencendo a eleição, vai revogar a política de preços paritários com o mercado internacional, a picaretagem da PPI.
“Governo dolarizou preço dos combustíveis para enriquecer acionistas da Petrobrás às custas do povo. Real desvalorizado em país estagnado piorou tudo. E presidente do Banco Central diz que inflação foi importada. Não é “independente”. É irresponsável e cara de pau”, disparou a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT.

Velho Chico começa a invadir áreas próximas às suas margens, em Juazeiro

 Do Blog de Magno Martins

Com vazão anunciada de 1.300 m³/s (metros cúbicos por segundo) em Sobradinho, hoje, o Rio São Francisco já começou a tomar corpo, saindo do seu leito habitual, ocupando parte das margens, as chamadas vazantes, mas também ocupando áreas construídas mais próximas da beira.

Imagens captadas, hoje, pelo portal Rede GN, mostram a área de barraca na Ilha do Rodeadouro, principal balneário turístico de Juazeiro-BA, já tomada pelas águas do Velho Chico, que deve ganhar mais corpo ainda a partir desta sexta-feira (14), quando a vazão deve chegar a 1.800 m³/s, conforme relatório da Chesf.

Lula mantém liderança em corrida pelo Planalto, diz Genial/Quaest

© Reuters Ex-presidente Lula participa de evento em São Paulo

SÃO PAULO (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando a corrida para o Palácio do Planalto na eleição de outubro, com grande vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), que segue isolado na segunda posição, mostrou pesquisa do instituto Quaest para a Genial Investimentos.

De acordo com a pesquisa, Lula aparece com 45% das intenções de voto, ante 47% na pesquisa anterior feita em dezembro, ao passo que Bolsonaro soma 23%, ante 25% no levantamento anterior. O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) soma 9%, ante 10%, enquanto Ciro Gomes (PDT) aparece com 5%, ante 7%.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi citado por 3% enquanto a senadora Simone Tebet (MDB-MS) pontuou 1%. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Felipe D'Ávila (Novo) não pontuaram.

A pesquisa mostrou ainda que Lula lidera com folga em todos os cenários de segundo turno. O petista venceria Bolsonaro por 54% a 30%, Moro por 50% a 30%, Ciro por 52% a 21%, Doria por 55% a 15% e Pacheco por 57% a 14%.

Bolsonaro, por sua vez, seria derrotado num eventual segundo turno também por Moro --36% a 30% a favor do ex-juiz-- e por Ciro --39% a 32% para o pedetista.

A pesquisa também indagou sobre a avaliação dos eleitores sobre o governo Bolsonaro. O percentual dos que veem a gestão de forma negativa manteve-se em 50%, ao passo que 25% a veem como regular, ante 26% em dezembro, e 22% têm avaliação positiva, contra 21% na pesquisa anterior.

O instituto Quaest entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 6 e 9 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.