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sábado, 8 de fevereiro de 2020

Lula: "lava jato" deu prejuízo de R$ 142 bi e quase destruiu o Brasil

Ex-presidente Lula também afirma que o lavajatismo gosta de difundir que devolveu R$ 500 milhões à Petrobras, mas esconde que fez desaparecer mais de 2 milhões de empregos só na construção civil


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(Foto: 247)

Conjur - O lavajatismo gosta de difundir que devolveu R$ 500 milhões à Petrobras, mas esconde que fez desaparecer mais de 2 milhões de empregos só na construção civil. Ou que desmontou a indústria da infraestrutura, causando prejuízos da ordem de R$ 142 bilhões ao país. Esse é o argumento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista exclusiva à TV ConJur.

Neste terceiro bloco, Lula diz que “essa molecada” do Ministério Público de Curitiba desafiou o Judiciário, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal e quase destrói o país. Entre os resultados do consórcio, diz ele, está a eleição de Jair Bolsonaro, a negação da política e da democracia.

“A verdade demora”, afirma, quase repetindo Fernado Collor de Mello, que dizia ser “o tempo é o senhor da razão”. As revelações do Intercept seriam apenas a primeira fase do que ainda se vai saber sobre os bastidores da “operação”.

Lula discorda de que a “lava jato” seja filha direta da “satiagraha”, construída em seu governo. Para ele, a origem genética da trama que o enredou foi o caso do Banestado, que teve o mesmo protagonista, Alberto Youssef.

Para o ex-presidente, o doleiro de Londrina, vizinha de Maringá, cidade de Sérgio Moro, foi uma espécie de agente infiltrado do ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, que atuou como facilitador do escândalo que envolveu a Petrobras e inúmeros casos que, na vida real, nada tinham a ver com a estatal.

Nos próximos dias, a ConJur apresentará novos trechos do contra-ataque do ex-presidente.  

Clique aqui e leia a íntegra da entrevista.

Paulo Guedes chama funcionário público de ‘parasita’ ao defender reforma administrativa



Do Blog de Esmael

O ministro da Economia, Paulo Guedes, “chutou o pau da barraca” ao abordar a proposta de reforma administrativa do governo Bolsonaro, nesta sexta-feira (7), durante uma palestra na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPGE) no encerramento de um seminário sobre o Pacto Federativo.


Segundo ele, os funcionários públicos já têm como privilégio a estabilidade no emprego e “aposentadoria generosa”. O ministro argumentou que a máquina pública, nas três esferas de governo, não se sustenta financeiramente por questões fiscais e, por isso, a carreira do funcionalismo precisa ser revista.

“O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático”, disparou Guedes.

Em nota, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) disse repudiar as declarações do ministro, afirmando que os auditores exercem “com orgulho e lisura” suas atribuições.

“O assédio institucional que vem sendo praticado pelo Sr. Paulo Guedes em relação aos servidores públicos já ultrapassa os limites legais e merece reação à altura”, diz a Unafisco.

A declaração também gerou reação do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Tipicas de Estado (Fonacate), que pretende acionar a Justiça contra o que considerou assédio moral aos servidores públicos.

“É uma agressão gratuita e desmedida aos 12 milhões de servidores públicos do país. Nós não podemos admitir um nível de insulto tão vil de alguém que deveria zelar pelo funcionalismo público”, disse o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

A Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef) também se manifestou. “Como servidores públicos que são, os defensores prestam um serviço de qualidade a milhões de brasileiros que necessitam de assistência jurídica gratuita”, afirmou a Anadef.

UNE derrota Weintraub e Bolsonaro e sua carteirinha digital fajuta


Orlando Silva (PCdoB-SP) um dos conselheiros políticos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Do Blog de Esmael

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi derrotado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) na guerra das carteirinhas digitais.

Em setembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro e o titular do MEC editaram uma medida provisória (895) criando a carteirinha de estudante digital –a “ID Estudantil”.

“Essa lei de hoje, apesar de ser uma bomba, é muito bem vinda, vem do coração. E vai evitar que certas pessoas, em nossas universidades, promovam o socialismo. Socialismo esse que não deu certo em lugar nenhum do mundo, e devemos nos afastar deles”, discursou na época o presidente.

Uma lei de 2013 prevê que a carteirinha seja emitida por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Até agora, o governo emitiu 285 mil carteirinhas digitais por meio de aplicativo de celular. Elas perderão validade a partir de segunda-feira (17) juntamente com a MP 895.

A UNE e a Ubes contaram com a articulação do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), ex-presidente da UNE nos anos 90, um dos principais conselheiros políticos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Pelo amigo comunista, Maia até pediu a cabeça do ministro da Educação.

A “ID Estudantil” é um documento que permite que estudantes paguem meia entrada em shows, teatro, cinema e outros eventos culturais.

A UNE acusa o MEC de usar o banco de dados dos estudantes para fazer guerra ideológica contra a entidade, promover a escola sem partido e a direita no ambiente escolar.

De acordo com o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão vinculado ao MEC, são 8 milhões de alunos matriculados no ensino superior e 60 milhões na educação básica e fundamental em todo o País.


Depois de quase perder o monopólio da emissão da “ID Estudantil”, a UNE e a Ubes estudam lançar sua carteirinha de estudante digital também por meio de aplicativo no celular.

Quanto à MP 895 de Weintraub e Bolsonaro, que caduca no domingo (16), ela só poderá ser reeditada em 2021.

Dólar sobe e fecha no maior nível desde a criação do Real

(Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
Por Agência Brasil

Em mais um dia marcado por forte volatilidade no mercado financeiro, o dólar subiu e voltou a fechar no maior valor nominal desde a criação do real. O dólar comercial encerrou ontem, vendido a R$ 4,321, com alta de R$ 0,035 (0,82%).
A divisa operou em alta durante toda a sessão, mas estava perto da estabilidade pela manhã, passando a disparar perto das 12h. O dólar acumula alta de 7,67% em 2020. O euro comercial também subiu e fechou o dia em R$ 4,729, alta de 0,53%.
O Banco Central ( BC ) não tomou novas medidas para segurar a cotação. Ontem, a autoridade monetária leiloou US$ 650 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – com vencimento em abril. Na quinta-feira (6), o dólar comercial tinha atingido outro recorde nominal, fechando a R$ 4,286.
A turbulência repetiu-se no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), fechou o dia com queda de 1,23%, aos 113.770 pontos. Esse foi o segundo dia seguido de recuo do indicador, que acumula retração de 1,62% em 2020.
O dólar subiu em nível global, principalmente diante das moedas de países emergentes, depois da divulgação da geração de emprego em janeiro nos Estados Unidos. No mês passado, a maior economia do planeta criou 225 mil vagas de trabalho, número superior à previsão de 158 mil novos postos.
O bom desempenho do mercado de trabalho norte-americano abre espaço para eventuais aumentos de juros pelo Federal Reserve ( FED ), banco central dos Estados Unidos. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
Na China , o receio de que o surto de coronavírus traga impactos para a segunda maior economia do planeta continuou a afetar o mercado financeiro. O confinamento dos habitantes de diversas cidades afetadas pela doença reduz a produção e o consumo da China.
A expectativa de desaceleração da economia chinesa impacta diretamente países como o Brasil , que exporta diversos produtos, principalmente commodities (bens primários com cotação internacional) para o país asiático. Com menos exportações, menos dólares entram no país, pressionando a cotação.
Entre os fatores dom ésticos que têm provocado a valorização do dólar , está a decisão do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.
*Com informações da PBS, emissora pública de televisão norte-americana

Coronavírus: número de mortes sobe para 722 na China

Passageiros infectados são retirados de cruzeiro para tratamento – Kim Kyung-Hoon/Reuters/direitos reservados
Por Estadão Conteúdo
A Comissão Nacional de Saúde da China informou ontem, que o número de casos de coronavírus no país subiu para 31.774 e o total de mortes aumentou para 722. Na atualização anterior, havia 31.161 casos confirmados e 636 óbitos no país asiático.
Em comunicado, o órgão afirmou ainda que há 27.657 casos suspeitos na China e que 2.050 pessoas já foram curadas. O documento informou, também, que há 26 casos da doença confirmados em Hong Kong, com um óbito, dez casos em Macau e 16 em Taiwan.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

O Poder, jornal pelo zap, estreia segunda

A melhor notícia para quem gosta de saber das coisas em primeira mão e na velocidade dos tempos de ferramentas digitais: o jornal O Poder, o primeiro no País transmitido via Whatsapp, dobradinha deste blogueiro com o múltiplo comunicador José Nivaldo Júnior, chega ao seu celular na próxima segunda-feira.

Fiz algumas perguntinhas ao idealista e inquieto José Nivaldo. 
Você vai sumir do face nos próximos dias?
Não. Pelo contrário. Apenas vou ter que dar atenção aos clientes e concentrar o foco no jornal, que será lançado na próxima  segunda-feira, 10.
Inclusive, farei várias postagens sobre ele ao longo do fim de semana.

O que podemos antecipar sobre o jornal do zap? 
É o primeiro jornal do mundo, até aonde sei, concebido e direcionado para o leitor de WhatsApp. Algo novo, diferente, que acredito vai surpreender.
Quem formulou o projeto?
Escrevi meu primeiro artigo no Diário de Pernambuco aos 16 anos. Fui diretor e editor de jornal aos 17. Depois de 15 anos como (também) jornalista, optei pela publicidade. 
Nós últimos anos, tenho atuado como consultor em comunicação. Prestei serviços a grandes grupos, estudei e aprendi muito. Aí, concebi este projeto que agora vai sair do papel.
Qual vai ser o meu papel?
 
Concebi junto com minha equipe o jornal via WatsApp há algum tempo. Apresentei a ideia a alguns clientes potenciais. Muitos avançaram, mas nenhum bancou. Aí, dia desses, encontrei você  no restaurante e mostrei o projeto. Era o momento dele e você topou na hora. Firmamos uma parceria, somando currículos.

E, como bom jornalista, você deu o furo. Segunda-feira, teremos o número zero, 19h, no zap de todos os que "assinarem" até lá. Você será o porta voz dos nossos grandes furos, não tenho a menor dúvida.
E como faz para assinar? Quanto paga?
A assinatura é gratuita. Mas a partir de hoje a plataforma será disponibilizada. Ao longo do fim de semana esperamos cadastrar alguns milhares de assinantes batizados raiz, aqueles que confiaram no projeto sem ver o produto pronto, ainda.
Esses vão morrer sem sair dos nossos corações.
Do Blog de Magno martins

Onyx tenta retomar articulação política do governo Bolsonaro

Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Jorge William / Agência O Globo
O Globo - Por Thais Arbex

Em meio ao esvaziamento da Casa Civil, o ministro Onyx Lorenzoni passou a trabalhar para reconquistar a articulação política do governo Jair Bolsonaro. Segundo aliados, a ideia de Onyx não é retomar o controle do diálogo com parlamentares no varejo, mas consolidar a relação com os principais líderes partidários e com a cúpula do Congresso.
A avaliação de Onyx e sua equipe é de que o general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) não conseguiu assumir de fato o papel de intermediário entre as demandas do Legislativo e o Palácio do Planalto. Por isso, haveria espaço para o titular da Casa Civil mostrar ao presidente que, hoje, ele tem mais trânsito no Congresso do que o colega palaciano.
Embora tenha conseguido se estabilizar no cargo, aliados admitem ainda não haver clareza sobre papel atual de Onyx no governo, após ter perdido na semana passada o comando do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). Para eles, a preocupação do chefe da Casa Civil deve ser a de desenhar uma estratégia para deixar de ser peça decorativa no Planalto.
Nesse cenário, a avaliação é de que a relação estreita com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pode ser um ativo. Alcolumbre, inclusive, teria sido um dos principais articuladores pela sua permanência no governo.
Parte do Congresso, no entanto, vê a movimentação com descrença. Para essa ala, mesmo que o ministro se esforce para mostrar a deputados e senadores que atua com o aval de Bolsonaro, as recentes sinalizações do presidente indicam que seu poder foi minado. Ou seja, nessas condições, Onyx não teria respaldo para as negociações políticas e sua atuação seria inócua.
Parte dos colegas de Esplanada dos Ministérios também vê com descrença a permanência do ministro no governo. O entendimento é o de que, neste momento, não há mais condições de restabelecer a relação do chefe da Casa Civil com Bolsonaro e o restante do governo.
Apesar de ter como uma das principais funções a coordenação ministerial, Onyx, segundo integrantes da Esplanada, não tem conseguido desempenhar esse papel.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Escola, Volver!

Foto: Carolina Antunes/PR
Por Coluna de Carlos Brickmann
A nova escola militar, promessa de Bolsonaro, já existe – mais como sonho, já que sala de aula, que é bom, ainda não há nenhuma. Mas a pedra fundamental foi lançada por Bolsonaro nesta semana, ao lado de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, entidade que deu de presente o projeto. Presente com nosso dinheiro, claro: os impostos que sustentam o sistema S, maior fonte de renda dos sindicatos patronais.  São como o Imposto Sindical, em boa hora eliminado para os sindicatos de trabalhadores - e mantido para os patronais.
Já se sabe algo a respeito do novo tipo de escola: corte de cabelo de rapazes e moças, tipo de calçado. Só falta construir a escola e dar ensino de boa qualidade. Estará de volta o “vovô viu a uva”, da ótima cartilha Caminho Suave, que ajudou na minha alfabetização, ou haverá sistemas diferentes?
O detalhe curioso é o patrocínio do projeto pela Fiesp, que busca ficar próxima de Bolsonaro. Há pouco mais de um ano, Paulo Guedes prometia “enfiar a faca” no sistema S, como fez com o imposto sindical. São quase R$ 20 bilhões por ano. Boa parte é muito bem aplicada: ótimas escolas técnicas, ótimos clubes, ótimos cursos, ótimo trabalho de difusão cultural a baixo custo para os funcionários. Seria lamentável deixar de contar com esse dinheiro.
Mas outra parte dos recursos serve para fazer com que um presidente de sindicato ou associação tenha elevador privativo, viaje de helicóptero de um bairro a outro, faça sua campanha eleitoral. Nós pagamos

Tensão entre Trump e sua principal opositora

Trump esnoba Pelosi, e presidente da Câmara dos EUA rasga discurso.
Foto: Jonathan Ernst/Reuters
Por G1

O presidente americano Donald Trump e a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, protagonizaram dois momentos de pouca — ou nenhuma — cordialidade durante o tradicional discurso de Estado da União, na noite de ontem.
Ao chegar à tribuna para falar diante do Congresso americano, Trump ignorou Pelosi, que havia estendido a mão para cumprimentá-lo. Mas não ficou claro se o presidente americano se recusou a apertar a mão de sua principal opositora, ou se simplesmente não viu o gesto.
A saia-justa ficou estampada no sorriso amarelo da presidente da Câmara dos EUA, que em um primeiro momento não encontrou outra reação se não dar de ombros (veja no vídeo abaixo). Mais tarde, no Twitter, ela provocou o republicano e escreveu: "Os democratas nunca deixarão de estender a mão da amizade para fazer o trabalho pelo povo".
Mas foi ao fim do discurso que Pelosi, a responsável por abrir o inquérito de impeachment contra Trump, deixou ainda mais explícito o seu incômodo com o presidente americano. A democrata se levantou atrás dele e rasgou em várias partes sua cópia do discurso.
Uma fonte afirmou à rede CNN que a atitude não foi planejada, e a um produtor da Fox News, Pelosi se justificou: "Foi a coisa mais cortês que eu poderia fazer considerando as alternativas".

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

‘Pedalada fiscal’ de Guedes e Bolsonaro foi de R$ 55 bilhões em 2019



Do Blog de Esmael

A “pedalada fiscal” de Bolsonaro e Guedes em 2019 foi de, pelo menos, R$ 55 bilhões. A informação é do Valor Econômico que minimizou o fato e chamou de “drible”.

O montante foi de despesas que ficam de fora do limite estabelecido pelo teto de gastos. Parte desse dinheiro continuará gerando despesas neste e nos próximos anos.

O maior volume de gastos fora do limite constitucional foi dos R$ 34,4 bilhões pagos à Petrobras. Fora o debate sobre os gastos, a questão é que Dilma Rousseff foi derrubada por muito menos que isso.

Com informações do Valor.

Porcentagem de trabalhadores informais poderá superar a dos formais

Até o fim da década, porcentagem de trabalhadores informais superará a dos formais.
Carteira de trabalhoCarteira de trabalho | Reprodução
O Globo - Por Ancelmo Gois
Do entregador de pizza ao homem de negócios
Ainda sobre o aumento da informalidade, que alcançou, segundo divulgou o IBGE na sexta, seu maior nível em três anos (41,1% da força de trabalho ocupada), veja este levantamento do economista José Roberto Afonso, craque na arte de fazer contas.
Em dezembro de 2019, do total de trabalhadores ocupados (ou seja, sem contar desempregados), 37,5% eram com carteira, ante 30,5% de informais (empregadores, autônomos, firmas individuais, MEI). Há sete anos, as mesmas proporções eram de 40,8% e 26,9%. “Mantendo a atual tendência, até o fim desta nova década os informais superarão os formais (com carteira), já contando servidores públicos”, disse o economista. Ou seja: cada vez mais, trabalha-se sem estar empregado.

Bolsonaro revolta governadores por culpá-los pelo preço alto dos combustíveis

(Foto: Agência Brasil)

247 - Os governadores estaduais consideraram um ataque institucional as declarações de Bolsonaro culpando-os pelo preço dos combustíveis. 

A coluna Painel da Folha de S.Paulo informa que o governador de São Pualo, João Doria, começou em um grupo de Watsapp a mobilização de governadores. 

Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e do Pará, Hélder Barbalho (MDB), acompanharam a posição do governador paulista. 

Hélder e Dória disseram que o ato de Bolsonaro foi irresponsável. O governador do Rio disse que assinaria qualquer tipo de nota contra as afirmações do chefe do Poder Executivo nacional. 

Dos 27 governadores, 23 assinaram a nota conjunta nesta segunda (3) sugerindo que, em vez do ICMS, Bolsonaro cortasse tributos federais que incidem sobre os combustíveis.

Dino eleva piso salarial dos professores do MA para R$ R$ 6.358,96



Do Blog de Esmael


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou o Twitter nesta segunda-feira (3) para anunciar um novo aumento no piso salarial dos professores que atuam nas escolas do Estado.

Segundo o governador comunista, que é pré-candidato à presidência da República em 2022, o piso salarial dos educadores com jornada de 40 horas semanais no Maranhão deve passar para R$ 6.358,96. Antes, a remuneração era de R$ 5.750.

“Novo piso de remuneração para professores 40h no Maranhão deve passar para R$ 6.358,96. Proposta será enviada hoje para Assembleia Legislativa. Lembro que valor nacional é R$ 2.886,24”, escreveu Dino na rede social.


“Tomei a decisão de repassar 100% dos valores do FUNDEB para a folha de salários, e complementar com recursos próprios do Estado. A essência da aprendizagem reside nos professores. Dessa decisão resulta reajuste de até 17,5% nas menores remunerações (piso)”, completou.

PGR concede parecer favorável a regime semiaberto para Geddel

Foto: Arquivo/Reprodução/Justiça Federal
Por Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer favorável à concessão do regime de prisão semiaberta ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso desde julho de 2017.
Em outubro do ano passado, Geddel foi condenado pela Segunda Turma do STF a 14 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa na ação penal do caso relacionado aos R$ 51 milhões em espécie encontrados pela Polícia Federal (PF) em um apartamento localizado em Salvador.
O parecer da PGR, assinado pela subprocuradora Lindôra Araujo, foi motivado por um pedido da defesa do ex-ministro ao Supremo. Segundo os advogados, Geddel pode passar para o regime semiaberto, no qual o preso é autorizado a sair durante o dia para trabalhar e retorna ao presídio à noite.
Segundo a procuradora, o ex-ministro preenche os requisitos legais e tem direito à progressão de pena. “O réu foi condenado nesta ação penal a 14 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado, bem como ao pagamento de 106 dias-multa. Desse modo, deve cumprir 29 meses e 18 dias para fazer jus ao beneficio pleiteado. Considerando que a prisão preventiva foi implementada em 03/07/2017, o requisito objetivo foi satisfeito. disse Lindôra.
A decisão caberá ao relator do caso, ministro Edson Fachin. 

China: casos de coronavírus sobe para 20.438; mortes aumentam para 425

Foto: crédito/AFP
Por Estadão Conteúdo
A Comissão Nacional de Saúde da China informou ontem que o número de casos de coronavírus no país subiu para 20.438 e o total de mortes aumentou para 425. Na atualização anterior, haviam 17.205 casos confirmados e 361 óbitos no país asiático.
Em comunicado, o órgão afirmou ainda que há 23.214 casos suspeitos na China e que 632 pessoas já foram curadas. O documento informou, também, que há 15 casos da doença confirmados em Hong Kong, 8 em Macau e 10 em Taiwan

Coronavírus: Hong Kong registra 1ª morte

Além do óbito no território semi-autônomo chinês nesta segunda-feira, uma pessoa morreu nas Filipinas no fim de semana. Portanto, chega a 426 os mortos em toda a China. Enquanto, ao redor do mundo, são 427 mortes confirmadas.
Hong Kong registrou a primeira morte por coronavírus Anthony Kwan/Getty Images
Por Redação da Veja
Hong Kong confirmou, nesta segunda-feira, 3 (terça-feira, no horário local), a primeira morte em decorrência do novo coronavírus. Desta forma, chegam a 426 os mortos em toda a China, além de mais de 20 mil casos confirmados da doença.
A vítima no território semi-autônomo é um homem de 39 anos. Esta foi a segunda morte confirmada fora da China continental, já que no fim de semana, as Filipinas registraram o primeiro óbito por conta do coronavírus no país. Desta forma, ao redor do mundo, são 427 mortos confirmadas.
Na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro da epidemia, está a maior parte das mortes: 414, além de mais de 13,5 mil casos. No mundo, 24 países confirmaram ter pessoas infectadas.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

BNDES pagou R$ 935 mil à diretoria em dezembro

Outros R$ 312 mil foram desembolsados a ex-diretores
Gustavo Montezano, presidente do BNDES, recebeu R$ 123 do banco em dezembro
Foto: Ana Branco / Agência O Globo
Época - Coluna de Guilherme Amado
Por Eduardo Barretto

O BNDES pagou R$ 935 mil para sua diretoria em dezembro de 2019.

Gustavo Montezano, presidente da estatal, recebeu R$ 123 mil no mês — R$ 81 mil de salário e R$ 40 mil de 13º.
O valor é ainda maior, se forem acrescentados os pagamentos para ex-diretores em quarentena.
Em dezembro, R$ 312 mil foram desembolsados para ex-integrantes da diretoria.
É que, pela lei da quarentena, eles devem receber salários seis meses após deixar o cargo, para evitar conflito de interesses na iniciativa privada.
Entre eles está Joaquim Levy, que presidiu o banco apenas nos primeiros seis meses no governo Bolsonaro.
(Por Eduardo Barretto)

Inglaterra: autor do ataque esteve recentemente preso

Ataque terrorista 
Foto: AFP/via ISTOÉ
Da ISTOÉ - Por AFP

O autor do ataque com faca de ontme em Londres havia sido condenado por distribuir propaganda terrorista e tinha deixado a prisão recentemente, informaram o jornal The Guardian e a emissora de televisão Sky News.
Segundo a Sky News, o agressor, que foi morto pela polícia, deixou a prisão no mês passado depois de cumprir metade da sentença de três anos pela qual foi condenado por distribuir material da Al Qaeda na internet.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu anunciar nesta segunda-feira “mudanças fundamentais” em relação ao tratamento dos autores de atos terroristas.
O governo conservador já havia anunciado um aperto legislativo após o ataque reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico, que deixou dois mortos no final de novembro na ponte de Londres, no centro da capital britânica.
No ataque deste domingo, três pessoas foram feridas, uma em estado grave, e o agressor foi morto.
De acordo com fontes oficiais, além de utilizar a faca, o terrorista vestia um colete-bomba falso.