Ex-presidente Lula também afirma que o lavajatismo gosta de difundir que devolveu R$ 500 milhões à Petrobras, mas esconde que fez desaparecer mais de 2 milhões de empregos só na construção civil
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Conjur - O lavajatismo gosta de difundir que devolveu R$ 500 milhões à Petrobras, mas esconde que fez desaparecer mais de 2 milhões de empregos só na construção civil. Ou que desmontou a indústria da infraestrutura, causando prejuízos da ordem de R$ 142 bilhões ao país. Esse é o argumento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista exclusiva à TV ConJur.
Neste terceiro bloco, Lula diz que “essa molecada” do Ministério Público de Curitiba desafiou o Judiciário, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal e quase destrói o país. Entre os resultados do consórcio, diz ele, está a eleição de Jair Bolsonaro, a negação da política e da democracia.
“A verdade demora”, afirma, quase repetindo Fernado Collor de Mello, que dizia ser “o tempo é o senhor da razão”. As revelações do Intercept seriam apenas a primeira fase do que ainda se vai saber sobre os bastidores da “operação”.
Lula discorda de que a “lava jato” seja filha direta da “satiagraha”, construída em seu governo. Para ele, a origem genética da trama que o enredou foi o caso do Banestado, que teve o mesmo protagonista, Alberto Youssef.
Para o ex-presidente, o doleiro de Londrina, vizinha de Maringá, cidade de Sérgio Moro, foi uma espécie de agente infiltrado do ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, que atuou como facilitador do escândalo que envolveu a Petrobras e inúmeros casos que, na vida real, nada tinham a ver com a estatal.
Nos próximos dias, a ConJur apresentará novos trechos do contra-ataque do ex-presidente.
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