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sexta-feira, 15 de junho de 2018

9º BPM, Cariri Cangaço e prefeitura de Angelim homenageiam oficial das Forças Volantes

Por Junior Almeida, publicado no Blog Capoeiras


Na manhã do dia 14 de junho de 2018 dezenas de pessoas estiveram em Angelim, no Agreste Meridional de Pernambuco, para prestar homenagens ao oficial das Forças Volantes, CAPITÃO JOSÉ CAETANO DE MELLO, nascido em Pesqueira, no mesmo Estado, em julho de 1872. A referida cerimônia teve como objetivo resgatar a história de um dos mais valentes oficiais de volantes que combateu o cangaço de Porcinos, Matildes, Augusto Santa Cruz, Antônio Silvino, Sinhô Pereira e por último Lampião.


Numa iniciativa do Instituto Cariri Cangaço do Brasil, através do seu conselheiro, pesquisador Junior Almeida, Polícia Militar de Pernambuco, na pessoa do comandante do 90 BPM, Tenente Coronel Paulo César Gonçalves e Prefeitura Municipal de Angelim, que tem à frente o gestor Douglas Duarte, a cerimônia cívico militar foi realizada no centro da cidade, em frente ao cemitério local. Coronel Iturbison Agostinho dos Santos, ex-comandante geral da corporação, foi quem presidiu a cerimônia.


Um resumo da carreira de Zé Caetano foi lido pelo cerimonial, e o Coronel Iturbison, ao usar da palavra, ressaltou a importância dos antigos volantes, a exemplo, do homenageado, na preservação da lei e da ordem. No interior do campo santo, uma placa com as logomarcas do Governo de Pernambuco, Secretaria de Defesa Social, PMPE, Batalhão Arruda Câmara (90 BPM), Prefeitura de Angelim e Instituto Cariri Cangaço, foi descerrada pelo neto de José Caetano, Humberto Marcos, e pelos representantes das instituições à frente da homenagem.


Ao lado do túmulo do antigo volante, o Grupo de Ações Tática Itinerante – GATI - homenageou José Caetano com salvas de tiros de fuzil. Do lado de fora do cemitério, a banda do 40 Batalhão de Polícia Militar, em Caruaru, executou o Hino Nacional, da PMPE, e dobrados militares, um em cada momento da solenidade.

PSB de Pernambuco reúne vereadores em seminário de formação política em Gravatá


Com a finalidade de promover a formação política, fortalecer as lideranças parlamentares e a integração entre os vereadores socialistas, o PSB de Pernambuco e a Fundação João Mangabeira irão realizar, nos dias 18 e 19 de junho, no Hotel Canariu’s, em Gravatá, o Seminário de Formação Política – Vereador (a) Presente. No evento, serão apresentados painéis acerca da conjuntura nacional, estadual e ações desenvolvidas e os resultados da gestão do PSB no estado de Pernambuco, além da história de 70 anos do partido. O evento também vai tratar as novas ferramentas de comunicação e trazer exemplos exitosos de projetos elaborados por legisladores do PSB.
Todos os vereadores do PSB em Pernambuco estão sendo convidados para a atividade. As principais lideranças do partido também estarão presentes na atividade. “Nosso objetivo é promover a formação política e técnica dos nossos vereadores, a interação entre os nossos parlamentares municipais para troca de experiências e debater temas a respeito da administração do PSB em Pernambuco e novas formas de comunicação”, destaca o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes.

A abertura será feita pelo presidente estadual Sileno Guedes. O dirigente nacional Carlos Siqueira falará em seguida sobre a realidade brasileira e o que o PSB espera do futuro. Às 12h, o governador e vice-presidente nacional Paulo Câmara abordará os desafios e avanços na gestão em Pernambuco.

Na parte da tarde, haverá explanação da vereadora de João Pessoa, Sandra Marrocos, que falará como projetos de lei elaborados por socialistas estão beneficiando a população. Ainda durante a tarde, o coordenador da Escola Miguel Arraes, professor Adriano Sandri, faz uma exposição sobre o Projeto Brasil, documento elaborado pelo PSB e que mostra as diretrizes e princípios para o desenvolvimento nacional. A última palestra do dia 18 será do secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, que mostrará como Pernambuco se manteve em desenvolvimento em período de crise nacional.

No dia 19, a especialista em Marketing Natália Marques e o jornalista Marco Bahe abordam a temática da Comunicação e Política. Em seguida, o jornalista Evaldo Costa fala sobre os 70 anos de história do
PSB. Para participar da atividade, é necessário que o vereador realize a inscrição até o próximo dia 15 de junho, no site do partido, preenchendo dados pessoais e informações acerca do mandato no link (http://www.psbpe.org.br/seminario-de-formacao-para-vereadores-do-psb-de-pernambuco/).

Paulo autoriza construção de ponte em Bodocó

O governador Paulo Câmara autorizou e entregou importantes obras para a mobilidade urbana e o fortalecimento da agricultura familiar local, ontem, durante visita ao município de Bodocó. Na ocasião, Paulo autorizou a execução emergencial das obras de construção da nova ponte sobre o Rio Pequi. O empreendimento contará com um investimento de R$ 4 milhões, beneficiando diretamente cerca de 105 mil pessoas. Outra importante ação foi a entrega de 547 títulos de propriedade para agricultores da Zona Rural do município.

 
“Fizemos questão de vir aqui para continuar ajudando Bodocó, fazendo obras em parceria a partir do FEM, fazendo as parcerias necessárias para melhorar a vida do povo. Eu sei que não foi fácil esse momento que vocês passaram, com essas chuvas que destruíram e criaram tantos transtornos. Nós, de imediato, mandamos nossas equipes para cá, para ajudar. E vamos continuar ajudando. Hoje, dando a ordem de serviço da ponte. São R$ 4 milhões para a gente construir esse equipamento e vocês terem o direito de ir e vir garantido”, afirmou o governador Paulo Câmara.
 
Diante do acidente estrutural provocado pela última cheia do Rio Pequi, o Departamento Estadual de Estrada e Rodagem (DER-PE) optou pela demolição da ponte danificada e sua substituição por uma nova obra. O equipamento será construído conforme as normas e procedimentos atualmente vigentes, em caráter de emergência, visando o restabelecimento da trafegabilidade da Rodovia PE-545, na ligação entre Exú e Ouricuri, principalmente, no sub-trecho entre Bodocó e Ouricuri. A nova ponte sobre o rio Pequi deverá apresentar 45 metros de vão e plataforma de 13 metros de largura, sendo 9 metros de pista e passeios de 2 metros de largura em cada lado, além de guarda-corpos.
 
Visando garantir os direitos fundiários dos agricultores rurais do município, o governador realizou, ainda, a entrega de 547 títulos de domínio, cujo investimento foi de R$ 547 mil. Com os títulos em mãos, as famílias de agricultores têm a segurança jurídica e social como elementos fundamentais para sua liberdade, dignidade e consequente bem-estar social com o resgate de sua cidadania. Além disso, as famílias acessam diversas políticas públicas rurais, que possibilitam o desenvolvimento da produção. Os agricultores Antonio Neto da Silva, João Elias, Fátima Maria da Silva e 
Maria das Graças da Silva receberam os títulos das mãos do governador.
 
“É muito importante quando a gente tem uma terra que é nossa e que ninguém pode tomar. Além do mais, eles terão a oportunidade de acessar o crédito e aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de vida da sua família e da sua própria terra”, destacou o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Wellington Batista.

Os patéticos

POR FERNANDO BRITO · no TIJOLAÇO





No início de 2016, ano do golpe parlamentar-judicial que atirou o Brasil no imponderável, seria louco quem dissesse que chegaríamos às eleições presidenciais de 2018 com a direita reduzida a candidaturas patéticas.

No infeliz ano novo que começava, as pesquisas indicavam – pode parecer incrível a você, hoje – Aécio Neves com o líder das intenções de voto, com 27% das intenções de voto no Datafolha. Fosse Alckmin o candidato tucano, ainda teria um patamar do qual partir, com seus então 14%

Jair Bolsonaro era apenas um pequeno quisto (4%, na pesquisa de dezembro de 2015) e Henrique Meirelles estava a poucos meses de ser apresentado como líder do “dream team” que salvaria o país da recessão.

Hoje, exceto por Bolsonaro, que virou mesmo um tumor, a direita brasileira reduziu-se a candidaturas patéticas.

Henrique Meirelles é uma piada dentro do próprio (P)MDB, apenas um “é o que temos” com dinheiro suficiente para que os deputados do partido não tenham de gastar o fundo partidário com um fiasco, digo, uma candidatura presidencial.

O PSDB, agora sem o seu falecido Aécio, amarga índices de inacreditáveis 5 ou 6% para Alckmin e se vê diante da inimaginável situação de poder perder até mesmo em seu quartel general, São Paulo.

Meirelles e Alckimin vivem a patética situação de não serem defenestrados das candidaturas apenas por absoluta falta de outros que caibam nesse lugar. Dória, o aventureiro que surgia como opção, esfarinhou-se e Temer e a Lava Jato encarregarem-se, no MBD, de moer qualquer sonho de continuidade do infeliz ocupante do Planalto.

Bolsonaro virou seu candidato, apesar do teto da repugnância em que esbarra e o patético da situação agora se agrava com a anunciada tentativa de Geraldo Alckmin em “polarizar” o debate com ele.

Os tucanos verificarão, amargamente, que não há debate possível com o candidato que construíram com seu ódio, porque poucos, entre os dele, se importam com qualquer traço de razão. Bolsonaro cresce em seu próprio silêncio e deixa que seu discurso seja o ódio que tucanos e mídia construíram e constróem.

A polarização que decidirá a eleição está em Curitiba e não dá sinais de se abrandar: na pesquisa que citei, Lula tinha 20% das intenções de voto e hoje, mesmo encarcerado e apresentado ao país como alguém que está inexoravelmente fora da disputa, tem 30%.

O golpe é patético, como patética é a situação de seus promotores.

Levaram o país a um torvelinho que, infelizmente, está muito longe de seu fim.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

CBF traiu acordo com a Conmebol e votou no Marrocos para sediar a Copa de 2026




Do IG:

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) traiu a promessa pública de defender a candidatura tripla de Canadá, Estados Unidos e México como países-sede da Copa do Mundo de 2026 , e registrou voto pela campanha derrotada do Marrocos no congresso da Fifa realizado nesta quarta-feira (13), em Moscou.

Todas as entidades que integram a Conmebol, a Confederação Sul-Americana de Futebol, haviam se comprometido a apoiar os norte-americanos, incluindo a própria CBF . Na hora de votar, no entanto, o presidente da confederação brasileira, coronel Nunes, depositou sua confiança na campanha africana. Acabou não fazendo diferença: o Marrocos foi derrotado, com 65 votos (em sua maioria, de países africanos), enquanto a candidatura vencedora obteve 134. A Federação de Futebol da República Islâmica do Irã votou em branco.

Quebra de acordo pegou mal
Na saída do congresso, o coronel Nunes explicou à reportagem do jornal O Estado de São Paulo que considera “injusto” o Mundial retornar a países que já sediaram a Copa, enquanto o Marrocos nunca teve essa oportunidade. “Era bom que fosse o Marrocos. Nunca teve Copa lá”, afirmou o cartola.

As declarações e, obviamente, o voto do coronel Nunes, surpreenderam os representantes da candidatura tripla de Canadá, Estados Unidos e México. Os americanos, conforme reportou o Estadão , entendem que o gesto do cartola brasileiro foi uma espécie de represália à investigação e julgamento realizados nos Estados Unidos que culminou na prisão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF , e na queda de Marco Polo Del Nero, o antecessor do coronel Nunes no cargo.

De acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, o coronel Nunes imaginou que o voto para o país-sede da Copa de 2026 (que será a primeira a contar com 48 seleções) seria secreto, mas foi surpreendido e tentou num primeiro momento se eximir da culpa pela traição ao acordo com a Conmebol. Os representantes da confederação sul-americana e das delegações da candidatura vencedora, no entanto, não acreditam que se tratou de um engano.

Datamétrica: Lula lidera com 59% dos votos em PE

Força do ex-presidente no estado é ratificada junto a perfis diferentes de eleitores, mas em disputa sem o petista quem ganha é Marina Silva (Rede)

Do Diario de Pernambuco
As intenções de voto espontâneas para presidente sinalizam a força do ex-presidente Lula em Pernambuco. Lula aparece em primeiro lugar, com 41% das intenções de votos, seguido distantemente por Jair Bolsonaro com 9%, Ciro Gomes, com 2%, e os demais com 1% ou menos. Os resultados são da pesquisa Datamétrica, realizada nos dias 8 e 9 de junho.
Nas intenções de voto estimuladas, foram feitos dois exercícios: com Lula e sem Lula. Na simulação com Lula (PT), o ex-presidente aparece com 59%, Jair Bolsonaro (PSL) com 11%, Marina Silva (Rede) com 3%, Ciro Gomes (PDT) com 3%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 2% e o restante com 1% ou menos.

Avaliando os estratos da pesquisa, vê-se que Lula é forte em todos os cortes. Na camada até o ensino fundamental, ele aparece com 68% das intenções. Entre os que têm 60 anos ou mais, ele atinge 74%. 
E, por outro lado, no segmento de menor frequência de intenções de voto, que é de eleitores com até o ensino médio, ainda assim as intenções de voto no ex-presidente são elevadas: 46%. Do ponto de vista da distribuição geográfica, sua força é bem distribuída: 59% das intenções de voto da Região Metropolitana do Recife e 58% dos votos das demais mesorregiões agrupadas.
Na simulação sem a opção de Lula, branco/nulo/ninguém cresce de 16% para 45%.  Marina, dentre os pré-candidatos, é quem mais se beneficia, crescendo de 3% para 15%. Ciro Gomes sobe de 3% para 6%. Os demais crescem 1% ou menos. 
Observada a migração dos votos em Lula na estimulada de primeiro turno, entre o cenário com ele e sem ele, 21% dos que apontaram Lula como opção migraram para Marina Silva e 6% escolheram Ciro Gomes. São os pré-candidatos percebidos hoje como de maior capacidade de substituí-lo. Metade dos eleitores de Lula, exatos 50% dos entrevistados, afirmam que, na falta de opção com Lula, votam branco/nulo/ninguém.

SEGUNDO  TURNO
Nas simulações de segundo turno, os resultados mostram um pré-candidato sem concorrentes, praticamente. Entre o pré-candidato do PT, Lula, e o pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro, Lula aparece com 69% e Bolsonaro com 14%. Na simulação entre Lula e Geraldo Alckmin, o ex-presidente apareceu com 71% o ex-governador de São Paulo com 7%.
O cenário entre Marina Silva e Jair Bolsonaro mostra Marina com 34% e Bolsonaro com 16%. Quando se substitui Bolsonaro por Alckmin nesta simulação, Marina permanece com 34% e Alckmin mostra ainda menos força, 10%. Na possibilidade de Ciro Gomes enfrentar Jair Bolsonaro ou Geraldo Alckmin, os resultados hoje não seriam mais expressivos. No primeiro caso, Ciro Gomes aparece com 22% e Jair Bolsonaro com 16%; entre Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, temos 20% a 12%.
A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais. Foi realizada com 600 pessoas e registrada no TRE-PE sob a numeração PE-02648/2018.

EXPECTATIVA
Hoje, 49% dos pernambucanos acreditam que Lula será eleito presidente nestas eleições, outros 16% acreditam que Bolsonaro vencerá. Os demais pré-candidatos são citados em 1% ou menos dos casos. Esta expectativa de vitória é um indicador curioso. Quando os entrevistados são perguntados se acham que Lula será realmente candidato, 58% disseram que sim e 35% disseram que não. Dos 58% que acreditam na candidatura dele, 67% acham que ele se elegerá. Entre os 35% que acreditam que ele não será candidato, ainda assim, 18% afirmaram que ele será eleito presidente. Dentre esses mesmos 35% que não acreditam na viabilidade da candidatura de Lula, 32% disseram que não sabem quem será eleito presidente.

O eleitor de Lula, ao ser perguntado sobre a intenção de voto para governador, não apresenta até o momento um viés de favorecimento à pré-candidata do PT, Marília Arraes. Na pesquisa publicada ontem pelo Diario, viu-se que Paulo Câmara teria 20%, Marília Arraes 17% e Armando 14%. Demais votos somam 49%. 
Dentre os 59% dos eleitores entrevistados que revelaram intenção de voto a presidente em Lula, os votos para governador se distribuiriam da seguinte forma: 24%, 22% e 16%, para Paulo Câmara, Marília Arraes e Armando Monteiro, respectivamente. Não há, dentre os três, um que seja particularmente preferido do eleitor de Lula neste momento.
“O que parece ser um erro de pesquisa, é na verdade uma contradição real que demonstra que muitos eleitores ainda não internalizaram a possibilidade de Lula não ser candidato. Ele (o eleitor entrevistado) cai em contradição ao reconhecer que é improvável a candidatura do ex-presidente mas, ao mesmo tempo, diz que acredita que ele será eleito”, afirma Analice Amazonas, sócia-diretora da Datamétrica Pesquisa e Consultoria Econômica.

jornalismo (?)

O papa enviou um terço a lula, leio no portal UOL. reproduzo a foto do terço na página do site no facebook.
hoje pela manhã, o perfil no twitter "vatican news", que diz ser ligado à secretaria de imprensa do vaticano, afirma que juan grabois, a pessoa que entregou o terço, o fez por conta própria.
apago imediatamente a foto do dia anterior e me desculpo com os leitores, aguardando mais informações, porque a história parece mal contada.
mas as "agências de checagem" cravam: FAKE NEWS!!! segundo elas, o terço não foi enviado pelo papa e o emissário juan grabois sequer é consultor do papa francisco. 
as agências apontam o dedo para vários sites alternativos que reproduziram a suposta notícia falsa, citando textualmente o Diário do Centro do Mundo, aRevista Fórum e o Brasil 247.
vejam bem: a "fonte" da checagem não foi o próprio vaticano ou alguma fonte ligada ao papa. os checadores não fizeram o básico do jornalismo: ouvir a fonte da notícia.
se limitaram a copiar o tweet do tal vatican news para carimbar como propagadores de notícia falsa estes três sites. e não citaram em nenhum momento o portal UOL, um dos primeiros em dar a notícia.
pois bem: o vatican news acaba de dar o desmentido do desmentido, dizendo que o papa francisco abençoou o tal terço e que grabois é, sim, consultor do papa.
detalhe: o papa já enviou terços a outras pessoas presas. milagro sala, presa por macri na argentina, ganhou um. jorge glas, o vice-presidente do equador, também ganhou. quer dizer, não é nenhuma insanidade afirmar que o terço de lula foi enviado pelo papa.
que espécie de checagem é essa? que jornalismo é esse?

Duque declara apoio a Sílvio Costa para o Senado


Um dos principais defensores da pré-candidatura da petista Marília Arraes ao governo do Estado, o prefeito de Serra Talhada – maior cidade do Sertão do Pajeú –, Luciano Duque (PT), declarou, hoje, apoio à pré-candidatura do deputado federal Sílvio Costa (Avante) ao Senado nas eleições de outubro. O prefeito e o vice-líder da oposição ao governo Temer, na Câmara, estiveram reunidos na tarde desta terça na cidade onde nasceu Lampião, a 415 Km do Recife.

Prefeito reeleito da “Capital do Xaxado”, com a gestão destacada pela modernização da máquina administrativa, políticas sociais e o desenvolvimento econômico da cidade, Luciano Duque ressaltou que a decisão de apoiar Sílvio Costa ao Senado é um reconhecimento à atuação do deputado contra o impeachment da presidente Dilma e por sua lealdade ao ex-presidente Lula. “O deputado Sílvio Costa foi um guerreiro, é destemido e não muda de lado. Está preparado para defender Pernambuco no Senado”, assinalou o prefeito.
O vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Sílvio Costa, tem defendido a candidatura própria do PT ao governo do Estado, considera que a pré-candidatura de Marília Arraes contribui para o processo democrático e fortalece a possibilidade de mudanças em Pernambuco. O encontro entre o deputado Sílvio Costa e o prefeito Luciano Duque faz parte da agenda de visitas do pré-candidato ao Senado pelo Agreste, Zona da Mata e Sertão.

Esperança, a chicória do debate eleitoral

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

O pessimismo com a economia voltou a crescer, o governo ficou ainda mais impopular e nunca houve tanta gente disposta a anular o voto. A nova rodada do Datafolha fotografou um país em desalento. É neste clima de mal-estar que os brasileiros vão escolher seu candidato a presidente.

O diretor do instituto de pesquisas, Mauro Paulino, descreve o sentimento nacional com palavras como letargia e torpor. Ele diz que o eleitor anda com medo: de sair à rua, de ficar desempregado, de não conseguir atendimento nos hospitais. “O brasileiro está atravessando uma fase de muita insegurança”, resume.
Uma fase de insegurança e de desencanto com a política, indica a pesquisa divulgada no domingo. Aproximadamente um em cada quatro brasileiros (23%) afirma que pretende votar nulo ou em branco. É quase o triplo dos 8% que diziam o mesmo há quatro anos, em junho de 2014.
Nem a crise de abastecimento foi capaz de quebrar o marasmo eleitoral. Apesar dos transtornos, não houve mudanças nas intenções de voto dos principais candidatos. O principal efeito da paralisação foi cavar ainda mais o poço da impopularidade de Michel Temer, cuja aprovação desceu a míseros 3%.
Nada menos que 92% se recusam a votar num candidato apoiado pelo atual presidente. Isso explica por que até o emedebista Henrique Meirelles passou a atravessar a rua quando vê o ex-chefe na mesma calçada. Nem o ex-ministro da Fazenda está disposto a defender o que Temer chama de “legado”.
Quem ganha com o clima de medo? Por enquanto, o deputado Jair Bolsonaro. O ex-capitão mantém a liderança em todos os cenários sem Lula, com 19% das intenções de voto. Só fica atrás do candidato “nenhum”, que chega a 34% nas simulações que excluem o ex-presidente.
Apesar dos pesares, o Datafolha mostrou que 45% dos brasileiros acreditam que a vida vai melhorar depois da eleição. Outros 35% acham que tudo ficará igual, e apenas 7% dizem que as coisas vão piorar.
Os números indicam que há uma demanda reprimida por esperança e otimismo. As duas mercadorias andam em falta no debate eleitoral. Parecia mais fácil encontrar chicória na feira durante a greve dos caminhoneiros.

Moro e seus X-9. “Não põe a mão neles, porque são meus”


POR FERNANDO BRITO · no TIJOLAÇO


Daniela Lima e Ricardo Balthazar, na Folha de hoje, oublicam a escandalosa informação de que, por meio de um despacho mantido em sigilo, Sérgio Moro proíbe que órgãos públicos utilizem provas colhidas nos processos da Lava Jato para impor sanções e pedir indenização ao Estado pelos atos de corrupção e pelos sobre preços cobrados pelas empreiteiras cujos dirigentes tenham firmado acordo de delação premiada.

Sim, é isso mesmo que você leu: AGU (Advocacia-Geral da União), a CGU (Controladoria-Geral da União), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o Banco Central, a Receita Federal e o TCU (Tribunal de Contas da União) não podem usar o conteúdo dos processos para multar e obrigar empresas que fraudaram os cofres públicos a devolverem dinheiro aos cofres públicos.

Moro, com essa decisão – e diante da covardia dos tribunais brasileiros – proclama-se juiz universal.

É evidente que os acordos de delação premiada, na esferal criminal, são – embora absurda sua obtenção por coação das “alongadas prisões de Curitiba – da competência de um juiz criminal, mas referem-se à punição do indivíduo, não da empresa. As empresas, porém, seguem respondendo pelos prejuízos que causaram e os acordos que ponham fim a estes contenciosos não são de sua competência legal.

O juiz que não vê problemas em divulgar áudios de uma gravação ilegal da então presidenta da República, príbe não só o uso “das informações da Lava Jato em ações contra colaboradores como submete à sua autorização o prosseguimento de medidas que já tenham sido tomadas contra eles e que tenham entre os seus fundamentos documentos enviados pelos procuradores”.

Isto inclui qualquer – veja bem, qualquer – documento que tenha sido obtido até mesmo fora das delações, dando uma espécie de “anistia” a todo tipo de fraude contratual, sonegação ou evasão fiscal.

Moro e os procuradores da “Força Tarefa” que lhe deram base para esta decisão absurda, dizem que isso é necessário para que não se “desestimule novos colaboradores, prejudicando o combate à corrupção”. Certamente, faz parte deste “estímulo” que as empresas, para não serem pubidas por aqueles crimes, assumam acordos que transfiram a eles o necessário para pagar as indenizações estabelecidas na esfera criminal, em lugar de terem de pagar ao Estado pelo que fizeram.

De quebra, o juiz de Curitiba amplia seu poder para todas as esferas administrativas e judiciais, com uma decisão que, traduzida para o “popular” quer dizer que “quem manda aqui sou eu” e que todos só farão o que o “Mestre” mandar ou, pelo menos, deixar.

Tal como aconteceu com Alberto Youssef, que praticou todas as suas falcatruas estando debaixo de um acordo de delação com Moro pelo caso Banestado, toda a fauna de bandidos empresariais da Lava Jato agora “pertencem” ao juiz de Curitiba, como no jargão policial, os “X-9” pertencem ao “Doutor Delegado”e “deduram” quem ele quiser.

-Não põe a mão neste que ele é meu.

TC de PE emprega parentes de desembargadores


João Valadares - Folha de S.Paulo

Sem necessidade de concurso público e com salário bruto médio de R$ 13,7 mil, a relação de nomeados engloba ainda uma cunhada do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e a neta do presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchôa (PSC).
Os nomes constam no Portal da Transparência do TCE. Na lista, há parentes de pelo menos seis desembargadores. 
O TCE argumenta que não existe legislação específica que regulamente a nomeação de cargos comissionados no tribunal, que são de livre escolha dos conselheiros. Todos os nomeados, diz o órgão, têm nível superior e foram convocados por terem qualificação profissional comprovada.
No gabinete do conselheiro do TCE Dirceu Rodolfo, por exemplo, está lotada, desde dezembro de 2014, Natália Azevedo Paes Barreto Morais. Ela é filha do desembargador Ricardo de Oliveira Paes Barreto.
No gabinete da Presidência do TCE, Zalmara Rodrigues de Oliveira, cunhada do mesmo desembargador, também ganhou um cargo comissionado.
Casada com o irmão do magistrado, foi nomeada em 2011. Paes Barreto tomou posse como desembargador em 2005.
Desde janeiro, o advogado André Gomes Ferreira de Lima, filho do desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho, recebe R$ 12.571 de salário bruto por desempenhar função comissionada no TCE.
Eduardo Porto Carreiro Neves, que é filho do desembargador Frederico Neves, ganhou emprego na Ouvidoria do TCE há cinco anos. 
A mulher e a nora do desembargador Leopoldo Raposo, ex-presidente do TJ, também foram contratadas sob o mesmo regime.
Maria Ismênia Leite Padilha, casada com o magistrado, foi nomeada em 2016. A exemplo de Zalmara Rodrigues, ela exerce o cargo no gabinete da presidência do TCE.
Em novembro de 2010, após denúncia de nepotismo cruzado, Ismênia havia sido exonerada do cargo comissionado que tinha na presidência do TJ pernambucano por determinação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Danielle da Costa Bezerra Raposo, nora de Raposo, está empregada no TCE desde abril de 2016.
Oriundo do Ministério Público de Pernambuco, Waldemir Tavares de Albuquerque Filho tomou posse como desembargador em abril de 2015. Um mês depois, a esposa do magistrado, Marcella Barros de Oliveira Lima Albuquerque, obteve um cargo comissionado no Tribunal de Contas. Ela trabalha no gabinete do conselheiro-substituto Adriano Cisneiros.
No loteamento de cargos no TCE, há também parente de magistrado que já se aposentou. É o caso de Júlio Queiroz Mesquita. Nomeado em 2012, ele é enteado do desembargador aposentado Sílvio Beltrão.
Cecília Figueiredo Wanderley Câmara é cunhada do governador Paulo Câmara, eleito em 2014. Em dezembro do mesmo ano, ela foi nomeada para trabalhar no gabinete do conselheiro João Campos, irmão da sogra de Câmara.
Em 2011, João Campos foi indicado para o cargo de conselheiro do TCE pelo seu primo, o então governador Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo em 2014.
Cecília havia ocupado um cargo no TCE, também no gabinete de João Campos, entre abril de 2011 e julho de 2014. Neste período, Câmara era secretário estadual da Fazenda.
Evalúcia Góes Uchôa, neta do presidente da Assembleia, Guilherme Uchôa, no comando da Casa pela sexta vez consecutiva, foi nomeada em 2013. Aos 26 anos, ela recebeu em maio o valor bruto de R$ 19.783. Evalúcia está lotada no gabinete do conselheiro Ranilson Ramos, ex-deputado estadual.
OUTRO LADO
Por meio de sua assessoria, o Tribunal de Contas de Pernambuco disse que existem 57 pessoas com cargos comissionados e que isso representa apenas 6% do quadro total de 950 servidores. Ressaltou ainda que o TCE-PE é uma das instituições com menor índice de cargos comissionados em todo país.
O desembargador Frederico Neves declarou que não teve qualquer interferência na nomeação do filho. Ricardo Paes Barreto disse que caberia ao TCE se posicionar. A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco, respondendo em nome dos demais magistrados citados, informou que eles não iriam falar sobre o assunto.
O Governo de Pernambuco afirmou que Cecília Câmara “é uma profissional qualificada e tem um currículo que permitiria a ela exercer funções de comando tanto no setor privado quanto no serviço público”.
Disse também que “Cecilia trabalha no TCE desde 2012, com uma breve interrupção em 2014, portanto antes de Paulo Câmara assumir o governo”. 

Guilherme Uchôa não quis se pronunciar.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Sílvio Costa não vai ao lançamento de Armando e diz que será senador sem ele

Do Blog de Inaldo Sampaio


O deputado federal Sílvio Costa (Avante) foi o grande ausente na festa de lançamento da candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao Governo do Estado ocorrido nesta segunda-feira (11), no Recife.

Enquanto a “frente das oposições” fazia o lançamento do senador, o deputado estava dando uma entrevista à Rádio Pajeú de Afogados da Ingazeira após fazer uma visita protocolar ao prefeito José Patriota (PSB).

De lá o parlamentar seguiu para outros municípios da região, tendo recebido o apoio dos ex-prefeitos Romério Guimarães (São José do Egito) e José Lopes Sobrinho (Itapetim).

Sílvio Costa foi “rejeitado” pelo senador Armando Monteiro para ser um dos candidatos ao Senado pela “Frente das Oposições” devido ao seu “lulismo exacerbado”, mas está convicto de que se elegerá sem o apoio dele (Armando). Até a próxima quinta-feira (14), ele permanecerá no Pajeú.

Antes de viajar para o Sertão, o deputado recebeu o apoio do prefeito de Maraial, Marquinhos Moura (PTB). Ele viaja pelo interior auto-intitulando-se “o senador de Lula”.

Brasil é o paraíso dos bancos, mais ricos com a crise

Por Fernando Brito no Blog TIJOLAÇO

O Relatório de Economia Bancária, publicado hoje pelo Banco Central mostra a maravilha que é o verdadeiro milagre brasileiro: os ganhos do sistema financeiro.

O retorno (lucro) sobre o patrimônio líquido passou, de 2016 para 2017, de 11,6% para 13,8%.

É tres a quatro vezes maior que o de países como Suíça (3,2%), Estados Unidos (3,4%), Índia (4,5%), Portugal (4,7%) e Itália (4,7%).

Isso, claro, num cenário de “baixa dos juros” e atrofia do crédito, seja para o consumo, seja a produção, seja para a infraestrutura.

Nada disso foi empecilho para que Itaú e Bradesco, somados, tivessem lucrado – e lucro líquido, após despesas e impostos – nada menos que US$ 12,8 bilhões. Ou, para se ter uma ideia mais palpável: que os dois bancos tenham lucrado R$ 240 por cada um dos 200 milhões de brasileiros.

O “Bolsa Banco” é o grande ralo do dinheiro neste país.

Três Poderes gastaram R$ 2 bilhões com passagens e diárias em 2017




A luxuosa viagem à Ásia do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, com uma comitiva de 11 pessoas gerou críticas entre especialistas em gastos públicos. Em reportagem publicada nesse domingo (10/6), o Metrópoles mostrou que a excursão da equipe custou R$ 279,7 mil, com estadia e passagens aéreas.

Só com hospedagem, a missão gerou gastos de US$ 54.057,89 (aproximadamente R$ 210 mil). Entre os hotéis da lista, havia um de sete estrelas, o Wanda Reign Xangai.

“No momento em que o país vive um deficit fiscal de R$ 159 bilhões, qualquer contenção de gastos é desejável. Cabe às autoridades darem o exemplo aos servidores”, afirma o especialista em gastos públicos Gil Castello Branco, secretário-geral da organização Contas Abertas.

Em 2017, os três Poderes brasileiros gastaram mais de R$ 2 bilhões com bilhetes aéreos, locomoção e diárias. As informações estão no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do Tesouro Nacional, ao qual a Contas Abertas tem acesso. “Esse é um gasto nada desprezível que se forma com pequenas viagens”, diz Castello Branco.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) justificou a expedição. “O périplo por sete países da Ásia (China, Coreia do Sul, Indonésia, Japão, Singapura, Tailândia e Vietnã) visou explorar o enorme potencial inexplorado nas relações do Brasil com a região”, ressaltou o órgão.

Ainda segundo o Itamaraty, a missão “buscou recuperar o tempo perdido, colocando a Ásia no centro da política externa brasileira”. Para executar a tarefa oficial, a equipe ficou acomodada em estabelecimentos de cinco estrelas e no sete estrelas Wanda Reign Xangai, o primeiro da categoria na região. “Os hotéis são compatíveis com o nível de representação de uma visita ministerial”, justificou.

Governo de Pernambuco entrega 208 novas motos à Polícia Militar


O governador Paulo Câmara entrega, na manhã desta terça-feira (12.06), 208 novas motocicletas para reforçar o trabalho de policiamento ostensivo e prevenção da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), nas unidades especializadas Biesp, BPTran e BPRv. Os novos veículos fazem parte de um conjunto de 700 motos que foram adquiridas, pelo Governo do Estado, com o intuito de reforçar a estrutura operacional da PMPE no combate à criminalidade. A solenidade de entrega será realizada a partir das 8h, no Quartel do Derby, área central do Recife. 

No final do mês de abril, outras 165 motos já haviam sido entregues a diversos Batalhões da Região Metropolitana do Recife (RMR). A expectativa é que, já no mês de julho, as demais motocicletas sejam entregues aos policiais pernambucanos. No total, o investimento para aquisição dos novos veículos é de R$ 20,3 milhões, viabilizados por financiamento do BNDES.

Oficial das volantes será homenageado em Angelim

Do Blog de Roberto Almeida

José Caetano de Melo nasceu no distrito de Papagaio em Pesqueira, em julho de 1872. Sentou praça na então Força Pública de Pernambuco, hoje Polícia Militar, em 1893 e durante três décadas em que esteve na corporação foi um dos maiores nomes na luta contra banditismo e o cangaço que assolou o Nordeste no início do século passado. José Caetano trabalhou em dezenas de cidades de Pernambuco e até fora do Estado onde travou luta com célebres bandoleiros das caatingas como o cangaceiro Antônio Silvino, considerado o primeiro rei do cangaço, Sinhô Pereira, esse chefe de Lampião, e com o próprio Virgulino Ferreira e seu bando, além de ter feito tombar nas Terras das Sete Colinas um dos envolvidos na Hecatombe de Garanhuns em 1917.


Depois de aposentado Zé Caetano foi morar em um lugar fora do foco das confusões que ficaram dos muitos combates que travou quando militar, querendo o sossego de sua aposentadoria. Angelim, a 25 quilômetros de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco foi a cidade escolhida pelo célebre oficial volante, onde constitui família e findou seus dias em 1964.


Agora a história desse guerreiro será contada pelo pesquisador Junior Almeida no livro Lampião, o Cangaço e Outros Fatos no Agreste Pernambucano, que terá seu primeiro lançamento em Poço Redondo, Sergipe, município o qual Lampião foi morto com parte do seu bando em 1938. Antes disso, porém, o Capitão José Caetano será homenageado numa cerimônia militar na cidade de Angelim na próximaquinta feira 14 à 9 horas da manhã. Está à frente dessa homenagem a Polícia Militar de Pernambuco, através do 9o BPM que tem no comando o Tenente-Coronel Paulo César Gonçalves, Prefeitura Municipal de Angelim, do prefeito Douglas Duarte, e do Instituto Cariri Cangaço do Brasil, representado pelo seu conselheiro, escritor Junior Almeida.

Disputa para o Senado segue acirrada

Do Diario de Pernambuco
No cenário da candidatura ao Senado na pesquisa Datamétrica: com Jarbas Vasconcelos Na simulação,ele aparece em primeiro lugar, com 23% das intenções, seguido de Mendonça Filho (DEM) com 19% e Humberto Costa (PT) com 17%. Trata-se, desta forma, de um empate técnico, em que não se pode afirmar quais dos dois, dentre os três, seriam efetivamente eleitos, fossem as eleições hoje.

Os demais nomes aparecem bem atrás: José Queiroz (PDT) com 6%, Silvio Costa (Avante) com 5%, André Ferreira (PSC) com 4%, Maurício Rands (PROS) com 2%, Eugênia Lima (PSol), Albanise Pires (PSol) e Antônio Souza (Rede) com 1% cada.

Encontro histórico em Singagura; Trump e Kim

Do Blog de  Magno Martins 

Trump e Kim têm primeiro encontro entre líderes de EUA e Coreia do Norte
Reunião em Singapura busca acordo de paz e desnuclearização da península coreana
O presidente americano, Donald Trump, e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, apertaram as mãos em Singapura às 9h04 desta terça-feira (22h04 de segunda, no horário de Brasília), dando início a um encontro histórico e até há pouco inimaginável, após décadas de tensões provocadas pelas ambições nucleares de Pyongyang.  É a primeira vez que um mandatário dos EUA se reúne com um líder da Coreia do Norte. Em 2009, Bill Clinton, então já fora da Casa Branca, encontrou-se com Kim Jong-il (pai de Jong-un), à época nº 1 do regime.  Quinze anos antes, em 1994, Jimmy Carter, também já longe da Presidência americana, reunira-se com Kim Il-sung, avô de Jong-un. Todas as tentativas americanas de negociação com Pyongyang desde então, no entanto, apesar do clima inicial de esperança, não foram para frente porque os norte-coreanos estavam blefando. 
Minutos após se cumprimentarem no hotel Capella, na ilha de Sentosa, Kim e Trump posaram para fotos e se dirigiram a um salão com seus tradutores. Em breve declaração à imprensa, Trump afirmou esperar que a cúpula fosse "um sucesso" e desse início a "uma excelente relação", ao que Kim assentiu com um sorriso. O ditador norte-coreano então acrescentou: "Foi difícil chegar até aqui. Preconceitos e práticas antigos atuaram como obstáculos, mas nós os superamos e aqui estamos". Após as saudações, os dois permaneceram a portas fechadas com intérpretes por 38 minutos.
O mandatário dos EUA havia sinalizado que adotaria uma postura flexível nesse primeiro contato, o que poderia incluir certa dose de improviso, a fim de ganhar a confiança de seu interlocutor.
A abordagem era considerada temerária por alguns membros de seu estafe, porque poderia se traduzir em concessões indevidas ao norte-coreano —segundo a imprensa americana, os dois lados se encontraram ao menos cinco vezes nas últimas duas semanas para negociar os termos da conversa entre os líderes.
"Bom prelúdio para a paz"
Na saída desse tête-à-tête, Kim afirmou acreditar que o encontro era um "bom prelúdio para a paz". Trump concordou e disse que os dois serão bem-sucedidos. O norte-coreano também disse que muitas pessoas vão imaginar que a cúpula entre os dois parece saída de um filme de ficção científica.
Em seguida, a reunião passou a ser acompanhada por assessores dos dois lados. Ao lado de Trump estavam o chefe de gabinete, John Kelly, o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o assessor de Segurança Nacional, John Bolton.
A comitiva norte-coreana incluía Kim Yong-chol, número 2 do Partido dos Trabalhadores e ex-chefe da agência estatal de espionagem, Ri Yong-ho, ministro das Relações Exteriores, e Ri Su-yong, ex-chanceler e um dos principais diplomatas de Pyongyang.
Antes do começo dos trabalhos em grupo, Trump afirmou que "trabalhando juntos vamos cuidar deste grande dilema [a desnuclearização], vamos solucioná-lo".
Almoço
As delegações interromperam as conversas para almoçar por volta das 11h30 locais (0h30 no Brasil) e a expectativa era que Trump concedesse uma entrevista coletiva às 16h de terça (5h em Brasília).
Segundo o "New York Times", o comunicado a ser divulgado após o fim do encontro deveria ter três seções: uma sobre desnuclearização, a segunda cobrindo garantias de segurança para Pyongyang e a última listando os próximos passos de cada lado.
Um dos primeiros a reagir aos primeiros relatos e imagens do encontro foi o presidente da Coreia do Sul, que esteve com Kim em abril. Ele disse ter passado a noite de segunda para terça em claro.
"Eu, assim como meu povo, espero sinceramente que essa cúpula seja bem-sucedida e conduza a todos, nas Coreias do Sul e do Norte, e nos EUA, na direção de uma nova era de desnuclearização completa e de paz", declarou, em Seul.
Apesar da aproximação diplomática dos últimos meses, que sucedeu a um período de trocas de ameaças e insultos pessoais, persistem muitas dúvidas sobre a cúpula.
Trump, com pouco mais de 500 dias na Casa Branca, tem um dos momentos mais importantes de sua Presidência no cenário internacional, arena em que tem desagradado muitos líderes, inclusive alguns de aliados históricos dos EUA.
No último fim de semana, retirou seu país da declaração final da cúpula do G7 —grupo de sete grandes potências— depois de ficar contrariado com uma fala do premiê canadense, Justin Trudeau.
Em uma série de publicações em uma rede social horas antes do evento em Singapura, Trump indicou que os preparativos para o encontro "iam bem". 
"Em breve, todos saberemos se pode haver ou não um acordo real, diferentemente dos do passado", escreveu.
A reunião em Singapura deve ser apenas o marco inicial de negociações que podem durar meses e até anos para serem finalizadas. Isso se elas forem bem-sucedidas.
Antes da cúpula, Pompeo afirmou que a cúpula estabelecer os parâmetros para o trabalho duro que aconteceria na sequência.
"Estamos preparados para tomar atitudes que vão dar a certeza [à Coreia do Norte] de que a desnuclearização não é algo que vai terminar mal para eles --na verdade, é o oposto."
Ele acrescentou, no entanto, que não houve mudança na postura de Washington sobre a necessidade de o abandono do programa nuclear por Pyongyang ser "completo, verificável e irreversível".
A ditadura norte-coreana, de seu lado, entende que a expressão "desnuclearização da península Coreana" envolve uma retirada de tropas americanas da Coreia do Sul e a redução do "guarda-chuva nuclear" com que Washington protege seus aliados asiáticos, Seul e Tóquio. 
Para os jornalistas do New York Times David E. Sanger, especialista em segurança nacional, e Choe Sang-Hun, que trabalha na Coreia do Sul, Não importa o resultado da reunião, Kim já saiu ganhando.

Nova denúncia contra Temer aterroriza o Planalto

Temer envia emissários ao STF para avaliar clima em relação a nova denúncia
Ideia é convencer magistrados a evitar ações mais drásticas que antecipem o fim do mandato
Mônica Begamo – Folha de S.Paulo

O presidente Michel Temer enviou emissários para conversar com magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal). Eles prospectam o clima no Judiciário em relação à possibilidade da apresentação de uma nova denúncia contra o presidente.
Há um temor real no governo de que a procuradora-geral, Raquel Dodge, apresente denúncia contra Temer. A ideia é convencer magistrados de que ele está quase no fim de sua gestão —e que o melhor seria evitar qualquer iniciativa mais drástica que poderia resultar na antecipação do fim de seu mandato.
Há magistrados que imaginam que a própria Dodge não apresentará a denúncia. Mas, caso ocorra o contrário, a margem de manobra seria pequena: o STF teria que enviá-la para a Câmara dos Deputados, que decide se ação contra o presidente da República pode prosseguir.

Pesquisa: Câmara segue na frente seguido por Marília e Armando

Pesquisa Datamétrica mostra Paulo Câmara com 20%, Marília Arraes com 17% e Armando Monteiro com 14% das intenções de votos
Do Diario de Pernambuco

A pesquisa estimulada de primeiro turno para governador de Pernambuco apresenta um empate técnico entre os três primeiros pré-candidatos, Paulo Câmara, Marília Arraes e Armando Monteiro. O governador, do PSB, vem em primeiro lugar, com 20%, seguido da candidata do PT, com 17%, e do candidato do PTB, com 14%. Os demais pré-candidatos simulados na pesquisa, Júlio Lóssio, Danielle Portela e Coronel Meira, apareceram cada um com 2%, 2% e 1%, respectivamente. É o que mostra a pesquisa Datamétrica sobre as eleições deste ano, realizada entre 8 e 9 de junho.
Em um segundo exercício, especulou-se o cenário em que Marília Arraes não seria candidata. Mantém-se um empate técnico, mais uma vez com Paulo Câmara em primeiro lugar e, neste quadro, com 23% (veja gráficos ao lado). O candidato do PTB aparece em segundo com 19%. Os demais três incluídos permanecem nas posições do outro cenário.
Sobre a migração de votos de Marília: ao suprimir o nome dela na simulação de primeiro turno, metade dos seus eleitores não migra para ninguém, enquanto a outra metade se divide entre Armando Monteiro e Paulo Câmara, com preferência pelo senador. Dos que disseram que votariam nela, 49% responderam que anulariam seu voto, votariam em branco ou não votariam em ninguém. Armando Monteiro beneficia-se com a migração de 20% dos votos dela e Paulo Câmara com 13%.
Na simulação espontânea, em que o respondente não tem acesso aos nomes dos pré-candidatos, todos os três candidatos aparecem com muito menos menção: Paulo Câmara com 12%, Marília Arraes com 8% e Armando Monteiro com 4%. Na sequência, Júlio Lóssio foi lembrado por 2%, Coronel Meira por 1%, Danielle Portela por 1%.
Em cenários de segundo turno, exercitando as possibilidades entre os três principais pré-candidatos, Marília venceria Armando por 29% a 20%, portanto fora da margem de erro - que é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. Marília venceria Paulo com 28% contra 27%, o que constitui um empate técnico. Paulo venceria Armando com 28% contra 24%, novamente configurando empate técnico. 
 

SEGUNDO TURNO
Em eventual segundo turno entre o governador e Armando, a migração do voto de primeiro turno de Marília é maior para o pré-candidato do PTB do que para o pré-candidato do PSB. Em cenário entre Marília e Paulo, o eleitor de Armando beneficia mais Marília do que Paulo: 44% preferem Marília, enquanto 24% preferem Paulo. Na hipótese de sair Paulo, seus votos se distribuem mais em favor de Marília: 31% migrariam para a candidata do PT e 19% para Armando. A frequência de eleitores de Marília que, diante de um cenário de segundo turno sem ela, disseram que não votariam em ninguém, chama a atenção. São 53% de eleitores que de alguma forma não votariam em nenhum dos dois candidatos.

“Estes não são resultados óbvios. Eles mostram que o eleitorado está mergulhado em motivações ideológicas e de insatisfação com a gestão que precisarão ser desvendadas por qualquer um que pretenda fazer prognósticos eleitorais este ano”, diz a sóciadiretora da Datamétrica, Analice Amazonas.
Apesar dos cenários de empate técnico que se repetem ao longo da pesquisa, o pernambucano tem a expectativa de que Paulo será reeleito governador. 26% assim afirmaram, enquanto 12% apostam em Marília e outros 11% em Armando. Chama a atenção o fato de que 47% dos entrevistados preferem não fazer prognósticos.
Dentre os três nomes mais fortes na disputa, o governador hoje é o mais conhecido: 49% consideram conhecê-lo bem, e outros 44% o conhecem de ouvir falar. Natural para um governador em seu quarto ano de mandato.


Armando Monteiro e Marília Arraes têm graus de conhecimento semelhantes, mas com o senador ligeiramente mais conhecido: 23% consideram conhecê-lo bem e 54% de ouvir falar. No caso de Marília, 20% dizem conhecê-la bem e outros 51% de ouvir falar. Marília, dos três, é a única novata em disputas majoritárias e recente na política. Portanto, a que tem mais potencial de crescimento derivado do aumento de conhecimento que ocorrerá na campanha.